Preço das portagens nas auto-estradas e pontes para motociclos

[carlos amaral]

Caros Companheiros

Como é sabido, o preço das portagens nas auto-estradas portuguesas e algumas pontes (Vasco da Gama e 25 de Abril) está definido por classes.
Embora a diferenciação formal da classificação de classes de veículos assente na altura e número de eixos dos mesmos, certo é que, está implícita na diferenciação, o desgaste provocado nas referidas vias pelos diversos veículos, em resultado do seu porte.
Sendo certo que assim é, não se entende porque razão os motociclos estão incluídos na mesma classes que alguns veículos automóveis.
É óbvio que o desgaste provocado nas vias por um motociclo é menor do que o desgaste provocado por um veículo automóvel, pelo que, consequentemente, não deveriam pagar o mesmo preço de portagem. ´
É exactamente por isso, que existem diversos preços para os veículos automóveis.
Acresce que o consumo de combustível dos motociclos é menor, logo mais mais amigo do ambiente, para já não falar da fluidez do tráfego.
A fixação de um preço de portagens para os motociclos menor do que o fixado para os veículos automóveis, seria uma forma de apoiar e potenciar a utilização dos primeiros em detrimento dos segundos, provocando um redução de consumo de  combustíveis, constituindo uma solução menos poluidora do ambiente.
Proponho que o CPM adopte a defesa desta medida junto das entidades competentes, juntando-se a associações congéneres para a concretização deste objectivo.
Disponibilizo-me desde já para colaborar com o CPM nas diligências necessárias à concretização do mesmo, e, apelo aos Companheiros para a adesão a este projecto.

Carlos Amaral

[Ferro]

Concordo 100%.
Apesar de existirem alguns descontos para quem tem via verde, não são suficientemente compatíveis com os ganhos em desgaste e ocupação que os motociclos facultam.

[PITEIRA]

Parabéns companheiro 

Muitas vezes lutamos por motivos menos nobres

100% APOIO !!!!!!

[Duarte Victor]

Pertinente esta proposta. Subscrevo inteiramente. 

[Scooterado]

+ 1 CPM a concordar a 100% com o tópico do Carlos Amaral
Já amanhã, vai ser 1 dia mais a ser roubado descaradamente quando passar pela ponte e um pouquinho de A.E. ( que faço o mínimo possível também por causa do valor exagerado que os motociclos são obrigados a pagar ).
1 abraço
Scooterado 

[António Teles]

É a realidade.
100%

["Baêta"]

1000% de acordo
 

[SATANAS]

Concordo que deveria haver uma tabela de portagens para os motociclos, diferente.

[Fros]

Nao podia estar mais de acordo. Força CPM

[antoniopat]

Tambem estou de acordo com o nosso companheiro. Bom post 

[motomay]

Estou 200% de acordo força com a ideia

[paubar]

Concordo plenamente. Na via verde existe a classe 5 para motociclos é só generalizarem o conceito.

[mauricius]

Bem concordo plenamente com essa decisão, mas como sabem este assunto já foi tantas vezes discutido em hasta pública por várias associacões de motociclistas e como repararam nunca levou a nada. Pois a unica coisa que se conseguiu foi um pequeno desconto só para quem tem Via Verde.
Seria de bom grado o CPM associar-se a outras associasões de motociclismo e trazermos o tema novamente para a ribalta e hasta pública a ver se desta vez pegava com mais forca.

Se assim for estou disposto a lutar por essa boa causa

Abraco e Boas Curvas

[lrgneto]

Concordo plenamente. Deveria de haver uma tabela própria.

Parabéns companheiro, pela iniciativa.

Gustavo Neto
(lrgneto)

[carlos amaral]

Companheiros

Conseguirmos ou não, dependerá fundamentalmente da nossa mobilização, sem prejuízo de procurarmos parceiros para esta iniciativa, como, outras associações ligadas aos motociclos.
Quanto mais alargado for o movimento, maiores serão as possibilidades de sucesso.
A razão assiste-nos.
O que se passa é uma tremenda injustiça que não faz qualquer sentido. Utilizando  os mesmos critérios que levam as entidades competentes e concessionários a estabelecer diferentes classes e, consequentemente, preços para as portagens, é por demais evidente que os motociclos não devem pagar o mesmo que parte dos veículos automóveis.

Citando alguém " Yes, we can".

[cross]

Concordo plenamente !!!

Pagamos o mesmo que outros veículos que segundo a classificação regente (dos mesmo peso, desgaste, etc) não fazem sentido. Do mesmo modo as protecções dos rails e outros em pontos cruciais, entre outros continua por fazer ou não existem como parte da manutenção dos mesmos concessionários que cobram pelo serviço.
 

[Manhas]

Ao que parece, a RAR 108/2013 ainda não foi consequente. A pegar em alguma coisa, seria por aqui.

[António C F Nascimento]

De acordo.
Uma das iniciativas que poderia ter efeito mediático e de pressão seria uma concentração na Praça da Portagem, junto à administração da Lusopontes, entregando uma petição.
Os nossos responsáveis pelo clube que pensem nisso.

[miguelrk]

E uma portagem exclusiva para motos a classe zero? - sem pagar. Já que vamos pedir vamos pedir tudo

[karloxilva]

Concordo que temos de fazer algo, pode começar por um Abaixo-assinado com um texto bem claro e o contacto com todas as associações de motociclistas e de "scooters" por este país afora.  Fazer passeio reivindicativo nos locais onde nos cobram portagens e dar conhecimento da iniciativas aos "media",

Entretanto, eu fiz uma coisa, comum nos países do norte-europeu. Já que estas coisas se decidem no parlamento... isso mesmo: "escrevi ao meu deputado". O texto que se segue foi o que enviei ao grupo parlamentar de um partido (cujo nome tive o cuidado de retirar por razões óbvias). Abro aspas.



Boa tarde.
Sou vosso eleitor e venho propor que os deputado/as do [Nome do Partido] se debrucem sobre o assunto  das portagens cobradas aos motociclos nas portagens e autoestradas.

Antes, e à laia de introdução.
Há uma quantidade crescente de gente que utiliza os motociclos para se deslocar. A tão aguardada "Lei das 125" contribuiu em muito para o crescimento exponencial da opção pelas duas rodas como forma mais económica de viajar casa/emprego/casa. Esta opção não foi tomada por uma súbita paixão nacional  pelas duas rodas, há que colocar na balança o abandono dos Transportes Públicos como opção prioritária de transporte de pessoas por parte do governo, e o consequente aumento brutal da rubrica  transportes no orçamento mensal das famílias que tem não poucas vezes como retorno o aumento dos intervalos entre carreiras o abandono de outras por parte das empresas concessionárias que gerem a seu bel-prazer a vida pendular das cidades.

I. Sobre  as Portagens
Dou como exemplo a Margem Sul. Basta estar na bicha das portagens da Ponte 25 de Abril para se poder observar a quantidade de utilizadores de motas e "scooters" que atravessam o Tejo em hora-de-ponta, algo idêntico se poderá verificar na Ponte Vasco da Gama.
O que o automobilista  observador desconhece é que aquela "estranha forma" de se fazer transportar é portajada com o mesmo valor do seu ligeiro de passageiros.
Esta descriminação sobre as motas e “scooters” não faz sentido, até porque as portagens teoricamente atendem  às características dos veículos e ao desgaste que provocam nas vias. Se considerarmos que a maioria das vezes  o número médio de ocupantes dos motociclos é exactamente igual ao que se faz transportar  nos carros a injustiça ainda é maior.
Sugiro, pelo exposto, que penseis em tomar posição pública sobre este assunto, ou mesmo propor uma alteração no valor das portagens para os motociclos. Já é tempo de acabar com esta descriminação das duas rodas.
Dentro do contexto das portagens, no caso dos automóveis, por que não propor que estas baixem  proporcionalmente ao aumento do número de ocupantes da viaturas?

II. A talhe de foice, o estacionamento.
Outro assunto relacionado que aproveito para vos colocar,  este mais ao cuidado da decisão Municipal, tem a ver com estacionamento das motas nas cidades.
Se muitos municípios já perceberam a utilidade das duas rodas para o não-engarrafamento das cidades e tomaram a iniciativa de criarem locais próprios para o estacionamento desse tipo de veículos, retirando-os de onde não devem estar (nos passeios, por exemplo), há que dizer que em muitos casos esta abertura municipal foi pouco mais que simbólica.
No caso de Lisboa, foram prometidos mais lugares de estacionamento... mas ninguém consegue estacionar em cima de promessas.  “Percebo”, o espaço é cada vez mais caro e sujeito ao negócio do estacionamento. É a Economia, dirão. Mas não a que interessa à Cidade: um sítio onde estaciona um carro dá para várias motas. Poder-se-á dizer que três ou quatro motas consumirão mais que um carro,  até pode acontecer, mas se contabilizarmos o gasto em combustível de um carro em engarrafamentos sucessivos, e atendermos à quantidade média de passageiros que se fazem transportar num carro, as motas  acabarão sempre por ser mais vantajosas neste contexto em que o Transporte Público está longe de acorrer às necessidades de acessibilidade das pessoas.

Agradecendo a atenção que me dispensardes, concluo convidando-os a dardes uma vista de olhos ao “link “abaixo para confirmardes o “estado de espírito” de uma parte da comunidade motociclista de Portugal:
http://clubeportuguesmaxiscooters.org/forum/index.php?topic=21558.0

[CarlMac]

E o que acham de se tentar envolver a Federação de Motociclismo de Portugal na tentativa de resolução de um problema transversal ao universo moticiclista nacional?

[vbatista]

tens o meu apoio e o resultado podia trazer mais pessoas pro mundo das 2 rodas

[Morgas]

100% de acordo. 

[Paulo Viegas]

Esta é mais uma questão que só a ferros se vai conseguir um dia, tudo o que envolve perda de receita para os governos e empresas, será sempre difícil de conseguir.
Penso que só quando um partido politico qualquer, se aperceber que pode eventualmente ganhar muitos votos com esta ação, talvez aí sim, nós consigamos o apoio necessário para ganhar esta luta.
Espero que mais gente se una a esta causa, só assim teremos mais possibilidades de nos tornarmos VISÍVEIS a quem decide.

Boas curvas 

[jfreitas]

100% de acordo