Gostaria de partilhar algo que me aconteceu relacionado com o este assunto.Tenho um computador que de um dia para o outro deixou de reconhecer o disco rígido. (Seagate 7200.11 500GB SATA II)Como trabalho na área faz uns anos, achei estranho este comportamento e descobri que o próprio fabricante incluiu um limite para utilização do disco de X Write e Y Reads.Contactei o fabricante e ele disse que reparava o disco e os dados pela módica quantia de 1800€. Como é obvio, esta resposta deixou ainda mais desconfiado.Lá descobri vários artigos na internet a explicar o que aconteceu, e como resolver.Com um investimento de 3,5€ (num conversor RS232), e as dicas dos sites que descobri, voltei a colocar o disco a funcionar. Básicamente faz-se um reset ao contador de utilização. Não perdi qualquer dado e o disco funciona como sempre funcionou.Eles queriam ver se comprava um disco novo, mas tramei-os.Se souberem de alguém com este problema em discos seagate, eu faço a reparação.
e cobras os 1800 euros ? ou fazes um desconto para o CPM?Tendo em conta o valor dos discosm nem me respondas
Já conhecia a reportagem, e está fabulosa. Mas esta realidade aplica-se a muitas outras coisas, além de lâmpadas, impressoras, ipods e etc...É o consumismo desenfreado, e infelizmente, é muito difícil de lutar contra isto.
O problema não é de lutar contra isso, mas todas as coisas que veem atrás disso... Como diz na reportagem, para preservar o posto de trabalho ou mesmo criar novos, tem de haver consumo, senão os locais estariam vazios e as pessoas só comprariam por avaria, por evolução, etc e nunca por questões impostas por quem as delimita...
Se comprar um equipamento, mas souber que apenas vai durar 3 anos, se calhar pondero comprar aquele com um custo mais acessível, e não o mais evoluído e todo XPTO.
É chocante saber isso! Nos tempos que correm e em que pensamos inúmeras vezes se compramos ou se adiamos a compra por mais algum tempo, é chocante saber que o nosso esforço a reunir dinheiro para comprar algo....tem os dias contados a partir do momento em que adquirimos.
Pela tua descrição tens exactamente o mesmo sentimento que eu tive quando vi a reportagem, fiquei chocado, e senti-me revoltado. Mas é como já disseram, se não fosse desta forma não haviam tantos postos de trabalho... Ou haviam, sei lá.Provavelmente arranjar-se-ia outra forma de criar emprego, inovando, ou tentando chegar a outras populações que não tem acesso a estes bens, ao invés de fazer os que são produzidos durar menos, com o intuito de haver consumo novamente...
Infelizmente esta é uma realidade com a qual eu estou habituado no meu ramo de profissão....Como trabalho numa empresa que dá assistência técnica a electrodomésticos, tenho ao longo dos anos sido confrontado com todo o tipo de situações que poderiam estar relatadas na reportagem.A mais descarada passou-se aqui talvez á cerca de 15 anos quando o grupo BSH do qual fazem parte a Siemens Bosch Balay Ufesa Superser etc.... nos contactou visto que nessa altura a Balay foi adquirida na totalidade pelo grupo e como tal era necessário adaptar os padrões de qualidade da marca espanhola á casa mãe na Alemanha.Pensamos nós.. porreiro os alemães vão finalmente corrigir alguns dos defeitos crónicos da marca Balay... Puro engano.O que eles queriam era que nós quando vendessemos um equipamento novo recebesse-mos o antigo ( se fosse do grupo ) para eles analizarem o que ainda estava em bom estado e tentarem na próxima série fabricar com menos qualidade de modo a que a essa futura geração de equipamentos quando se avariasse fosse de maneira a não merecer reparação porque estava muito deteriorado...todo por igual.Este é um dos motivos porque hoje quase não vale a pena reparar electrodomésticos.Ou porque as peças são muito caras ou então a extensão de danos é tão grande que já não justifica.A juntar a isto... as preocupações ambientais Classe A e A + é que é bom... tudo treta, a diferença entre o custo de aquisição de um equipamento novo e o tempo que leva a amortizar essa diferença no preço da electricidade... vai lá vai.Ainda porque essa classificação energética é atribuida de acordo com o funcionamento dos equipamentos dentro de determinados parametros, que depois não correspondem á realidade. Por isso cá em casa é até cair de... maduro
companheiro Jony, permita-me discordar a 100 % do seu post, você não faz a minima idea do que escreve, não devia questionar a qualidade do grupo lider em electrodomésticos, a BSH é lider no mercado com mais de 24 % de quota de mercado, faço-o porque sei o que estou a dizer, voc~e como técnico devia também saber.cumpr
Sinceramente pouco me importa quem tem razão, uma coisa que sei é que os electrodomésticos/aparelhos electronicos, etc... cada vez duram menos, a qualidade é inferior (apesar da tecnologia ser superior), e que normalmente os arranjos desses mesmo aparelhos, são o custo de quase um novo. Porque será? Os meus pais têm uma maquina de lavar roupa, que agora é pouco usada, vá-se lá saber porquê, que tem 30 anos, SIM, 30 anos. Agora as actuais se durarem 3 a funcionar a 100% é uma sorte.É tudo uma questão de falta de informação!!!