Autor Tópico: Trancar rotundas  (Lida 65687 vezes)

JViegas

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Re: Trancar rotundas
« Responder #50 em: 14 de Julho de 2015, 14:40 »
Olá a todos.
Permitam-me a minha simples contribuição, que colocarei por tópicos. Desculpem o texto longo e entendam-no, por favor como uma pequena contribuição a uma discussão saudável que se pretende com este tema, desculpando-me ainda por me desviar do assunto, mas que acredito que esteja tudo relacionado:

Da Lei
1 – A ocupação da via pública carece de autorização de diferentes autoridades (Câmaras Municipais/Juntas de Freguesia conforme a delegação de competências e das forças policiais) por onde decorra a iniciativa, devendo a respetiva autorização ser requerida no Concelho/Freguesia  onde termina a mesma;

2 – Nos termos do Regulamento n.º 2-A/2005, de 24 de Março, refere que a utilização das vias públicas para fins diferentes da normal circulação de peões e veículos encontra-se prevista no Código da Estrada, com carácter excepcional, tornando-se necessário regulamentar as condições em que tal utilização especial pode ter lugar, bem como os procedimentos conducentes à emissão das necessárias autorizações por parte das câmaras municipais, ao abrigo do disposto no artigo 9.o do Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro.

Adicionalmente, é necessário regular a publicitação dos condicionamentos ou a suspensão do trânsito decorrentes quer das situações acima descritas quer de outras situações de suspensão ou condicionamento de trânsito previstas no artigo 9.o do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 114/94, de 3 de Maio, na redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro.

Retirado daqui: http://www.idesporto.pt/ficheiros/file/Dec_Regulamentar_2-A_2005.pdf

Posto isto, desconheço se as “grandes” iniciativas CPM se enquadram nestes requisitos legais, no entanto seria importante esclarecer junto de alguém com mais experiência neste campo, ou porque não, a realização de um pedido de esclarecimentos junto destas entidades oficiais, por forma a definir caminhos a seguir daqui para a frente em futuras iniciativas CPM.

DO CPM
1 – Dos poucos passeios/convívios CPM, que tenho participado, os mesmos têm variado em número de participantes e distância percorrida, pelo que se em alguns reparei uma maior coordenação por parte dos batedores/responsável e restantes membros integrantes na caravana, noutros nem por isso.

Erros todos nós cometemos e excessos também.
Se o primeiro não se pode controlar (erro), o segundo podemos e devemos evitar (excessos).

Nem todos podem ser batedores ou nem todos poderão participar num evento CPM, por muito que isso custe e por muito que isso ponha em causa a “liberdade” de participação que é apanágio do CPM. Vais comigo livremente mas com condições.

2 – Por exemplo: para além do trabalho enorme que AXE fez e colocou no fórum sobre a forma de como circular em caravana e para além de outra informação constante no fórum sobre a simbologia a utilizar em grupos, penso que deveria de haver mais alertas junto dos membros mais novos ou que participam pela primeira vez numa iniciativa CPM. Se calhar a divulgação, no fórum, de mais assuntos relacionados com segurança rodoviária: estudos, notícias, etc. seria fundamental. Tentarei encontrar alguns assuntos sobre isso para contribuir.

Quando surge uma iniciativa CPM, nota-se claramente que existe o cuidado de no tópico do evento colocar os links atrás referenciados, mas será que existe a garantia de que todos saberão o que vão fazer num passeio CPM, ou o que se espera dele?

3 – Sugiro que a partir de hoje, em eventos CPM, ninguém deve bloquear rotundas pelos motivos já referidos. Ponto. O que me leva à…

Proposta 1: para além de se explicar o que é isso de circular nas rotundas em  giroscópio (eu não sei, perdoem-me a ignorância). Porque não uma manhã/tarde, durante uma tertúlia, reservar 10 ou 20 minutos para se ensaiar o posicionamento de todos numa caravana, falar sobre os sinais utilizados, etc. Fazer disso uma prática/conversa comum para que se entranhe. Porque não uma manhã ou tarde especialmente para um workshop? Principalmente para quem entra neste mundo (CPM) pela primeira vez.

4 - Proposta 2: conseguir um valente desconto CPM para a aquisição de intercomunicadores, que fiquem à guarda dos batedores durante um evento. Não sei como está pensado o património do CPM, provavelmente passar-se-ia ao nível seguinte: dotar o CPM ou os membros organizadores de iniciativas de maior relevo para o Clube de mecanismos que lhes permitam levar a bom porto o evento.
 
5 – Proposta 3: Considerar obter a participação das forças policiais em iniciativas de maior relevo ou que possam vir a ter uma forte adesão dos seus membros e que tal seja exequível. Isso implicaria provavelmente o pagamento de um valor simbólico por parte dos participantes no evento, mas provavelmente sentir-nos-íamos descansados: organizadores e membros participantes;

6 – Proposta 4: Habilitar o(s) organizador(es) do evento de uma declaração CPM, identificando-os e informando que os mesmos são responsáveis pela iniciativa, o seu percurso, o número de pessoas/membros participantes, por forma a “escudar” os mesmos quando sejam confrontados com uma paragem de auto stop.

Nota 1: penso que algumas alterações/propostas implicarão igualmente uma alteração/reforço dos estatutos por forma a proteger quem cria/desenvolve iniciativas CPM. É algo a considerar.

Nota2: também não quero que sejamos mais “papistas que o papa”. Espero que entendam estas minhas propostas como forma não de condicionar a realização de um evento CPM ou o surgimento de novos eventos, mas garantir ou reforçar as condições para que os mesmos decorram com a normalidade que todos se habituaram até à data.

DOS MEMBROS
1 – Ler e reler as recomendações que são colocadas sobre a circulação em caravana. Isto aplica-se a um membro que participe há vários anos, ou a alguém registado há pouco tempo. Algo que apenas depende de cada um de nós, mas água mole em pedra dura…;

2 – Saber que a circulação em duas rodas implica riscos, riscos esses que aumentam consoante o número de veículos em circulação conjunta. Essa consciencialização apenas se obtém com as conversas e workshops que possam eventualmente ser dinamizadas no futuro;

3 – Nem todos têm a mesma experiência, mas devem todos entender muito bem o que ali vão a fazer: diversão sem riscos na condução. Porque não nas iniciativas um pequeno flayer a ser entregue aos companheiros com pequenas dicas?

Posto isto, permitam-me ainda o seguinte:
Sei que se quer um espírito de camaradagem e informalidade no CPM. E penso que a aplicação de mais regras na circulação em caravana CPM não invalida isso.

Partimos de um princípio muito nobre: que todos estão ali para que tudo corra bem, mas é preciso que quem vai com um espirito “menos CPM” ou “menos motar/scootard” saiba o que lhe pode acontecer quando não cumpre com as regras que todos aceitam livremente de antemão.

Corre-se o risco de não se baterem recordes de presenças em iniciativas CPM? Se calhar sim, no entanto existe o reforço de que tudo decorre na legalidade e em segurança para todos: os que organizam e os que participam “apenas”. Aumenta-se assim a qualidade e longevidade da iniciativa.

Não temos que ser polícias de ninguém, no entanto “mi casa es su casa, desde que lo compres com las regras”. Isso chama-se conviver socialmente.

Sei que a preparação de uma iniciativa implica tempo “desperdiçado”, despesas e desgaste físico e psicológico de véspera ou no dia do evento.
Sei igualmente que por vezes não se desfruta do máximo que idealizamos para os restantes membros.

Ser autuado porque se parou numa rotunda ou teve que passar aquele sinal amarelo/vermelho para estar no próximo cruzamento, ninguém quererá/deverá estar sujeito a esses riscos. Não em nome do CPM.
Principalmente porque afinal precisamos todos da carta de condução para o dia-a-dia e do nosso corpinho direito.

Boas curvas.


Offline twin-pt

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Re: Trancar rotundas
« Responder #51 em: 14 de Julho de 2015, 15:24 »
JViegas, está tudo (bem) dito! Já dizia o ditado popular: "Quem fala assim não é gago!" _palmas_ _palmas_ _palmas_ _palmas_


Este tema tem sido especialmente recorrente em todos os (grandes) passeios do CPM que tive recentemente a possibilidade de estar presente, pois se não há muito tempo num evento e apareciam 10 ou talvez 20 companheiros/scooters, agora esse número é usualmente o mínimo, e em alguns casos os participantes já são em número próximos da centena e às vezes bem superiores.

Com este aumento de participação exponencial nos eventos aumentam também exponencialmente os riscos, os problemas, as responsabilidades, etc., de todos os membros!

E apesar da boa vontade de todos nós, e principalmente dos membros que assumem a organização e o desenrolar dos eventos, sou da opinião que alguns dos riscos começam a ser demasiado grandes para serem assumidos de animo leve, mesmo com boa vontade, e as responsabilidades idem...

Muitos de nós temos a noção que os pressupostos que fundaram e regem actualmente o CPM foram tomados em considerações vários factores que faziam e ainda fazem sentido e são de louvar, mas concordo que uma alteração/reforço dos estatutos para actualizar à realidade actual poderão e/ou deverão ser efectuadas, pelo que vejo com muitos bons olhos os trabalhos que já foram anunciados que serão realizados a curto prazo.

E a titulo pessoal, porque não, ainda mais por perceber que há vários elementos/companheiros disponíveis e interessados em contribuir para tal!

 _convivio_ _palmas_ _convivio_ _palmas_ _convivio_ _palmas_ _convivio_ _palmas_
« Última modificação: 14 de Julho de 2015, 15:26 por twin-pt »
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Re: Trancar rotundas
« Responder #52 em: 14 de Julho de 2015, 16:00 »

Na minha opinião o CPM não utiliza as vias para fins diferentes da normal circulação rodoviária (referida no Artigo 8.º do Código da Estrada) pelo que não há necessidade de pedir quaisquer tipo de autorizações. Há aqui uns anos, em conversa informal com um agente da ex-Brigada de Trânsito (e também motard) ele dizia que não era preciso pedir autorização para passear em grupo fosse de carro fosse de moto, e dava como exemplo as caravanas de automóveis a caminho do copo-de-água de um casamento. Mas esta informação vale o que vale.


Offline Saboga

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Re: Trancar rotundas
« Responder #53 em: 14 de Julho de 2015, 16:02 »
A talho de foice convém manter em mente que o CPM é uma comunidade virtual. Não existe juridicamente nem tem capacidade para emitir declarações ou equivalentes.
Isto para afirmar que a responsabilidade pela circulação em caravana é única e exclusivamente de cada um dos membros que a íntegra.
"O sábio pode mudar de opinião. O ignorante nunca."
Immanuel Kant

RCEu

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Re: Trancar rotundas
« Responder #54 em: 14 de Julho de 2015, 16:04 »
Na minha opinião o CPM não utiliza as vias para fins diferentes da normal circulação rodoviária (referida no Artigo 8.º do Código da Estrada) pelo que não há necessidade de pedir quaisquer tipo de autorizações. Há aqui uns anos, em conversa informal com um agente da ex-Brigada de Trânsito (e também motard) ele dizia que não era preciso pedir autorização para passear em grupo fosse de carro fosse de moto, e dava como exemplo as caravanas de automóveis a caminho do copo-de-água de um casamento. Mas esta informação vale o que vale.



Não foi essa a informação que o graduado daquele grupo me deu. Foi-me dito que era preciso solicitar autorização, tal como o JViegas descreveu.

Mais, pelo facto de ir na frente foi-me pedida uma carta onde estivesse mandatado para ir na frente daquele grupo.

RCEu

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Re: Trancar rotundas
« Responder #55 em: 14 de Julho de 2015, 16:04 »
A talho de foice convém manter em mente que o CPM é uma comunidade virtual. Não existe juridicamente nem tem capacidade para emitir declarações ou equivalentes.
Isto para afirmar que a responsabilidade pela circulação em caravana é única e exclusivamente de cada um dos membros que a íntegra.

Isso foi o que respondi ao agente que me pediu a carta. Não Ipsis Verbis, claro.
« Última modificação: 14 de Julho de 2015, 16:06 por Élio »

Offline José Luís Ferreira

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Re: Trancar rotundas
« Responder #56 em: 14 de Julho de 2015, 16:11 »
Não foi essa a informação que o graduado daquele grupo me deu. Foi-me dito que era preciso solicitar autorização, tal como o JViegas descreveu.

Mais, pelo facto de ir na frente foi-me pedida uma carta onde estivesse mandatado para ir na frente daquele grupo.

Para afectar o trânsito normal é preciso autorização das autoridades competentes, sim.

 

Offline José Bairrada

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Re: Trancar rotundas
« Responder #57 em: 14 de Julho de 2015, 16:18 »
Não foi essa a informação que o graduado daquele grupo me deu. Foi-me dito que era preciso solicitar autorização, tal como o JViegas descreveu.

Mais, pelo facto de ir na frente foi-me pedida uma carta onde estivesse mandatado para ir na frente daquele grupo.

Não sendo conhecedor da lei, mas pareceu-me que no teu caso, foi um querer marcar posição, caso contrário terias também direito a um cheque brinde.

Penso que a brigada deduziu que faziamos  o que queriamos na estrada e que circulariamos sem rei nem roque, tanto que quando se apercebeu que eramos cumpridores e que apenas estávamos para passear com o minimo de incómodo para os restantes utentes, passaram uma multa com o minimo e até onde puderam, acompanharam a caravana, cortando eles próprios algumas rotundas.

Nunca discutas com um idiota que ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.

Offline José Luís Ferreira

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Re: Trancar rotundas
« Responder #58 em: 14 de Julho de 2015, 16:37 »

Eu penso que no caso que aconteceu e que o Bairrada refere, a autoridade deve usado o Artigo 49.º:

"Artigo 49.º
Proibição de paragem ou estacionamento
1 - É proibido parar ou estacionar:
a) Nas rotundas, pontes, túneis, passagens de nível, passagens inferiores ou superiores e em todos os lugares de visibilidade insuficiente;
(...)"

Ou seja, o agente equiparou a acção do batedor a uma paragem na berma da rotunda, embora não fosse isso que tenha acontecido (acho que já vi uma fotografia com o auto no Faceook e por isso talvez se possa confirmar). Na minha opinião o que mais grave poderia ter acontecido em termos de autuação seria o previsto no Artigo 3.º:

"Artigo 3.º
Liberdade de trânsito
1 - Nas vias a que se refere o artigo anterior é livre a circulação, com as restrições constantes do presente Código e legislação complementar.
2 - As pessoas devem abster-se de atos que impeçam ou embaracem o trânsito ou comprometam a segurança, a visibilidade ou a comodidade dos utilizadores das vias, tendo em especial atenção os utilizadores vulneráveis.
3 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de € 60 a € 300.
4 - Quem praticar atos com o intuito de impedir ou embaraçar a circulação de veículos a motor é sancionado com coima de € 300 a € 1500, se sanção mais grave não for aplicável por força de outra disposição legal."

Na minha opinião, se uma pessoa, inadvertidamente, impedir o trânsito, fica sujeita a coima no âmbito do 3.º parágrafo. Se impede o trânsito intencionalmente fica sujeita a coima no âmbito do 4.º parágrafo.

Offline Ferro

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Re: Trancar rotundas
« Responder #59 em: 14 de Julho de 2015, 17:09 »
Excelente tema. _palmas_

Revejo-me em boa parte nas palavras do Companheiro Paulo Renato, no entanto, considero que, a bem do CPM, devemos manter a nossa participação e o nosso contributo assertivo.
Também vi, em algumas ocasiões e com determinados batedores, uma atitude agressiva no trânsito com desrespeitos sérios pelo Código da Estrada que considero inadequados. No entanto, considero que essa será a exceção e não a regra do CPM.

Parece-me que a regra de criar "eventos altamente organizados" com declaração escrita às autoridades competentes e definição de líderes será algo que não se enquadra nos eventos usuais do CPM, pois implicam um condicionamento de tráfego profundo e até definição de horas exatas da passagem. Penso que essas situações serão enquadradas em eventos do tipo mega-caravana ou scooter parade... mas em eventos mais usuais de passeio do CPM não me parece que será de enquadrar.

Não me parece que se deva confundir o direito de usar a via pública para circular com outras pessoas que usam o mesmo tipo de veículos e que têm o mesmo destino geográfico com a interrupção de circulação para passar a banda da filarmónica ou para fazer a meia-maratona. São coisas distintas de acordo com a lei e na prática comum.

Também não entendo o que os Estatutos do CPM têm a ver com este assunto... _pensador_

Penso que se poderia fazer um manual de procedimentos para os eventos realçando aspectos como, por exemplo, a circulação em fila dupla "em escada", as ultrapassagens e a "solidariedade da coluna". Poderá ainda ser indicado que não se deverá cortar rotundas ou vias de trânsito, pois esse ato pode gerar consequências de segurança no trânsito e é uma infração ao CE.

Deixo-vos aqui um tópico antigo que mostra que desde sempre na história do CPM existe um cuidado extremo com a segurança.

Companheiros,
Conforme combinado vimos agora divulgar mais informação relativamente à deslocação entre Lisboa e Leiria.
Apesar dos coordenadores de zona do CPM e do MSP terem ponderado longamente a concentração/deslocação em conjunto, tal revelou-se muito complicado de realizar por questões logísticas e de segurança devido ao elevado número de participantes. Desta forma CPM e MSP decidiram que cada um iria organizar o trajecto dos seus próprios membros, reunindo-se e confraternizando em Leiria em espírito de sã camaradagem.

[Mapa do Trajecto] (Clicar para ver)
Partida - Ponto A;
Paragem - Ponto B;
Chegada - Ponto C.

Distância total - aprox. 128 kms.
Duração Prevista (incluindo paragem no Alto da Serra) - 2 horas.

Concentração e saída de Lisboa
O grupo de Lisboa irá concentrar-se na zona do Parque das Nações, no topo norte do Parque do Tejo junto à foz do rio Trancão (Ponto A do Mapa).



O local de concentração será o Parque de Estacionamento ao lado do Colégio Pedro Arrupe.
Tendo em conta que os participantes serão divididos por 4 grupos, estes ocuparão espaços diferentes dentro do parque de estacionamento. Assim serão facilitadas as partidas.


Partida:
Grupo 1 - 8.30h;
Grupo 2 - 8.35h;
Grupo 3 - 8.40h;
Grupo 4 - 8.45h.
Cada grupo seguirá o trajecto previsto no mapa:
1. entrada no IC2;
2. seguindo pela A1 - sentido Porto/Alverca (9 kms depois da partida);
3. saída da A1 em Aveiras (saída 5 - Aveiras/Alcoentre). Este percurso tem 48 kms e durará cerca de 35 minutos;
4. Depois das portagens (valor 2.1€) deverá entrar na Nacional 366 (sentido Alcoentre/Leiria);
5. IC2 e seguir a direcção Leiria. O trajecto é sempre linear e não é necessário mudar de direcção ao longo deste percurso.

Paragem no Alto da Serra (Ponto B)
Cerca de 80 kms (1 hora) depois da partida de Lisboa existirá uma breve paragem no Alto da Serra (Ponto B do Mapa) para esticar as pernas e beber um cafézinho.
O local escolhido é o Restaurante Talego pois possui um bom parque de estacionamento e fica muito perto do IC2 (ver Mapa).

Cerca de 80 kms depois da partida sair do IC2 na direcção Alto da Serra/Rio Maior.


200 metros depois seguir em frente no entroncamento (respeitar o Stop ;) ).


100 metros depois já se avista o placard do Restaurante Talego. Virar aí à direita.


Entrar no parque no restaurante e estacionar, tendo o cuidado de não dispersar os grupos.


O café custa 55 cêntimos.
15 minutos depois de chegar, cada grupo retornará ao IC2 pelo mesmo caminho e segue no sentido Leiria/Batalha.

Chegada a Leiria
A entrada em Leiria possui neste momento muitas obras pelo que se deverá circular com muito cuidado.
Cerca de 128 kms depois da partida de Lisboa irá surgir no IC2 a saída 7 (Leiria/Estádio). Segue-se cerca de 100 metros por aí até uma rotunda.


Nessa rotunda temos o Restaurante "A Grelha" e chegámos ao nosso destino...


A entrada é realizada pela lateral do restaurante...


Organização dos Grupos
Tendo em conta o elevado número de participantes serão formados 4 grupos que farão o trajecto com 5 minutos de intervalo entre si.
O primeiro grupo partirá exactamente às 8.30h e depois partirão os outros grupos com intervalos de 5 minutos.
Na paragem no Alto da Serra é necessário ter em atenção que não se poderão alterar os grupos e cada participante deverá ter o cuidado de se manter no Grupo em que iniciou o trajecto.

Os grupos terão a seguinte constituição:
(clicar na imagem para aumentar o tamanho)




Procedimento na Portagem
1 - O road leader irá posicionar os participantes que não têm a via verde logo nas 1ªas posições da caravana,
2 - Um pouco antes de chegar ás portagens, o road leader abranda o ritmo da caravana e faz sinal a quem não tem VV para ultrapassar e seguir para as cabines de pagamento.
3 - Toda a caravana abranda o ritmo até todos terem regressado e retomado as posições iniciais.
4 - Convém que escolham cabines diferentes para ser mais rápido o pagamento, pois se se posicionarem todos na mesma cabine, o processo é mais demorado.
5 - É conveniente levar o cartão de multibanco ou moedas em local acessível para simplificar o pagamento.

Segurança
É fundamental ler o tópico do CPM relativo à circulação em grupo, do qual se destaca:
1. A coluna possui um Road Leader e um Back Leader que delimitam o grupo.
2. Todos os membros da coluna deverão dispor-se em "formação em escada".

3. Cada membro da coluna deverá circular à mesma velocidade do companheiro que circula à sua frente.
4. Cada membro da coluna deverá controlar o companheiro que circula imediatamente atrás de si e parar caso surja algum problema com ele.
5. Não se aconselham ultrapassagens entre membros da coluna durante o trajecto.
6. A velocidade de cruzeiro da caravana será de 90/100 km/h, respeitando todos os limites de velocidade que surgirem.
7. Todos os participantes devem garantir que iniciam o percurso com o depósito cheio e com a pressão dos pneus correcta.
8. Não esquecer de registar o número de telefone da Assistência em Viagem, para o caso de ser necessário.

Pontos preliminares de concentração
Centro-sul – 8.00h.
Rotunda do Euro – 8.00h.

Regresso do evento
O regresso do evento ao final do dia será feito de forma independente, não existindo grupos pré-definidos.

Listagem da coluna que sairá de Lisboa
A verde estão aqueles que estão confirmados.
(clicar na imagem para aumentar o tamanho)

« Última modificação: 14 de Julho de 2015, 17:11 por Ferro »


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Re: Trancar rotundas
« Responder #60 em: 14 de Julho de 2015, 17:31 »
Ferro, a minha referência aos estatutos, tal como penso que foi o caso da referência do JViegas, é apenas que na sequência de uma analise e discussão deste assunto poderia se chegar á conclusão de haver necessidade de ajustar os mesmos. Ou não!

_convivio_

E apesar da história do CPM demonstrar que sempre existiu um cuidado extremo com a segurança, a discussão e a possibilidade de daí se melhorar é sempre de salutar!

_convivio_

Excelente tema. _palmas_

Revejo-me em boa parte nas palavras do Companheiro Paulo Renato, no entanto, considero que, a bem do CPM, devemos manter a nossa participação e o nosso contributo assertivo.
Também vi, em algumas ocasiões e com determinados batedores, uma atitude agressiva no trânsito com desrespeitos sérios pelo Código da Estrada que considero inadequados. No entanto, considero que essa será a exceção e não a regra do CPM.

Parece-me que a regra de criar "eventos altamente organizados" com declaração escrita às autoridades competentes e definição de líderes será algo que não se enquadra nos eventos usuais do CPM, pois implicam um condicionamento de tráfego profundo e até definição de horas exatas da passagem. Penso que essas situações serão enquadradas em eventos do tipo mega-caravana ou scooter parade... mas em eventos mais usuais de passeio do CPM não me parece que será de enquadrar.

Não me parece que se deva confundir o direito de usar a via pública para circular com outras pessoas que usam o mesmo tipo de veículos e que têm o mesmo destino geográfico com a interrupção de circulação para passar a banda da filarmónica ou para fazer a meia-maratona. São coisas distintas de acordo com a lei e na prática comum.

Também não entendo o que os Estatutos do CPM têm a ver com este assunto... _pensador_

Penso que se poderia fazer um manual de procedimentos para os eventos realçando aspectos como, por exemplo, a circulação em fila dupla "em escada", as ultrapassagens e a "solidariedade da coluna". Poderá ainda ser indicado que não se deverá cortar rotundas ou vias de trânsito, pois esse ato pode gerar consequências de segurança no trânsito e é uma infração ao CE.

Deixo-vos aqui um tópico antigo que mostra que desde sempre na história do CPM existe um cuidado extremo com a segurança.

« Última modificação: 14 de Julho de 2015, 17:31 por twin-pt »
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Re: Trancar rotundas
« Responder #61 em: 14 de Julho de 2015, 17:41 »
Eu penso que no caso que aconteceu e que o Bairrada refere, a autoridade deve usado o Artigo 49.º:

"Artigo 49.º
Proibição de paragem ou estacionamento
1 - É proibido parar ou estacionar:
a) Nas rotundas, pontes, túneis, passagens de nível, passagens inferiores ou superiores e em todos os lugares de visibilidade insuficiente;
(...)"

Ou seja, o agente equiparou a acção do batedor a uma paragem na berma da rotunda, embora não fosse isso que tenha acontecido (acho que já vi uma fotografia com o auto no Faceook e por isso talvez se possa confirmar). Na minha opinião o que mais grave poderia ter acontecido em termos de autuação seria o previsto no Artigo 3.º:

"Artigo 3.º
Liberdade de trânsito
1 - Nas vias a que se refere o artigo anterior é livre a circulação, com as restrições constantes do presente Código e legislação complementar.
2 - As pessoas devem abster-se de atos que impeçam ou embaracem o trânsito ou comprometam a segurança, a visibilidade ou a comodidade dos utilizadores das vias, tendo em especial atenção os utilizadores vulneráveis.
3 - Quem infringir o disposto no número anterior é sancionado com coima de € 60 a € 300.
4 - Quem praticar atos com o intuito de impedir ou embaraçar a circulação de veículos a motor é sancionado com coima de € 300 a € 1500, se sanção mais grave não for aplicável por força de outra disposição legal."

Na minha opinião, se uma pessoa, inadvertidamente, impedir o trânsito, fica sujeita a coima no âmbito do 3.º parágrafo. Se impede o trânsito intencionalmente fica sujeita a coima no âmbito do 4.º parágrafo.

Não, no caso do Élio, ele não parou na rotunda, as autoridades questionaram e retiveram os seus documentos, porque ele era o organizador.

Mais, foi-me pedida uma carta onde estivesse mandatado para levar aquela caravana, com, destino, data e hora do passeio, trajecto, etc.

Nunca discutas com um idiota que ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.

Offline José Bairrada

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Re: Trancar rotundas
« Responder #62 em: 14 de Julho de 2015, 17:42 »
Ferro, a minha referência aos estatutos, tal como penso que foi o caso da referência do JViegas, é apenas que na sequência de uma analise e discussão deste assunto poderia se chegar á conclusão de haver necessidade de ajustar os mesmos. Ou não!



Aqui o que se pode fazer é um manual de boas práticas.
Nunca discutas com um idiota que ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.

Offline Ferro

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Re: Trancar rotundas
« Responder #63 em: 14 de Julho de 2015, 17:47 »
Amigo twin-pt,
eu entendo isso, mas este assunto é demasiado operacional e prático... os Estatutos podem dizer por exemplo que a segurança é uma prioridade para o CPM, mas a operacionalização deveria ser feita num documento à parte. Ou seja os Estatutos enquadram a filosofia e os princípios que guiam a conduta  do CPM, tal como se fosse a Constituição da República Portuguesa  :), mas depois os Regulamentos e os Manuais de Procedimentos deverão ser feitos à parte... Este é o meu entendimento... vale o que vale  :)

A não ser que te estejas a referir à questão de se tornar o CPM num Clube com cariz de Associação (entidades de direito privado, sem fins lucrativos, constituídos nos termos dos artigos 195.° e seguintes do Código Civil).


Offline Ferro

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Re: Trancar rotundas
« Responder #64 em: 14 de Julho de 2015, 17:51 »
Não, no caso do Élio, ele não parou na rotunda, as autoridades questionaram e retiveram os seus documentos, porque ele era o organizador.

O corte de rotunda, os coletes com a referência "staff" e a forma organizada como se deslocavam, devem ter levado o Guarda a interpretar a caravana como um evento enquadrado no já referido Decreto-Lei n.º 44/2005, de 23 de Fevereiro


Offline José Luís Ferreira

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Re: Trancar rotundas
« Responder #65 em: 14 de Julho de 2015, 17:59 »
Não, no caso do Élio, ele não parou na rotunda, as autoridades questionaram e retiveram os seus documentos, porque ele era o organizador.

Não me devo ter explicado bem; estava a referir-me ao batedor que trancou a rotunda e não ao Élio.


Offline twin-pt

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Re: Trancar rotundas
« Responder #66 em: 14 de Julho de 2015, 18:00 »
Ui, eu de leis sou muitos zeros à esquerda, tento apenas não quebrar a maioria delas, a maior parte das  quais por senso comum, pois é claramente algo que não domino!

Esta ultima ideia nem me passou pela cabeça, ou pelo menos nem sei quais os prós e contras da mesma... Embora já tenha lido algures que aquando a formação do CPM foi discutido o seu posicionamento em termos legais... _pensador_

 _convivio_

Amigo twin-pt,
eu entendo isso, mas este assunto é demasiado operacional e prático... os Estatutos podem dizer por exemplo que a segurança é uma prioridade para o CPM, mas a operacionalização deveria ser feita num documento à parte. Ou seja os Estatutos enquadram a filosofia e os princípios que guiam a conduta  do CPM, tal como se fosse a Constituição da República Portuguesa  :), mas depois os Regulamentos e os Manuais de Procedimentos deverão ser feitos à parte... Este é o meu entendimento... vale o que vale  :)

A não ser que te estejas a referir à questão de se tornar o CPM num Clube com cariz de Associação (entidades de direito privado, sem fins lucrativos, constituídos nos termos dos artigos 195.° e seguintes do Código Civil).
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Offline B_Black

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Re: Trancar rotundas
« Responder #67 em: 14 de Julho de 2015, 20:37 »
No evento propriamente dito, com tanta mota ao mesmo tempo, a circular numa mesma coluna, torna-se muito mais difícil assegurar a segurança dos participantes, além de que a probabilidade de alguém ficar para trás se o companheiro da frente só tiver olhos para quem circula diante de si aumentar exponencialmente (e isso aconteceu no Arrábida Night, quando a coluna se partiu em duas, apesar de todos os cuidados).

Sim, aconteceu comigo, durante durante vários km passei a front-leader com a maioria da caravana, pois segui as regras de circulação do CPM e como os companheiros que circulavam atrás de mim foram-se distanciando, eu abrandei, mas infelizmente quem circulava à minha frente não o fez... Resultado, acabei por me enganar num cruzamento e obriguei vários companheiros a fazer meia-volta... No fim levei na desportiva, mas não é todo agradável ser deixado para trás...  _thumbdown_
Para a próxima levo GPS com as coordenadas de casa mas abasteço a casa com minis assim quem me seguir não fica enganado...  _lol_

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Offline moto2cool

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Re: Trancar rotundas
« Responder #68 em: 14 de Julho de 2015, 21:22 »
A virtude da democracia e da liberdade de expressão é que qualquer um pode emitir opinião, mesmo quando tem poucas qualificações para isso, como é o meu caso. :).
Como organização de eventos parece-me que são quatro os factores críticos de sucesso: comunicar às autoridades (garante a legalidade e por inerência a segurança, porque as autoridades são obrigadas a tomar as medidas necessárias para garantir a segurança e eles são os profissionais); organizar a caravana em grupos pequenos e coesos ( são mais flexíveis e adaptáveis às vicissitudes do trânsito); dividir cada a etapa em parcelas, no fim de cada uma um espaço de estacionamento para a caravana (reagrupamento) e a partida entre elas calendarizadas com folgas para recuperação dos atrasados (evita o stress de "perder" a caravana porque o mais tardar apanha-se na próxima meta intercalar); por último um pacote de participação para cada elemento, com mapas, programa horário, locais de reagrupamento e demais informação (afixar no fórum?).
Deste modo intervenção na circulação, problemas no relacionamento com outros utentes da estrada, "seguranças " que se dedicam ao bem dos outros e perdem o prazer da viagem, tudo se pode tornar desnecessário.
Mas isto sou só eu a pensar alto :)
« Última modificação: 14 de Julho de 2015, 21:29 por pcxcool »
"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

Offline Paulo Jorge Lopes

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Re: Trancar rotundas
« Responder #69 em: 14 de Julho de 2015, 21:43 »
 _convivio_ Olá
Companheiro pcxcool a sua opinião é sempre valida e bem vinda
mas a boa vontade não chega quando as coisas são postas em pratica
no terreno começam as dificuldades e os imprevistos de ultima hora
e outros que aparecem pelo caminho durante os passeios
que tanto trabalho dão a organizar e despesa que nunca é mencionada
e que quem organiza despende sem cobrar
com as autoridades pode ser sempre uma incógnita
tanto podem colaborar como dar parecer negativo e ai não tens
autorização para começar o passeio porque se o fizeres estas
a entrar em crime de desobediência
abraço 
Paulo J. Lopes

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Offline golag

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Re: Trancar rotundas
« Responder #70 em: 14 de Julho de 2015, 23:32 »
Bem o que me parecia ser um grupo diferente dos outros todos, afinal não vejo diferenças, chegamos as esquisitices e pequenices com tendencia a  complicar uma coisa muito simples: o passeio em duas rodas, só digo o seguinte quem quer vai em grupo com a organização que corta ou não corta rotundas a opção e vossa, não querem ir com essa organização, muito bem vão lá ter como acharem melhor ou organizem mas vão e divirtam-se.
A minha experiencia em duas rodas era zero ate à um ano atras era zero descobri o CPM e o que me fez ficar foi precisamente uma ida ao algarve em caravana e o sentimento de segurança, com batedores front leader back leader, impressionante, entretanto tirei a carta e aumentei de cilindrada, ja fiz de batedor e deixem-me que  vos diga, gostei: do empenho de quem organiza e tudo faz  para que corra tudo sem incidentes, as horas gastas a organizar, reuniões para acertar agulhas para que tudo corra o melhor possível aos companheiros que iram seguir o percurso,mas acima de tudo chegar ao final e ver que tudo correu bem sem incidentes, mas notem bem que ser batedor não é uma classe a parte, antes pelo contrario, gasta-se mais gasolina, não se aprecia o passeio, e tem-se mais preocupações, lamentavelmente chegamos (espero que não)ao ponto de o CPM se tornar banal com grupinhos porque uns nao gostam disto, outros não gostam daquilo, enfim mais do mesmo doença de Portugal (esquisitices).
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Offline Miguel Rosinha

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Re: Trancar rotundas
« Responder #71 em: 15 de Julho de 2015, 00:07 »
Bem...estou mesmo furioso com este tópico!!!!!!

Mas vou explicar porquê!

Pelo que percebo, este tema do "corte" seja lá do que for, já tem barbas.
Entrei para o CPM há 1 ano e o primeiro passeio em que participei tinha um Road Leader (Paulo Renato) e do que me recordo dois batedores (AXE e Guerreiro).
Portanto, para mim como para tantos outros, desde o 1.º dia que nos habituamos a que há uns quantos "doidos", a quem podem chamar o que quiserem (Batman ou outro) e darem o estatuto que quiserem, que zelam pela segurança de todos os outros!!!!
E caramba se não foi por isso que eu continuei no CPM. Porque apesar de malucos a cortarem tudo o que lhes aparece à frente, sempre me senti muito seguro como um petiz que é levado pela mão até ao parque.

Eu e com muito orgulho, já fiz parte desses malucos:
- Já cometi infrações? Já
- Tive noção que o estava a fazer? Claro que sim
- Alguma vez pus em perigo os restantes participantes da caravana? Não creio
- Vi alguns excessos? Vi

E vai daí?
Já alguém que participou num evento se questionou das horas e €€€ que se gastam a preparar um evento tão simples como o do ultimo fim-de-semana?
EU SEI QUANTAS HORAS PASSEI EM REUNIÕES A PREPARAR A INTERVENÇÃO DOS BATMANS EM DIVERSOS EVENTOS.
Deixamos as famílias em casa para estarmos a tratar da segurança de todos os participantes.
Por favor tenham respeito por isso.

Este tópico não deve servir para criticar o que já se fez...isso é muito feio!

Deve servir e isso sim é útil para opinarem sobre como fazer no futuro, dadas as circunstancias!
Há semanas que se abordam outras opções e como o Bairrada referiu, até já se testou uma delas.

Fiquem bem e sejam felizes.


Offline mlvtecpt

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Re: Trancar rotundas
« Responder #72 em: 15 de Julho de 2015, 07:25 »
Bem o que me parecia ser um grupo diferente dos outros todos, afinal não vejo diferenças, chegamos as esquisitices e pequenices com tendencia a  complicar uma coisa muito simples: o passeio em duas rodas, só digo o seguinte quem quer vai em grupo com a organização que corta ou não corta rotundas a opção e vossa, não querem ir com essa organização, muito bem vão lá ter como acharem melhor ou organizem mas vão e divirtam-se.
A minha experiencia em duas rodas era zero ate à um ano atras era zero descobri o CPM e o que me fez ficar foi precisamente uma ida ao algarve em caravana e o sentimento de segurança, com batedores front leader back leader, impressionante, entretanto tirei a carta e aumentei de cilindrada, ja fiz de batedor e deixem-me que  vos diga, gostei: do empenho de quem organiza e tudo faz  para que corra tudo sem incidentes, as horas gastas a organizar, reuniões para acertar agulhas para que tudo corra o melhor possível aos companheiros que iram seguir o percurso,mas acima de tudo chegar ao final e ver que tudo correu bem sem incidentes, mas notem bem que ser batedor não é uma classe a parte, antes pelo contrario, gasta-se mais gasolina, não se aprecia o passeio, e tem-se mais preocupações, lamentavelmente chegamos (espero que não)ao ponto de o CPM se tornar banal com grupinhos porque uns nao gostam disto, outros não gostam daquilo, enfim mais do mesmo doença de Portugal (esquisitices).

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Offline José Bairrada

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Re: Trancar rotundas
« Responder #73 em: 15 de Julho de 2015, 07:44 »
Não penso que a maioria tenha uma ideia depreciativa do modo de actuação dos batedores, nesta reflexão não deveremos debater se em determindada situação actuaram bem ou se em outra actuaram mal.

Penso que o objectivo deste tópico, será uma reflexão, que de certo modo, que até já vinha a ser feita, pois é um assunto que envolve a segurança de todos, batedores, caravana e restantes utilizadores da via e evitar complicações júridicas para alguém, mas o essencial é a segurança, em algumas reuniões em que participei, para a organização de caravanas, sempre se tentou pensar em tudo e inclusivé introduziu-se a alteração de utilização de dois back leaders e que na primeira utilização deste formato, infelizmente foi logo utilizado, houve sempre, depois dos eventos uma análise de como tinha corrido e este tema das rotundas, o do tamanho das caravanas, a caravana partir por uma não utilização dos espelhos, entre outros aspectos, já vêm sendo debatidos, o episódio do passado Domingo apenas vem acelarar esta reflexão.

Dizer mal é muito fácil, seja em que assunto for e num tema como o da segurança, gostaria e apenas participarei neste tópico enquanto observar que assim é, de ver opiniões construtivas e viradas para o futuro e para o melhoramento da segurança, como já existem por aqui algumas.
As caravanas do CPM continuarão a circular em segurança, por essas estradas fora, disso não tenho dúvidas nenhumas.

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Offline Joao Santos

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Re: Trancar rotundas
« Responder #74 em: 15 de Julho de 2015, 07:52 »
Bem o que me parecia ser um grupo diferente dos outros todos, afinal não vejo diferenças, chegamos as esquisitices e pequenices com tendencia a  complicar uma coisa muito simples: o passeio em duas rodas, só digo o seguinte quem quer vai em grupo com a organização que corta ou não corta rotundas a opção e vossa, não querem ir com essa organização, muito bem vão lá ter como acharem melhor ou organizem mas vão e divirtam-se.
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Grupinhos já há. E falo por experiência própria

Quem organiza algo em prol dos outros é sempre criticado por aqueles que nada fazem.

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