Autor Tópico: Burgman 400 desaparece do catálogo da Suzuki?  (Lida 3394 vezes)

Offline karloxilva

  • MaxiScootard
  • ***
  • Join Date: Set 2013
  • Mensagens: 670
  • Localidade: Setúbal
  • Marca: Suzuki
  • Modelo: Burgman AN400AZ ABS (Fev.2014)
Burgman 400 desaparece do catálogo da Suzuki?
« em: 06 de Abril de 2015, 15:59 »
Pelo menos já não faz parte da página global da marca:

http://www.globalsuzuki.com/motorcycle/products.html

Tal (ainda) não acontece nos sites europeu (http://www.suzuki.eu) e norte-americano (http://www.suzuki.com/).

Parece que a Suzuki escolheu a mesma estratégia que a Honda utilizou com a sua SW T400: perante as queixas dos clientes em relação a alguns pormenores de concepção nunca resolvidos (especificando: vibrações a baixa rotação na transmissão da Suzuki, vibrações na direcção na Honda), de mansinho tirou o modelo do mercado.

Será o fim do modelo que padronizou o conceito "maxi-scooter" (refiro-me à scooter tipo "sofá": baixo centro de gravidade, bancos baixos e primazia ao conforto e "alojamento"), pelo menos na cilindrada "equilibrada" dos 400. A julgar pelas modas, entrou-se definitivamente na era das maxis a dar para o desportivo (motas esguias com rodas mais altas, bancos mais altos e com prestações perto das motas convencionais sem a "atrapalhação" das mudanças).
No conceito "antigo" ainda sobram heroicamente a Forza 300, da Honda, a há pouco tempo mexida Suzuki Burgman 650 e a algo incongruente em relação à actualização dos motores Honda, SW T600. Estas últimas bem mais caras e amigas das bombas de gasolina.
Curiosamente, é uma marca que já trabalhou para a Honda, a Sym, que mantém (MaxSym 400) e aposta (MaxSym 600) no conceito inaugurado pela Suzuki há décadas quando a marca nipónica espantou o mundo das motas ao colocar um motor 400 num formato desde sempre identificado com o paradigma da Vespa.
Como diria Camões, "O mundo é composto de mudança".
[este comentário foi editado]
« Última modificação: 06 de Abril de 2015, 16:33 por karloxilva »
"O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm." René Descartes