E as motas de 3 rodas como as mp3 com travao de pe? Tb vou ter q tirar a carta se a lei for para a frente? Optei por tirar o curso defensivo de condução de mota pela escola da Honda.
Ando de 125 há pouco mais de 3 anos. Quando comprei a scooter achei que devia ter umas aulas e gastei (investi?) 90 euros em 5 aulas numa escola de condução. Só se aproveitou o facto de aprender a meter mudanças numa mota, que entretanto desaprendi pois tenho uma scooter!Aprendi a andar (curvar) de mota a ver vídeos no youtube!!! Lamento mas muito tem de ser mudado nas escolas de condução para a ideia do ministro ter cabimento...Quanto às estatísticas de acidentes, com números absolutos, também eu posso tirar conclusões rápidas. O ministro esqueceu-se que no ano passado bateu-se um record na venda de motociclos. Com mais motociclos a circularem, é normal que os acidentes com motociclos aumentem. Vou tentar construir uma tabela com o parque de motociclos em cada ano e o respetivo número absoluto de acidentes e depois conversamos. Suspeito que, em termos relativos, a situação até seja simpática para os motociclistas. Depois faço uma atualização a este post.
curso defensivo não é carta de condução, é uma opção tua...então não é um motociclo ou agora já só conta como triciclo (pk convém)?! não entendi essa pergunta das 3 rodas? podes simplificar onde queres chegar com a pergunta?
... a mp3 500 tem travão de pé e por isso se pode conduzir com carta de carro. Pelo menos ate a lei sair...
pensei que a classificação motociclo/triciclo não tivesse nada a haver com veiculo automóvel...desconhecia essa parte da lei já agora onde está isso escrito, para me actualizar ?
Conforme prometido, andei "à cata" de dados.Parque automóvel seguro - motociclos (retirado do site da Autoridade de Seguros de Portugal - http://www.asf.com.pt), o valor de 2017 é uma estimativa minha com base na venda de motociclos > 50cc em 2017 (site http://www.autoinforma.pt):2006 - 164.763; 2007 - 182.809; 2008 - 190.381; 2009 - 197.745; 2010 - 213.654; 2011 - 213.301; 2012 - 220.344; 2013 - 228.739; 2014 - 235.133; 2015 - 252.825; 2016 - 280.412; 2017 - 305.225Vítimas a 30 dias (condutores e passageiros) segundo a categoria de veículo - motociclos (relatórios anuais de sinistralidade rodoviária - www.ansr.pt), os valores de 2017 são até novembro e dizem respeito a vítimas a 24 horas:Total de vítimas: 2006 - 4.017; 2007 - 4.104; 2008 - 3.798; 2009 - 3.788; 2010 - 3.864; 2011 - 3.830; 2012 - 3.789; 2013 - 3.777; 2014 - 4.037; 2015 - 4.609; 2016 - 4.881; 2017 - 5.547Vítimas mortais: 2006 - 120; 2007 - 127; 2008 - 102; 2009 - 102; 2010 - 126; 2011 - 107; 2012 - 104; 2013 - 78; 2014 - 91; 2015 - 73; 2016 - 59; 2017 - 87Com base nestes dados, calculei dois indicadores:1) Total de vítimas por 1.000 motociclos segurados: 2006 - 24,4; 2007 - 22,4; 2008 - 19,9; 2009 - 19,2; 2010 - 18,1; 2011 - 18,0; 2012 - 17,2; 2013 - 16,5; 2014 - 17,2; 2015 - 18,2; 2016 - 17,4; 2017 - 18,22) Vítimas mortais por 1.000 motociclos segurados: 2006 - 0,73; 2007 - 0,69; 2008 - 0,54; 2009 - 0,52; 2010 - 0,59; 2011 - 0,50; 2012 - 0,47; 2013 - 0,34; 2014 - 0,39; 2015 - 0,29; 2016 - 0,21; 2017 - 0,29Conclusões:1) Desde 2010 que o total de vítimas face ao parque de motociclos tem-se mantido estável (entre 16,5 e 18,2 vítimas por 1.000 motociclos). É verdade que há um ligeiro aumento relativamente a 2016 (de 17,4 para 18,2) mas o indicador em 2017 apresentou o mesmo valor em 2015. Aqui sim, pode-se justificar que o aumento, de 2016 para 2017, seja por causa do bom tempo que provavelmente originou mais viagens de motociclos;2) Desde 2006 que há uma redução sistemática do número de vítimas mortais por 1.000 motociclos segurados (0,73 mortes por 1.000 motociclos em 2006 para 0,21 mortes em 2016). Mais uma vez, é verdade que em 2017 o indicador sobe para 0,29 (o mesmo valor de 2015), mas em 2010 e 2014 morreu-se mais que em 2017 e não me lembro de tanto alarido feito pelo Governo ou pela comunicação social.Desafio outros companheiros a analisarem esta informação e a metodologia usada.Já li aqui no fórum que estas notícias são uma forma de preparar a opinião pública para a adoção de determinadas políticas polémicas. Não querendo ir tão longe, sou da opinião que o Ministro e outras instituições (ACP, PRP, etc.) estão mal informados e estão a cometer o erro de tirar conclusões precipitadas com base numa análise simplista dos dados. Só para saberem, levei 2 horas e meia a procurar e compilar estes dados. Dá trabalho mas podemos tomar melhores decisões no futuro.Boas curvas
A MP3 Touring é a única scooter no mundo acima de 125 cc que pode ser conduzida por titulares de carta de condução de automóveis ligeiros, já que inclui uma série de modificações, necessárias à sua homologação, como por exemplo, uma faixa frontal de 465 mm ou o sistema de travagem integral, que premite que ambos os travões, dianteiros e traseiros, sejam acionados simultaneamente através de um pedal de travão adicional sobre o apoio para os pés.
Não era essa resposta que queria...certamente haverá mais iguais a mim que não sabem...portanto após uma pesquisaera esta a resposta que queria ler:https://dre.pt/application/dir/pdf1s/2012/07/12900/0342603475.pdfpara quem não sabepágina 3433 no seu artigo 3º numero 4 d)pk se um te manda parar e te diz que não tens carta para esse veiculo, e tu sabendo que tens, com esse argumento não sei se ele te manda embora...mas com o que eu expus se calhar é mais fácil de lhe far a volta... fica a sugestão...
Se houver uma valente Manifestação contem comigo........
E agora vi esta noticia......https://eco.pt/2018/01/13/pai-da-lei-das-125cc-critica-propostas-de-cabrita/