Óleo:
Primeiro vamos a procura do bujão, onde se encontra o filtro metálico da mota, este filtro deve ser limpo a cada duas mudas, não precisa ser substituído, mas convêm ser limpo. (Nas motas que usam filtro substituível, temos que retirar 1 o bujão de drenagem do óleo e só após isto retiramos o filtro com uma chave de filtros).
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Preparamos o roquete,
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E voilá deixamos o óleo escorrer a vontade, na imagem em cima do depósito de apanhar óleo vê-se o respectivo bujão e filtro metálico, ressalva para que devemos tirar a vareta de verificar o óleo para ajudar este a escorrer melhor.
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A seguir, enquanto escorre o óleo do motor vamos mudar o óleo de transmissão.
Os parafusos de drenagem e enchimento do nível do óleo de transmissão encontram-se sempre do lado do sistema de transmissão (variador, embraiagem, Kick para as motas que têm).
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Abrimos os dois com chave apropriada e deixamos escorrer.
Filtros:
Enquanto escorrem estes líquidos lubrificantes, vamos, limpar o filtro de ar do motor e o filtro de ar do sistema de transmissão.
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Retiramos os parafusos da tampa plástica de protecção e devermos ver algo parecido com isto.
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Retiramos a esponja, e guardamos a parte pois vamos lava-la, esta deve ser limpa a cada muda de óleo, pois quando esta demasiado suja, não deixa que o caudal de ar aspirado para dentro da transmissão seja o ideal e suficiente, levando a sobreaquecimentos do conjunto, comprometendo a durabilidade de Roletes, Variador, Correia, Embraiagem.
Mais calor é sinal de maior desgaste.
Em cima retiramos o a tampa do filtro de ar do motor e retiramos o mesmo, no meu caso como se trata de KN, vou leva-lo para lavar o dito cujo.
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Junto as peças que preciso lavar a parte, Filtro ar lavável (KN), Bujão e filtro de óleo, e filtro de ar da Transmissão que é de esponja.
Tanto o filtro KN e Filtro de ar da Transmissão lavo com líquido da loiça, o KN deixo-o mesmo 1 Hora dentro de um alguidar de molho em agua morna, com líquido da loiça e com a superfície que recebe 1 o ar virada para baixo.
Aqui temos o KN no seu banho de beleza.
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O filtro de óleo, com a rede metálica em alumínio, passo-o por ar comprimido, ou passo-o por água bem quente na torneira, mas com o filtro virado ao contrário do que estava montado.
Passa-mos tudo bem por água e deixamos a secar bem.
Vela:
Voltamos a mota e vamos mudar a vela.
Normalmente o acesso as velas esta facilitado por tampas laterais que podem ser facilmente removíveis para fazer este tipo de manutenção.
Na GTS a vela esta do lado esquerdo.
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Do lado direito temos acesso a Bobine de Ignição, Ou Bobine Alta
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A minha intenção era mudar vela, cachimbo e cabo de vela, porem alguns modelos trazem o cabo da vela soldado dentro da Bobine de ignição, é o caso da GTS.
O fabricante acha que o tempo de vida útil do cabo de vela é igual ao da bobine, assim quando se substitui, substitui se os dois elementos.
Vamos então tirar a vela, roquete, veio de roquete de acrescento e chave de velas.
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Retiramos a vela.
Aqui esta ela.
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Branquinha não? É sinal de mistura pobre, muito ar e pouca gasolina, tempos de crise, lol
Pegamos na vela nova, uma Denso Iridium, que dura mais (espero eu, que dure o dobro das de cobre, porque até nem tenho paciência de andar a mudar velas, lol)
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Na rosca, atenção na rosca vamos meter massa de cobre lubrificante que resiste ate 2000 ºC. Utilizo isto porque como as cabeças são feitas em alumínio as roscas são mais vulneráveis, então meto uma massa lubrificante que me permita enroscar e retirar a vela com alguma facilidade. Aqui esta a massa de cobre.
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Enroscamos a vela 1 com a mão, para a mesma ser correctamente enroscada e não entrar enviesada que possa estragar a rosca. Qualquer sinal de alguma resistência ao inicio a enroscar a vela, é sinal que não esta a ser correctamente enroscada, ou seja esta enviesada, por isso não forcem, tenta-se alinhar bem a vela com o sitio onde esta a ser enroscada, até enroscar com facilidade com a mão, após algumas voltas com a mão a enroscar, ela deverá apresentar um resistência cada vez mais forte ao enroscar. Pegamos na Chave dinometrica, e seleccionámos os Kg que vamos usar no aperto da vela.
Se não souberem o que o fabricante recomenda, 3 kg de força, penso que sejam suficientes, no aperto, nunca se deve apertar demasiado, lembrem-se da rosca!
Sonda Lambda:
Seguidamente vamos dar uma limpeza a sonda lamb(a)da, a mesma não precisa ou não requer manutenção, mas eu tenho o cuidado de a limpar, pelo menos de 40.000 km em 40.000km principalmente quando faço muita cidade.
Procuramos o lugar dela, que estará no colector de escape, aqui esta ela. (Atenção existem motas que não possuem Sonda Lambda)
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Pegamos numa chave-inglesa ou de bocas.
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Aqui esta ela, já desapertada, não deve requerer muita força para a desapertar.
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Depois fazemos uma limpeza com um spray de limpeza de contactos eléctricos.
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Usamos ou spray sobre a zona mais branca que vêem na imagem, essa zona tem uns pequenos orifícios onde passam os gases do escape.
Podemos usar o spray umas 3x com intervalo de 5 minutos em cada aplicação do spray.
Depois da Sonda estar seca voltamos a mete-la no sítio, tendo o cuidado de meter Lubrificante de massa de cobre na rosca.
Depois de filtros secos, metemos o óleo recomendado para o KN, no filtro KN, tendo o cuidado de não meter demasiado, basta passar o spray de óleo para KN, uma vez em cada superfície (anterior e posterior) e deixar passar 30 minutos para as fibras de algodão absorverem bem o óleo.
Agora vamos montar novamente tudo, Filtros, e bujão do óleo. Eu nas rocas do Bujão uso sempre fita teflon, tenho o cuidado de enrolar uma única vez no sentido contrário da rosca para a fita não se soltar quando enroscamos o bujão. Aqui fica uma imagem do bujão com a fita.
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Depois, enfiamos o parafuso de drenagem do óleo de transmissão, apertamos, mas com algum cuidado, não é para destruir a rosca, podemos usar aqui também a chave dinometrica, ou então temos que ter alguma sensibilidade no aperto. Eu não uso a chave já tenho sensibilidade suficiente, para saber quando esta já bem apertado e não em demasia.
Depois e toca a encher com óleo de transmissão, com as características e especificações do fabricante. Para o fazer eu arranjei uma engenhoca, já que o orifício e muito pequeno.
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Metemos só a quantidade que o fabricante determina, se metermos a mais, também não existe um problema grave, pois o que estiver a mais, provavelmente irá sair pelo tubo de respiro da transmissão da mota e vais-vos aparecer uma mancha de óleo na mota, derivado a isso.
Por fim metemos a quantidade de óleo que fabricante recomenda, com as especificações e graduações determinadas pelo fabricante. Metemos só a quantidade determinada pelo fabricante, e mesmo que após meter essa quantidade, verifiquem na vareta que vos parece ainda baixo, não metam mais, e eu explico porque!
Existem motas que o nível de óleo deve ser visto a quente, ora o óleo a quente expande-se e ocupa mais espaço, logo a quente irá dar um nível mais alto de óleo.
E Nunca Ultrapassem o nível máximo, mais vale deixar um bocadinho abaixo do máximo que acima do máximo.
Óleo a mais provoca mais pressão interna no motor, mais pressão interna pode danificar o motor.
Bom divirtam-se e bons trabalhos.
