Autor Tópico: Três artigos "leves"  (Lida 2628 vezes)

Offline moto2cool

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Offline karloxilva

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Re: Três artigos "leves"
« Responder #1 em: 04 de Setembro de 2020, 15:09 »
Boas!
Reproduzo do primeiro artigo. "[...] Ao todo, no entanto, o aumento da sinistralidade não acompanhou percentualmente o crescimento do segmento, bem pelo contrário, pese embora o que tentam afirmar alguns órgão diários mais dados ao escândalo que à verdade. A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), divulgou um aumento de 12,5% nos acidentes em relação a 2016, mas o mercado das scooters terá aumentado mais de 27%, ou seja, na verdade houve uma diminuição percentual. [...]."


Subscrevo.
Cada vida que se perde, mesmo que por conta de um disparate fatal, é uma vida que se perde, mas há que não embarcar em tudo o que se lê. Como já escrevi noutras ocasiões, nestes tempos em que o "jornalismo" se diminuiu colocando-se ao sabor dos humores voláteis redes sociais, há que raciocinar. E denunciar o discurso do medo que faz com que muita gente não se aproxime das motas. E, sobretudo, contra uma espécie de discurso racista (por definição, o do quem toma o particular como o todo) que faz dos motociclistas um bando de vândalos.
Não precisam de lembrar-nos, nós sabemos que na nossa comunidade há pessoas que não sabem utilizar as motas e que as usam para fazer aquilo que não fariam com um carro, desrespeitando tudo e todos, até os companheiros de duas rodas ("'Companheiros', o que é isso?!"). Pela parte que me toca, recuso-me a ser tomado por eles.
Indo ao cerne, enoja-me que a cada acidente em que há um motociclista envolvido a notícia seja dada de forma em que à partida o causador do incidente esteja encontrado.
Com todo o respeito, sem desvalorizar nem caricaturar o original: "Motorcyclist Lives Matter".
Desculpem-me, tinha de escrever isto.
« Última modificação: 07 de Setembro de 2020, 11:14 por karloxilva »
"O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm." René Descartes

Offline Paulo Silveiro

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Re: Três artigos "leves"
« Responder #2 em: 04 de Setembro de 2020, 15:24 »
Boas!
Reproduzo do primeiro artigo. "[...] Ao todo, no entanto, o aumento da sinistralidade não acompanhou percentualmente o crescimento do segmento, bem pelo contrário, pese embora o que tentam afirmar alguns órgão diários mais dados ao escândalo que à verdade. A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), divulgou um aumento de 12,5% nos acidentes em relação a 2016, mas o mercado das scooters terá aumentado mais de 27%, ou seja, na verdade houve uma diminuição percentual. [...]."


Subscrevo.
Cada vida que se perde, mesmo por conta de um disparate fatal, é uma vida que se perde, mas há que não embarcar em tudo o que se lê. Como já escrevi noutras ocasiões, nestes tempos em que o "jornalismo" se diminuiu colocando-se ao sabor dos humores voláteis redes sociais, há que raciocinar. E denunciar o discurso do medo que faz com que muita gente não se aproxime das motas. E, sobretudo, contra uma espécie de discurso racista (por definição o do quem toma o particular como o todo) que faz dos motociclistas um bando de vândalos.
Não precisam de lembrar-nos, nós sabemos que na nossa comunidade há pessoas que não sabem utilizar as motas e as usam para fazer aquilo que não fariam com um carro, desrespeitando tudo e todos, até os companheiros de duas rodas ("'Companeiros', o que é isso?!"). Pela parte que me toca, recuso-me a ser tomado por eles.
Indo ao cerne, enoja-me que a cada acidente em que há um motociclista envolvido a notícia seja dada de forma em que à partida o causador do incidente esteja encontrado.
Com todo o respeito, sem desvalorizar nem caricaturar o original: "Motorcyclist Lives Matter".
Desculpem-me, tinha de escrever isto.
[/b]

Totalmente de acordo... _pol_
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Tmax - Novembro de 2015 a junho de 2022;Yamaha D'elight 110 - 2016;Vespa Primavera 125 - Julho de 2018 a julho de 2022
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Offline Élio

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Re: Três artigos "leves"
« Responder #3 em: 05 de Setembro de 2020, 23:18 »
Boas!
Reproduzo do primeiro artigo. "[...] Ao todo, no entanto, o aumento da sinistralidade não acompanhou percentualmente o crescimento do segmento, bem pelo contrário, pese embora o que tentam afirmar alguns órgão diários mais dados ao escândalo que à verdade. A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), divulgou um aumento de 12,5% nos acidentes em relação a 2016, mas o mercado das scooters terá aumentado mais de 27%, ou seja, na verdade houve uma diminuição percentual. [...]."


Subscrevo.
Cada vida que se perde, mesmo por conta de um disparate fatal, é uma vida que se perde, mas há que não embarcar em tudo o que se lê. Como já escrevi noutras ocasiões, nestes tempos em que o "jornalismo" se diminuiu colocando-se ao sabor dos humores voláteis redes sociais, há que raciocinar. E denunciar o discurso do medo que faz com que muita gente não se aproxime das motas. E, sobretudo, contra uma espécie de discurso racista (por definição o do quem toma o particular como o todo) que faz dos motociclistas um bando de vândalos.
Não precisam de lembrar-nos, nós sabemos que na nossa comunidade há pessoas que não sabem utilizar as motas e as usam para fazer aquilo que não fariam com um carro, desrespeitando tudo e todos, até os companheiros de duas rodas ("'Companeiros', o que é isso?!"). Pela parte que me toca, recuso-me a ser tomado por eles.
Indo ao cerne, enoja-me que a cada acidente em que há um motociclista envolvido a notícia seja dada de forma em que à partida o causador do incidente esteja encontrado.
Com todo o respeito, sem desvalorizar nem caricaturar o original: "Motorcyclist Lives Matter".
Desculpem-me, tinha de escrever isto.

Subscrevo completamente.
Já fui vítima de uma situação destas em que o condutor me atirou ao chão e me deixou caído na valeta e quando o apanhei mais adiante ele simplesmente argumentou que eu não tinha de estar ali.
Na verdade ele também não. Senão o acidente não se tinha dado.
Mais, o que ele fez foi criminoso, pois abandonou-me na valeta.
Quando participei dele às autoridades, porque no IC 19 (lá está... apareceu logo um culpado... eu) começaram a buzinar por estar a travar o carro para ele não fugir, dei a matrícula e não condizia com o veículo em questão.
Mais, para preencher a queixa, tinha de ir a uma esquadra longe do meu trajecto e dado que a matrícula não estava correta, passaria a ser a minha palavra contra a dele.
Eu uso imenso filtering e sei os riscos que corro.
Neste caso isso não aconteceu e eu vinha do lado direito da faixa.
Fui atirado para a valeta e tive de arcar com a despesa da reparação da scooter que ultrapassou os 1000€


O limite é apenas uma fronteira criada pela sua própria mente.