Geral => Assuntos Diversos => Revista de Imprensa => Tópico iniciado por: Saboga em 07 de Janeiro de 2015, 15:44
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A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária acabou de publicar o Anuário de Segurança Rodoviária 2013.
Esta publicação pretende colocar à disposição de todos os profissionais e público em geral, um conjunto de informações e de análises que permitam uma melhor compreensão da sinistralidade rodoviária no nosso País.
Para quem tiver curiosidade, chamo em particular à atenção para os números e estatistica da sinistralidade com veículo de duas rodas a motor.
Podem consultar o ficheiro neste link:
Anuário de Segurança Rodoviária 2013 (http://www.ansr.pt/Noticias/Documents/Anu%c3%a1rio%20de%20Seguran%c3%a7a%20Rodovi%c3%a1ria%202013%20-%20ANSR.pdf)
Algumas das considerações do Estudo:
Os riscos associados à utilização dos veículos diferem consoante a categoria dos mesmos. Para os condutores
e passageiros de “veículos de 2 rodas com motor” o risco de terem um acidente com consequências
mortais foi, no quadriénio, muito superior ao risco de morte dos utilizadores de outras categorias de veículos.
Segundo o Instituto de Seguros de Portugal, os motociclos e ciclomotores representavam cerca de 7,5%
do parque segurado. No entanto, os condutores e passageiros destes veículos representavam pelo menos
29% das vítimas mortais.
O Indicador de Risco dos condutores e passageiros de “veículos de 2 rodas com motor” tem vindo a cair.
Entre 2010 e 2013 o IR dos motociclistas caiu cerca de 33%.
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Muito boa partilha! _pol_ _pol_ _pol_
De facto, a realidade dos números é incontornável. Somos o elo mais fraco da estrada. Por outro lado, os dados que referes apontam para uma redução no Indicador de Risco para os "veículos de 2 rodas com motor".
As questões que desde já coloco são:
Em que medida o facto de nos últimos anos, o aumento significativo do parque dos veículos de 2 rodas com motor dever-se em muito às scooters - com particular ênfase na classe 125cc - comparativamente com as motos convencionais, terá contribuido para a diminuição desse Indicador de Risco?
Haverá efectivamente uma correlação entre as tendências apontadas pelo estudo e a proliferação das scooters?
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Será cedo ainda para tirar essa conclusão, mas julgo que sim. A Lei das 125 veio contribuir, e muito para a redução, quer dos acidentes, quer do número de feridos/mortos, quer ainda da gravidade das vítimas.
O facto de haver mais pessoas a circular de mota também consciencializou o automobilista comum para o assunto. Hoje é muito mais normal ver o condutor de um carro a facilitar a passagem de um condutor de uma mota, do que era há uns anos atrás.