50 mph, conta simples: 75 km/h (50x1.5). Regra geral, falamos em vias fora das localidades.
De qualquer forma, um iniciativa interessante que vai de acordo ao que temos visto a ser testado um pouco por todo o mundo.
Aqui, falamos de países onde a fiscalização rodoviária se faz sentir mais e as coimas doem bastante - é a impressão que tenho.
Não tenho por hábito dizer que por cá seria assim ou assado, o velho discurso de autocomiseração, o do "bom aluno" e de outras coisas que me irritam solenemente... isto para referir que algo assim implicaria mais responsabilidade por parte dos motociclistas. Mais do que aquela que merecemos por parte de outros que partilham a estrada de forma mais... "blindada". Não apenas destes outros (outro traço dessa cultura: são sempre os "outros")... como não sou "tribalista" também mais cabecinha de quem ainda só anda em duas rodas e não percebeu o que é conduzir uma mota - ou ser "motard", para utilizar o termo que recolhe mais agrado por parte da nossa comunidade. Parece, mas não é a mesma coisa.
Passar de quatro rodas para duas não significa diminuir a responsabilidade em 50%.
Isto para dizer que gostaria de ver algo assim por cá e que podemos começar a passar a palavra nesse sentido nos meios que frequentamos. Comecei o anterior parágrafo daquela forma para justificar que acho que os maiores obstáculos que teremos pela frente serão, por um lado, o dado objectivo de que a maioria esmagadora dos que decidem não anda de mota, o outro dado, de natureza subjectiva e mais decisivo, o que justifica não o propor porque "por cá a malta não cumpriria"...
Se não se consegue fazer nada perante o primeiro argumento, depende do gosto livre de cada um, o outro já me merece mais atenção:
"Se deixais de fazer o que seja por causa dos "abusadores", tornais todos os outros reféns de quem não respeita ninguém; se deixais que seja o abuso a ditar as regras... estais aí a fazer o quê?!".