Eu tenho uma eléctrica com 47 000kms e acho que aguenta.
A nível mecânico não há correias nem caixa de velocidades, há apenas um motor que em muitos casos está incluído na própria roda traseira. O desgaste é mínimo e no para-arranca muito intenso penso que o problema serão apenas os pneus e as pastilhas de travões.
A autonomia há para todos os gostos, depende apenas da carteira de cada um. As baterias são um componente caro, por isso, quantas mais tiver, mais cara fica a mota. A minha mota tem 4,6kwh de baterias que me dá uma autonomia media de 120kms. A mota referida pelo Sapiens, é um monstro com 9kwh ou seja, quase o dobro da autonomia da minha!
Se algum dia a autonomia se revelar insuficiente, é possível acrescentar um pequeno pack em paralelo. Também é possível carregar a mota com dois ou mais carregadores ao mesmo tempo e assim carregar cerca de 60kms de autonomia numa hora, por exemplo durante o almoço.
Marcas... é o pior. As marcas premium são caríssimas.
Depois existem vários importadores de scooters chinesas muito mais acessíveis. O facto de ser chinês não deve assustar, pois as motas eléctricas têm-se revelado mais fiáveis que as próprias marcas premium.
Conheço a Ecoglady, a Ecocriterio, mas destaco a Gingabike. A Gingabike tem uma garantia de 5 anos ou 100 000kms e tem uma rede de mais de 80 agentes autorizados espalhados pelo país que fornecem também carga gratuita a quem necessitar.
Para o próprio carteiro, penso que será uma vantagem enorme trabalhar sem ruído do motor.