Boas!Reproduzo do primeiro artigo. "[...] Ao todo, no entanto, o aumento da sinistralidade não acompanhou percentualmente o crescimento do segmento, bem pelo contrário, pese embora o que tentam afirmar alguns órgão diários mais dados ao escândalo que à verdade. A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), divulgou um aumento de 12,5% nos acidentes em relação a 2016, mas o mercado das scooters terá aumentado mais de 27%, ou seja, na verdade houve uma diminuição percentual. [...]."Subscrevo.Cada vida que se perde, mesmo por conta de um disparate fatal, é uma vida que se perde, mas há que não embarcar em tudo o que se lê. Como já escrevi noutras ocasiões, nestes tempos em que o "jornalismo" se diminuiu colocando-se ao sabor dos humores voláteis redes sociais, há que raciocinar. E denunciar o discurso do medo que faz com que muita gente não se aproxime das motas. E, sobretudo, contra uma espécie de discurso racista (por definição o do quem toma o particular como o todo) que faz dos motociclistas um bando de vândalos.Não precisam de lembrar-nos, nós sabemos que na nossa comunidade há pessoas que não sabem utilizar as motas e as usam para fazer aquilo que não fariam com um carro, desrespeitando tudo e todos, até os companheiros de duas rodas ("'Companeiros', o que é isso?!"). Pela parte que me toca, recuso-me a ser tomado por eles.Indo ao cerne, enoja-me que a cada acidente em que há um motociclista envolvido a notícia seja dada de forma em que à partida o causador do incidente esteja encontrado.Com todo o respeito, sem desvalorizar nem caricaturar o original: "Motorcyclist Lives Matter".Desculpem-me, tinha de escrever isto.