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As vicissitudes de uma má representação comercial de uma marca... a Suzuki

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karloxilva:
Saúde!

Numa deambulação pela rede, dei com a campanha "Suzuki Now" que consiste em fazer-se uma avaliação da Suzuki possuída e acrescentar-lhe uma valorização de 500 euros. O objectivo é, como não podia deixar de ser,  fidelizar o cliente à marca incentivando-o a actualizar o seu modelo. No caso da Burgman 400, a scooter ficaria por 7.895 euros, como se refere aqui... em Espanha:
https://moto.suzuki.es/promociones/scooter/burgman-400-2021

Já que se fala da representação espanhola, uma revista anuncia que há uma campanha para a Suzuki B400 "City" que inclui alguns extras como os guarda-mãos e até uma "topcase" de 40 litros de alumínio e com encosto para o passageiro, por  7.199 euros.
Aqui: https://www.mundomotero.com/motos/suzuki/burgman-400/
A página tem a data de hoje, penso que é actual.

E por cá?
https://www.suzukimoto.pt/pt/models/an400l7.html

As Burgman 400 são montadas no Japão e isso é apresentado como argumento para o seu elevado valor comparativo.
Aceito que assim seja... a minha pergunta é: e onde é que são montadas as que são vendidas cá, no lado oculto da lua num laboratório a vácuo absoluto?
Para não falar da "promoção" da Moteo nacional que nos propõe uma Burgman 400 que ficará a um preço final de mais de 10.000 euros, a suaves prestações, claro.
Vêem-se muitas Burgman 400 da nova geração na rua? Não? É o que dá quererem vender produtos financeiros ao invés de motas...

E Espanha é mesmo aqui ao lado...

davidsantos:
Penso que em território nacional o facto de apenas apresentar um modelo de scooter e na categoria de 400cc e um preço incompreensível é pedir aos fiéis seguidores e fans da marca que mudem de ideias e comecem a ponderar outra opção porque não vão ter continuidade a não ser que estejam dispostos a dar o valor alto da 400 em comercialização, é pena porque sempre foi uma marca muito considerada e com modelos respeitáveis no mundo das scooters,mas se não há opções nada a fazer.

SARider:
Abrindo o  link Espanhol, pode-se ler:
"Promoción válida hasta el 31 de marzo de 2022 limitado a modelos en stock y hasta fin de existencias."

Por cá não devem ter importado muitas unidades, talvez por isso... Por vezes ainda aparecem uma ou outra unidade nos concessionários do ano anterior com algum desconto, mas Burgmans são coisa rara... lol

 De qualquer das formas, e ao contrário de Espanha (Suzuki Iberica),  não temos oficialmente a Suzuki em Portugal, mas apenas uma entidade, que além da marca de Hamamatsu também representa a SYM , Brixton , S.Soco , E-max, e "tudo e mais não sei quê"...
 
Assim torna-se complicado ter a mesma afirmação de marcas como  Honda ou Yamaha por exemplo.
 
  Deste muito novo, sempre adorei os modelos da Suzuki,  e é uma pena ver o seu catálogo de scooters a definhar ano após ano...
 _convivio_






moto2cool:
Não são de agora as queixas de falta de iniciativa do importador.
Apesar da própria Suzuki não ser conhecida pela inovação dos produtos, as vendas em Portugal refletem o desinteresse do importador, como as lojas têm multimarca nem se preocupam.
Já contei aqui que quando quis vender a minha SV numa grande loja do norte os profissionais nem sabiam que modelo era esse. Isso mostra a divulgação da marca

karloxilva:

--- Citação de: SARider em 27 de Janeiro de 2022, 19:09 ---Abrindo o  link Espanhol, pode-se ler:
"Promoción válida hasta el 31 de marzo de 2022 limitado a modelos en stock y hasta fin de existencias."

Por cá não devem ter importado muitas unidades, talvez por isso...

--- Fim de Citação ---

Tem razão, eu também li isso mas não coloquei no "post", na altura pensei que sendo uma "promoção" deduzir-se-ia que teria um prazo de validade.
Bem complementado, obrigado.

Outra questão tem a ver com os modelos disponíveis, concordo que em Espanha serão mais - a oferta será para compensar o preço elevado com que entrou no mercado, e baixar o "stock". A minha, de 2014, trouxe alguns "gadgets" agradáveis como os protectores de vento e aquecimento nos punhos, e encosto para o pendura, e foi comprada dois anos antes do modelo ser substituído.

Por falar em "stocks", arrisco-me a dizer que quem quiser comprar o modelo pode-lhe ser proposto a primeira versão, anterior a de 2021 - esta já traz controle de tracção, só para enumerar uma das diferenças. Convém ir bem informado.
(Quando quis comprar a minha primeira scooter, estava bem longe de conhecer o que havia no mercado, nem ligava a motas!, fui pela Yamaha, pela confiança na marca e na rede de oficinas; o "stand" estava a oferecer-me um "desconto"... podia ser pela minha cara ou por ir acompanhado de um cliente da casa, mas não... A minha sorte foi ter ido à Internet e ter reparado nas diferenças em relação ao "design" do modelo então actual... não era muito evidente, para um "maçarico", mas era diferente. Isto é, estavam a tentar desfazer-se de um modelo a carburador quando o novo já trazia injecção... e sem dizerem nada, tirando vantagem de negociação ao cliente.


--- Citação de: moto2cool em 27 de Janeiro de 2022, 19:17 ---Não são de agora as queixas de falta de iniciativa do importador.
Apesar da própria Suzuki não ser conhecida pela inovação dos produtos, as vendas em Portugal refletem o desinteresse do importador, como as lojas têm multimarca nem se preocupam.
Já contei aqui que quando quis vender a minha SV numa grande loja do norte os profissionais nem sabiam que modelo era esse. Isso mostra a divulgação da marca

--- Fim de Citação ---

Concordo, as lojas (ligadas à Moteo) estão mais interessadas em vender o produto com o preço abaixo do valor da concorrência, no caso a Sym.
A Suzuki, no caso das scooters (o que acompanho mais) não é conhecida por andar a fazer alterações sistemáticas e pontuais nos modelos para os manter à tona - como faz a Honda por exemplo.
Brincando com o assunto, que alterações havia a fazer nas B400 e B650? Quando mexeram, estragaram. :)

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