E foram ambos em que tipo de motos?
Há pouco tempo, veio a lume os números da sinistralidade moto-ciclistica em Portugal, sendo o seu destaque para o aumento da mesma face a anos anterioresClaro que à ideia, veio o facto do numero de motas e scooter em Portugal ter aumentado exponencialmente , quer pela facilidade de acesso às grandes cidades por pessoas (como eu ) nunca tinham conduzido mota até aos 40's , quer pela famosa lei das 125 que permitiu a condução das motas até 125 cc a condutores com carta de ligeiros (com as devidas limitações ás idades mais jovens) ...Acontece, que tal como os famosos avistamentos dos ultra rápidos drones de há alguns tempos que acompanhavam os jatos das companhias aérias e que deu pano para mangas e que afinal eram noticias que só serviram interesses ..licenciamentos absurdos, burocracias e pagamentos de taxas para voar em determinadas zonas ... estas noticias parecem que afinal têm o seu objectivo... com a distorção da interpretação dos números apresentados..desta forma..alguns lobbyes pretendem avançar mais depressa com as inspecções das motas e assim poderem arrecadar mais uns milhões á custa de quem tenha adquiro motas acima dos 300 cc ...Assim, transcrevo o texto do deputado Miguel Tiago, que além de motociclista ele próprio, foi quem deu o mote para a lei das 125 cc a qual quase todos agradecemos."Acidentes de moto matam cada vez mais?MIGUEL TIAGO·QUINTA-FEIRA, 2 DE NOVEMBRO DE 2017O JN faz uma notícia que parece encomendada pela ANCIA (os senhores que querem por força cobrar-nos uma taxa inútil para uma declaração inútil de conformidade nos centros de inspecção), na qual afirma que as vítimas mortais e os feridos graves envolvidos em acidentes com ciclomotores e motociclos vem aumentando. O tom é dramático e chega mesmo a dizer-se que “O número de mortos quase duplicou de 2016 para 2017”. Ora vejamos então os números, que pelos vistos os senhores do JN se esqueceram de verificar. Sim, é que os números que constam deste quadro publicado no jornal estão manipulados.Diz-nos o quadro que em 2008 morreram 91 pessoas em acidente de motociclos e ciclomotores. Então fui ler o relatório da ANSR de 2008 e eis que afinal o que esse relatório no diz é que em 2008 morreram 62 pessoas em ciclomotores e 102 em motociclos, e diz também que em 2007 morreram 62 em ciclomotores e 142 em motociclos, o que perfaz os totais de ciclomotor+motociclo de 204 em 2007 e de 164 em 2008. Começa mal o JN. Também 2009 não bate certo: os número da ANSR dizem que morreram 152 pessoas (50 em ciclomotores e 102 em motociclos) e o quadro remete para 94 mortos. Algo não vai bem nas fontes do JN. Até fiz o exercício de verificar as mortes a 24H, para o caso de ser o dado que o JN estava a contabilizar. Mas nem assim. Veja-se 2010, o ano em que a lei das 125 produz efeito estatístico relevante com a venda de quase 14 mil motociclos abaixo de 125cc: nesse ano, segundo a ANSR morreram em motociclo e ciclomotor (a 24H) 177 pessoas, 65 em ciclomotores e 112 em motociclos. Está explicado, nas letras pequenas, que os números se referem aos primeiros sete meses de cada ano. Pronto. E com essa explicação, explicam que não estão a mentir, apenas a manipular a forma como percepcionamos os números.Mas mesmo que não fôssemos verificar os números da ANSR para detectar a fraude da ANCIA e do JN, reparemos no quadro publicado. O JN diz que os acidentes de moto matam cada vez mais mas o próprio quadro que publica mostra uma estabilização no número de acidentes mortais entre motociclos e ciclomotores. Apesar de a manipulação gráfica fazer parecer que o ano de 2017 é particularmente mau, se olharmos com atenção verificamos que o primeiro ano do quadro (2008) tem um número de mortes de 91 e que 2009 é o máximo com 94 mortos. Portanto, o ano de 2017 não é sequer o pior dos últimos dez anos. Do quadro que o JN publica, para mim, só há uma conclusão a retirar: desde a entrada em vigor da lei das 125 há menos acidentes mortais com motos e ciclomotores. Depois de 2009, nunca mais se chegou àquele número de 94 mortes entre janeiro e julho. E isso é que é a única conclusão estatística legítima. E é uma conclusão particularmente importante porque mostra como as vozes alarmistas das escolas de condução (que chegaram a acusar-me de ter sangue nas mãos por ser o primeiro subscritor da lei das 125, com o Grupo Parlamentar do PCP) estavam erradas e mostra como a voz alarmista dos centros de inspecção está longe de ser verdade. A verdade demonstra que, apesar de o parque circulante ter aumentado em largos milhares, ou seja, apesar de haver muito mais gente a conduzir motos, o número de mortos tem vindo a diminuir consistentemente. O resto é conversa. Quem não consegue vender inspecções periódicas por serem úteis, quer vendê-las como obrigatórias. Belo negócio."https://www.facebook.com/notes/miguel-tiago/acidentes-de-moto-matam-cada-vez-mais/1683770468364499/Modificar mensagem
... os instruendos a passar por mim de mota só usam o espelho, então e virar a cara (quase a partir o pescoço não?")? pois para mim já evitou muito susto... o famoso ponto morto, complica a vida a muita gente e ele tb existe nas motos não só nos enlatados...
https://www.facebook.com/notes/miguel-tiago/acidentes-de-moto-matam-cada-vez-mais/1683770468364499/O deputado Miguel Tiago explica.
Boas JCSCPeço desculpa por ter repetido o teu post, mas só agora reparei ...que já tinhas mencionado o artigo em causa, o seu a seu dono .... antes repetir que tentar aniquilar um tema de interesse ..
Há pouco tempo, veio a lume os números da sinistralidade moto-ciclistica em Portugal, sendo o seu destaque para o aumento da mesma face a anos anterioresClaro que à ideia, veio o facto do numero de motas e scooter em Portugal ter aumentado exponencialmente , quer pela facilidade de acesso às grandes cidades por pessoas (como eu ) nunca tinham conduzido mota até aos 40's , quer pela famosa lei das 125 que permitiu a condução das motas até 125 cc a condutores com carta de ligeiros (com as devidas limitações ás idades mais jovens) ...Acontece, que tal como os famosos avistamentos dos ultra rápidos drones de há alguns tempos que acompanhavam os jatos das companhias aéreas e que deu pano para mangas e que afinal eram noticias que só serviram interesses ..licenciamentos absurdos, burocracias e pagamentos de taxas para voar em determinadas zonas ... estas noticias parecem que afinal têm o seu objectivo... com a distorção da interpretação dos números apresentados..desta forma..alguns lobbyes pretendem avançar mais depressa com as inspecções das motas e assim poderem arrecadar mais uns milhões á custa de quem tenha adquirido motas acima dos 300 cc ...Assim, transcrevo o texto do deputado Miguel Tiago, que além de motociclista ele próprio, foi quem deu o mote para a lei das 125 cc a qual quase todos agradecemos."Acidentes de moto matam cada vez mais?MIGUEL TIAGO·QUINTA-FEIRA, 2 DE NOVEMBRO DE 2017O JN faz uma notícia que parece encomendada pela ANCIA (os senhores que querem por força cobrar-nos uma taxa inútil para uma declaração inútil de conformidade nos centros de inspecção), na qual afirma que as vítimas mortais e os feridos graves envolvidos em acidentes com ciclomotores e motociclos vem aumentando. O tom é dramático e chega mesmo a dizer-se que “O número de mortos quase duplicou de 2016 para 2017”. Ora vejamos então os números, que pelos vistos os senhores do JN se esqueceram de verificar. Sim, é que os números que constam deste quadro publicado no jornal estão manipulados.Diz-nos o quadro que em 2008 morreram 91 pessoas em acidente de motociclos e ciclomotores. Então fui ler o relatório da ANSR de 2008 e eis que afinal o que esse relatório no diz é que em 2008 morreram 62 pessoas em ciclomotores e 102 em motociclos, e diz também que em 2007 morreram 62 em ciclomotores e 142 em motociclos, o que perfaz os totais de ciclomotor+motociclo de 204 em 2007 e de 164 em 2008. Começa mal o JN. Também 2009 não bate certo: os número da ANSR dizem que morreram 152 pessoas (50 em ciclomotores e 102 em motociclos) e o quadro remete para 94 mortos. Algo não vai bem nas fontes do JN. Até fiz o exercício de verificar as mortes a 24H, para o caso de ser o dado que o JN estava a contabilizar. Mas nem assim. Veja-se 2010, o ano em que a lei das 125 produz efeito estatístico relevante com a venda de quase 14 mil motociclos abaixo de 125cc: nesse ano, segundo a ANSR morreram em motociclo e ciclomotor (a 24H) 177 pessoas, 65 em ciclomotores e 112 em motociclos. Está explicado, nas letras pequenas, que os números se referem aos primeiros sete meses de cada ano. Pronto. E com essa explicação, explicam que não estão a mentir, apenas a manipular a forma como percepcionamos os números.Mas mesmo que não fôssemos verificar os números da ANSR para detectar a fraude da ANCIA e do JN, reparemos no quadro publicado. O JN diz que os acidentes de moto matam cada vez mais mas o próprio quadro que publica mostra uma estabilização no número de acidentes mortais entre motociclos e ciclomotores. Apesar de a manipulação gráfica fazer parecer que o ano de 2017 é particularmente mau, se olharmos com atenção verificamos que o primeiro ano do quadro (2008) tem um número de mortes de 91 e que 2009 é o máximo com 94 mortos. Portanto, o ano de 2017 não é sequer o pior dos últimos dez anos. Do quadro que o JN publica, para mim, só há uma conclusão a retirar: desde a entrada em vigor da lei das 125 há menos acidentes mortais com motos e ciclomotores. Depois de 2009, nunca mais se chegou àquele número de 94 mortes entre janeiro e julho. E isso é que é a única conclusão estatística legítima. E é uma conclusão particularmente importante porque mostra como as vozes alarmistas das escolas de condução (que chegaram a acusar-me de ter sangue nas mãos por ser o primeiro subscritor da lei das 125, com o Grupo Parlamentar do PCP) estavam erradas e mostra como a voz alarmista dos centros de inspecção está longe de ser verdade. A verdade demonstra que, apesar de o parque circulante ter aumentado em largos milhares, ou seja, apesar de haver muito mais gente a conduzir motos, o número de mortos tem vindo a diminuir consistentemente. O resto é conversa. Quem não consegue vender inspecções periódicas por serem úteis, quer vendê-las como obrigatórias. Belo negócio."https://www.facebook.com/notes/miguel-tiago/acidentes-de-moto-matam-cada-vez-mais/1683770468364499/Modificar mensagem
Se calhar até vou ser criticado pelo que vou escrever, mas cá vai Eu sempre foi contra a quem tem carta de automovel poder conduzir motas até 125cc, isto porque a maioria nunca sequer pegou em motas, e dou um exemplo, tenho duas filhas que só tem carta de automovel e estão hablitadas a conduzir motas até 125cc, e nunca sequer alguma vez conduziram motas na vida, acham isso correto? na minha opinião no minimo deviam de tirar umas lições de mota.Mas isto é o que penso
Até 2020 incentivos à compra de motas seguras? O que é isso? Vão impedir a venda de motas de qualidade duvidosa?Ou estamos a falar em inspeções? Será?Obrigatoriedade do uso de mais equipamento de proteção. Em França por exemplo, parece-me que o uso de luvas já é obrigatório. Ainda ontem vi dois motociclistas sem luvas (e não conduziam 125). Quem sou eu para criticar mas numa "pequena" queda a raspar pelo alcatrão com as mãos a evitar que a cara se cole ao chão... arrepia-me.Mais formação? Sim concordo. De todos. Enlatados também.Vias com melhores condições. Sinalização em condições e já agora fiscalização a sério e não caça às multas. (estado dos veículos, habilitação dos condutores e seguros). Não é preciso estar a inventar a roda. Por cada pessoa que se retire das estradas seja a conduzir em 4 ou 2 rodas e que não possua a habilitação, não esteja em condições físicas ou mentais e que a sua viatura constitua perigo por não estar inspecionada (vale o que vale), é provavelmente uma vida que é salva seja por atropelamento ou abalroamento em duas rodas.Isto é uma selva, seja de carro ou de mota. Princípios básicos de convivência estão degradados, frustrações ou inexperiência, colocadas em cima de uma mota ou carro potenciam os acidentes e mortes dos próprios ou de terceiros.Nota: não sou nenhum santinho. Também faço porcaria, também me irrito, mas também já tenho tido muita sorte, por situações em que me coloquei ou devido a ações de outros.
Hoje no DN na pag 10 vêm a falar sobre os acidentes de motas, e vem lá informação que o aumento dos acidentes este ano nada têm haver com a lei das 125cc e que nem estas são a causa do aumento de acidentes, pelo contrario é em cilindradas superiores que se viu o aumento de acidentes e a causa é a velocidade excesiva.
Aqui fica o artigo para quem quiser ler: https://www.dn.pt/portugal/interior/bom-tempo-economia-e-velocidade-explicam-mais-sinistralidade-com-motos-9020524.html