Viva companheiroCom 11000 kms penso que não terás a máquina há mais de 2 anos.Se tiveres efectuado as revisões dentro dos prazos estipulados e em oficinas da marca, penso que tratando-se de uma peça com validade muito superior ao número de kms que apresentas, estará ainda ao abrigo da garantia.
Viva!Presumo que o "livro técnico", seja o manual de oficina do modelo em causa o qual a Kymco Áustria o disponibiliza para download:https://kymco.at/pub/media/Download/Kymco/WHBAK550.pdfO "chart" da página 2-3 , refere que a Drive Belt ( Correia de transmissão) deve ser trocada a cada 20.000 Km ou 2 anos. - Existe uma referencia a uma "timing belt" da Drive belt ?? que apenas é inspeccionada... não percebi o que a Kymco que dizer com isto !? Na página 13-15, surge as situações que podem desgastar e deteriorar a correia de transmissão... - Tal como uma moto convencional com corrente, a correia exige uma afinação que não é feita a "olhómetro" mas com auxilio a um medidor electrónico de tensões.Parece-me que o grau elevado de sofisticação desta maxi exige alguém com formação técnica actualizada para este modelo em concreto.Um concessionário oficial da Kymco tem de resolver este problema, sobretudo tratando-se da actual "jóia da coroa".
Boas companheiro esta tudo correto o que disseste...100%O problema é que o representante nao deu formação tecnica a nenhum mecânico em nenhum concessionário. E sei o que estou a dizer não são balelas.Nenhum mecânico tem formação por parte do representante da Kymco em Portugal, e quando se trata de uma qualquer 125/300/400 qualquer bom mecânico dá conta do serviço. Agora a joia da coroa como disseste ja são outros quinhentos e ja implica mesmo ter uma formação por diminuta que fosse ou um manual tecnico em português. Por sorte tenho um excelente mecânico e com muita formação, mas la está , e ele próprio o afirmou , falta-nos informação para podermos trabalhar nela . O manual técnico (inglês) não diz tudo.Agora como disseste também, a mota possui a correia do variador(interna que e substituida a cada 20 mil ou 2 anos) e a correia da transmissao (exterior) que apenas refere ser inspeccionada.
Nem sempre encontramos nas nossas oficinas pessoal capaz de lidar com sistemas mais sofisticados, nem sempre por falta de equipamento mas também por falta de formação.... E também por vício cultural.Ainda se vê por aí muitos "profissionais" que apertam a olho em vez de torquimetro porque eles "sabem até onde podem ir"
Só a titulo meramente informativo, enviei email ao representante "MAVICO" e aguardo resposta há 20 dias.E o meu email nem foi a reclamar, foi a solicitar ajuda informativa sobre a questão que expus. Este email foi enviado por mim a pedido de um dos funcionários com quem falei pessoalmente nas instalações no areeiro que me pôs à vontade, embora me tenha respondido logo que a mota não estava em garantia.É muito mau por parte de um importador/representante de uma marca como a Kymco ter este tipo de atitudes.Porque continuo a dizer que a marca não tem culpa do que aqui se passa, e as motas são excelentes, boa qualidade e fiáveis, mas como todas as marcas, podem dar problemas e aí pelos vistos eles não estão cá para ajudar.Só para terminar, já reclamei via livro reclamações electrónico, e aguardo resposta.
Infelizmente não concordo com a afirmação que a marca nada tem a ver com isto. A marca escolhe os representantes e têm o dever de se manter informadas sobre o que eles fazem, porque eles são a imagem da marca no país.Há representantes que desde há muito merecem muitas críticas e as marcas nada fazem.Por isso não compraria uma mota numa marca em que o representante da marca mereça severas críticas ou num local onde o concessionário fosse também muito criticado.
Companheiro, compreendo bem o que dizes, mas se pensarmos bem o nosso mercado para eles, "Tawain", é uma gota no oceano.Depois há a questão de que a "MAVICO" detém uma grande quota no mercado Espanhol e aí sim a KYMCO vende como água no deserto, agora em Espanha não tratam os clientes assim de certeza, o que me deixa deveras "triste" porque continuam a tratar-nos como clientes de 2ª .Aos poucos tenho vindo a saber de coisas que não lembra ao pior dos comerciantes/empresários, mas resta-me informar a quem queira saber e tentar lutar pelos meus direitos.
Boa tarde a todos, alguém por aqui possuidor de uma AK550 ou que já tenha intervencionado (mecânico) alguma?A minha tem 11mil Kms e apresenta um desgaste anormal na correia de transmissão, que era suposto durar mts...mts...mts Kms.Na oficina dizem-me que a mesma tem defeito pois é anormal acontecer, no representante não me dão respostas esclarecedoras, embora o livro técnico da mota na respectiva tabela de manutenções só indica que a dita correia deve ser inspecionada, nunca fala em substituição. Esta mota tem correia de transmissão e correia de variador, esta ultima que como é obvio deverá ser substituída a cada 20mil kms/2 anos.Desde já agradecido e boas curvas.
A assistência e manutenção em Portugal está subordinada à condição e funcionamento do próprio País.Escassez, entropia e as necessidades imediatas sobrepõem-se a estes aspectos secundários.São os clássicos "hand-to-mouth" e "make ends meet" em funcionamento.Scooters e motos são ainda vistas como um bem dispensável, ou um brinquedo irresponsável, mesmo para alguns intervenientes no processo.Em especial, em termos de motos e scooters, mais do alegarmos "falta de profissionalismo", "incompetência", etc, temos de compreender os investimentos e perceber que os salários, stocks, transportes penalizam um País pobre e periférico como o nosso.Penso que a assistência técnica genuína e de topo exige investimentos multi-milionários que jamais compensarão no nosso País. O desenrascanço nunca funcionou e é mais claro que nunca.Quem investiu, em tempos, em equipamentos e instalações típica dos Países ricos tramou-se. Impostos loucos, energia mais cara da Europa, fiscalizações, juros usurários, legislação efervescente, tudo contribui para o estado actual das empresas. Portanto, a receita para sobreviver como comerciante, porque prosperar legalmente é impossível, é manter tudo em banho-maria, usar a conversa para acalmar os proprietários, negar a garantia até ao fim, fugir dos emails e dos problemas e tentar manter uma imagem oficial limpa.Na realidade os clientes não são os proprietários. Os clientes são os bancos. Os bancos têm como objectivo o lucro (claro e é legítimo), os comerciantes têm como objectivo a sobrevivência e os proprietários são o elo mais fraco.Os instrumentos são claros, não nos iludamos. Moralmente (onde é que o Sr. usa a scooter?, com dois anos e já está assim?) e legalmente, o proprietário está na base da cadeia alimentar do comércio. Já tem o "buyers remorse" por ter dado 11k€ por um bocado de plástico que alguns declaram ser feito na China e ainda é mais soterrado pelos problemas desse bocado de plástico. É demolidor mas já sabemos com o que contamos.
Normalmente correias e outros componentes em borracha são componentes de desgaste, e caso não consigas provar que o desgaste prematuro é devido a defeito noutro componente, (por ex. variador ou arrefecimento), será sempre uma questão da atenção ao cliente por parte da marca. Se o importador não se digna sequer a responder, pega nesse mesmo email e reenvia para a Kymco Global: kymcoglobal@gmail.com Pode ser que um relato bem elaborado possa fazer abanar alguma coisa cá pelo burgo e acabar com a inércia do importador. Se mesmo assim não obtiveres reposta, repara a AK e pensa numa alternativa cuja atenção ao cliente seja um verdadeiramente um valor e não apenas um chavão inconsequente. A AK é uma maquina espetacular, mas isso implica alguma sofisticação e complexidade, que aliado á representação aparentemente ineficaz, pode tornar-se uma dor de cabeça...Espero que tudo corra pelo melhorVai dando feedback!