Esse artigo é uma patetice. Se me apresentarem números em que os acidentes ocorrem maioritariamente em 125s até poderei mudar de opinião. Até lá a inteligência prevalece:1 - há muito mais motas na estrada2 - foi um ano com muito menos chuva e portanto muitos mais kms rodados. Proporcionalmente o número de mortes na estrada aumenta. Parece me uma assumpção lógica. Com base na ausência de outros dados mais específicos qq extrapolação para razões mais específicas é, no melhor dos casos, adivinhação e, no pior dos casos, demagogia. Quanto há questão das motas poderem andar na faixa de bus, alegar que aumenta insegurança é da demagogia mais barata e reles. As motas não prejudicam a circulação de transportes públicos e andando nessa faixa além de aliviar as outras evitam rasantes a carros, que cria situações bem mais perigosas. Tinha uma ideia bastante positiva do ACP, que nos últimos anos se tem vindo a desvanecer bastante. Logo desde que tirei a carta de mota na escola deles. Abraços. ZePAbraços!ZeP
Quanto ao facto de se relacionar o facto com a possibilidade de andar de 125cc só com a carta de automóvel, não deixa de ser verdade, tal como aqueles que andam nos "papareformas" sem carta!Seria importante os futuros motociclistas ou scooteristas terem alguma formação, específica para andar de moto. Não sei como é que hoje são ministradas as aulas para quem quer tirar licença para motos com mais de 125cc, mas no meu tempo, a principla preocupação era (para além de dar umas voltas) usar os braços para sinalizar as mudanças de direção, fazer oitos e outras tretas, ao invés de explicar onde não travar (passadeiras por exemplo), os perigos que a estrada pode ter (areia, óleo, etc...), a necessidade de usar equipamento, que travões usar, etc... é que tudo isso...aprendi aqui no fórum!!!!
Companheiro,Não é um comparação justa, conduzir com carta de automóvel (que teve que tirar a carta e aprender o código) com os "papareformas" que nem formação tem.Eu quando tirei a carta aprendi a fazer 8s e pouco mais.No meu caso, conduzir 125 com carta de carro, foi a melhor escola que poderia ter tido.
... veículos explica as mortes na estrada neste Natal ...
Acho que este artigo da FMP - Comissão Mototurismo, diz tudo:"A VERDADEVITIMAS MORTAIS/MOTOS E CICLOMOTORESFomos analisar números e esta tem sido a evolução dos últimos 23 anos em termos de vítimas mortais em acidentes com ciclomotores e motos:1995 – 610 mortes / 1996-564 / 1997-522 / 1998-488 / 1999-444 / 2000-348 / 2001-321 / 2002-298 / 2003-325 / 2004-265 / 2005-258 / 2006-205 / 2007-189 / 2008-164 / 2009-152 / 2010-187 / 2011-173 / 2012-161/ 2013-129 / 2014-134 / 2015-115 / 2016-103 / até Out 2017-110 mortesVamos agora ver a evolução dos números do nosso parque de duas rodas com motor nos últimos 10 anos: em 2007 venderam-se 17559 veículos e a evolução tem sempre sido contínua, pois em 2012 venderam-se 20418 e neste ano (2017) até Novembro venderam-se 26666. Assim, temos que a venda de motos CRESCEU 52% apenas entre 2007 e 2017. Em igual período (2007/2017) os acidentes com vítimas mortais de moto DECRESCEU 41% e só uma hecatombe motociclista durante estes dois últimos meses do ano poderia alterar este valor de forma significativa; o que não aconteceu. E agora, senhores jornalistas arautos da desgraça encomendada, como vão interpretar estes números? Números que até são da ANSR e da ACAP e que nos dizem que em 10 anos tivemos uma subida de 52% de venda de motos e uma diminuição de 41% de mortes na estrada. Significativo, se pensarmos ainda que grande percentagem das motos vendidas neste período são as tais 125cc compradas por automobilistas... sim, aqueles que são apontados como os "grandes culpados" do alegado aumento da sinistralidade. Afinal vimos que não são... porque nem sequer há esse aumento, bem pelo contrário.Perante estas evidências, obviamente que não podemos ficar indiferente a três situações: 1- que houve uma evolução muito positiva em termos de números de vítimas mortais de acidentes de moto nos últimos 23 anos, 2- que estes números ainda podem e devem baixar mais e que isso depende também muito de nós motociclistas 3- que a campanha “alarmante” que está a acontecer nos órgãos de comunicação social em relação a este assunto, não é mais do que algo encomendado e bem orquestrado contra as motos e os motociclistas. Bom Ano de 2018 para todos."
Para conduzir carro acima dos 1000 cc devia ser preciso ter carta de mota