Autor Tópico: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I  (Lida 15463 vezes)

paufer

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Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« em: 24 de Maio de 2011, 00:11 »
Introdução
O tópico apresentado, é resultante de uma tradução/adaptação do original em italiano (Fonte: CyberScooter – Autor: Fabrizio Villa). Poderá pois conter algumas incorrecções resultantes de tradução menos conseguida, o que aliado a conhecimentos limitados na área técnica pode significar omissão ou erro significativo no conteúdo.
Alguns dos modelos referidos não estão presentes no actual panorama de mercado nacional, no entanto poderão ser interpretados como comparativos a modelos semelhantes.

Serão bem-vindas sugestões e correcções tidas por convenientes ao texto apresentado, as quais serão oportunamente analisadas e posteriormente validadas por qualquer dos elementos do CC.


A Maxiscooter ideal!


Como escolher?

Há muitos apaixonados pelas duas rodas que têm poucas dúvidas sobre qual será a sua próxima Maxiscooter, mas também há muitos outros indecisos entre uma série de modelos diferentes. Tanto assim é, que as perguntas que recebemos abordam as questões mais díspares.

O que se propõe neste guia é fornecer um método, ou melhor, vários métodos a serem utlizados como pistas para restringir os modelos que estão mais próximos da vossa futura utilização assim como das vossas preferências.

Naturalmente esta é uma abordagem racional, deixando a cada, um a soma de todos estes elementos emocionais e/ou gostos pessoais e que tornam cada escolha imprevisível e emocionalmente única.

“A” Maxiscooter perfeita

Para eliminar de imediato um equívoco fundamental devemos aceitar a ideia de que não existe uma Maxiscooter ideal. Existe sim a Maxiscooter certa, diferente para cada um de nós, na respectiva utilização, segurança, preço, design, conforto, desempenho, etc. etc.

Será importante considerar também que a satisfação na utilização de qualquer Maxiscooter dependerá em grande parte das expectativas que colocamos e por consequência, se estas não forem compatíveis com a máquina seleccionada, permaneceremos insatisfeitos, mesmo que seja um óptimo produto.


Por conseguinte, é necessário dedicar o tempo necessário para efectuar uma análise o mais detalhada possível não agindo impulsivamente mantendo as “distâncias” do desconto do século ou da moda actual. Pagar pouco ou escolher uma Maxiscooter de "tendências", mas não adequada às nossas necessidades, pode ser gasto desnecessário e um desperdício de tempo.


Claro que também pode acontecer uma compra emocional e esta revelar-se perfeitamente satisfatória seja por auto-sugestão ou porque a máquina ultrapassa todas as nossas expectativas, acabando mesmo por descobrirmos novas capacidades e características.

As descobertas são algo a ter em conta, pois a experiência de cada uma delas traz novas necessidades e paixões. Não é de todo raro comprar uma Maxiscooter básica para deslocações rápidas na cidade e passados alguns meses estarmos a escalar desfiladeiros completamente dominados pela paixão deslumbrante do turismo em Maxiscooter.

Mas também pode acontecer o contrário...

A escolha nunca é final…a Maxiscooter que parece perfeita hoje, após meses ou anos de uso pode revelar mais do que um defeito, enquanto que ao mercado chegam novas propostas que nos parecem absolutamente irresistíveis.
 

Que é que eu preciso?

A abordagem desta premissa essencial é o centro da questão e para o fazer, é necessário responder com clarividência a uma pergunta fundamental:

Por que é que eu preciso de uma scooter? Mais concretamente, qual vai ser a sua utilização principal?

Circuito Urbano

Auto-estrada

Obviamente a utilização pode ser infinita: deslocação de poucos quilómetros para o emprego, longas tiradas em autoestrada, incursões em picadas e trilhos ou até mesmo a totalidade dos exemplos apontados.

Claro que estas condições apontadas constituem o limite. De um modo geral, a utilização pretendida é típica da periferia urbana/auto-estrada em deslocações para o emprego ou para as “escapadelas” de fim-de-semana. Embora ainda em pequena porporção, nota-se o aumento da sua utilização no turismo de curto e médio raio com incursões mais esporádicas no turismo de longo alcance.

Espartana e Económica

Assento Baixo

Circuito Suburbano

Turismo

Confortável e protectiva

Grande Capacidade de Bagagem

Perfis

Em termos gerais, é possível identificar alguns "perfis" a serem utilizados como ponto de partida e entrando progressivamente nas especifidades de cada um.

Nas soluções apresentadas, vamos tentar reconhecer uma opção para o futuro, mantendo debaixo de olho a antecedente e a próxima, obtendo um quadro mais amplo de escolha.

1. A Maxiscooter de Cidade

Utilização 100% urbana: desloções exclusivamente em ambiente urbano e em breves trajectos suburbanos. Não requerem acesso a vias rápidas/radiais ou circulares. A cilindrada ideal será 125cc com a vantagem de poderem ser utlizadas com a carta B.

2. Maxiscooter não só para cidade

Utilização 60% urbana + 35% suburbana + 5% autoestrada: deslocações predominantes em circuito urbano com necessidade de acesso a vias rápidas/radiais ou circulares e ocasionalmente em autoestradas. Cilindrada de 150 a 200cc com requisito de carta A.

3. Utilização 40% urbana + 40% suburbana + 20% autoestrada.

4. Utilização 33% urbana + 33% suburbana + 33% autoestrada.

5. Utilização predominantemente turística + deslocações utilitárias ocasionais.

Uma vez identificado o uso pretendido é o momento de verificar como vai ser efectuado:

1. Esporádico nas estações do ano mais amenas.

2. Contínuo, mas não na chuva ou no frio.

3. Diariamente durante todo o ano, e em todas as condições climatéricas.


É chegado o momento de revelar as preferências sobre as características predominantes que deve ter a Maxiscooter a escolher.

1. Principalmente segura.

2. Simples e barata.

3. Elegante e rápida.

4. Confortável e protectora.

5. Tecnológica e com estilo.


Adicionalmente deverão ser consideradas também algumas necessidades tidas como essenciais:

1. Assento baixo.

2. Tamanho e peso.

3. Compartimento para bagagem amplo.

4. Compatível com carta condução B.

5. Baixa atractividade ao roubo.


6. Alta comercialização.

Equacionamento correcto de custos:

1. Preço não superior a... .

2. Economia combustível.

3. Frequência da manutenção.


Escala de Valores

Resumindo os perfis indicados, torna-se muito fácil limitar a quantidade de modelos que mais se aproximam da nossa escolha ideal. Porém, antes de abordarmos em detalhe cada combinação, é fundamental determinar uma escala de valores para todas as opções.

Obviamente, cada indivíduo terá a sua própria ideia no que respeita à hierarquia dos parâmetros da escala, no entanto aconselha-se a que seja colocado sempre em primeiro plano o factor segurança.

Sempre que montamos uma Maxi aumentamos a nossa velocidade de deslocação. Por consequência, devemos ter sempre presente que o nosso corpo é incapaz de absorver qualquer impacto em velocidade. Numa questão de segundos, uma curta viagem casa/emprego ou um belo passeio podem transformar-se num acontecimento pouco simpático, mesmo sem culpa própria.

É muito importante que aproveitemos todos os instrumentos que a evolução tecnológica nos oferece diminuindo assim os riscos e prevenindo qualquer eventualidade.

Se a prioridade for poupar dinheiro, vamos fazê-lo noutros parâmetros e nunca nos que podem fazer a toda a diferença na nossa segurança!

Prestações


Segurança

Segurança Activa e Passiva

Para garantir a nossa segurança e a dos que viajam connosco, temos de considerar duas fases: activa e passiva.

A passiva diz respeito ao equipamento de protecção, o qual é imprescindível em caso de queda. A activa é ainda mais importante dado que poderá evitar essa mesma queda.

Equipamento de Protecção

A segurança activa significa condução com cabeça, manter sempre uma margem de segurança, resistir aos desafios patéticos nos semáforos. É também importante manter o seu veículo em boas condições de funcionamento, dedicando particular atenção ao estado dos pneus, das suspensões e à eficácia dos sistemas de travagem.

Muitas vezes, no critério de avaliação são colocadas em primeiro lugar as prestações, esquecendo que o factor mais importante não é a velocidade mas sim a capacidade de parar no menor espaço possível em todas as condições de piso. Esta não é necessariamente alcançada com travões mais potentes mas sim com uma travagem mais eficaz dado que (e citando um famoso spot comercial) “a potência não é nada sem o controlo”.

Condução segura e travagem ABS

Travagem Anti-bloqueio

A solução mais eficaz para parar com segurança é o ABS (Antilock Braking System) – sistema de travagem anti-bloqueio, obrigatório nos automóveis há anos, mas ainda não generalizado em motos e scooters.

É composto por um dispositivo electrónico que monitoriza constantemente a rotação das rodas. Se uma delas se aproxima do bloqueio devido a travagem excessiva ou piso escorregadio, alivia a pressão no circuito de travagem durante o momento necessário para restaurar a aderência com o asfalto, prosseguindo de imediato com a aplicação da força máxima de travagem em relação à aderência disponível.

Obviamente, todo este processo se desenrola em fracções de segundo e com uma sensibilidade que vai muito além da conseguida pelo piloto mais experiente. Na realidade, uma travagem brusca no meio de trânsito intenso ou em pisos não pavimentados ou escorregadios, não tem qualquer semelhança com as “paragens” que se fazem em pista e que se podem melhorar de volta para volta.

Quando um carro não respeita um sinal stop ou inesperadamente, uma criança atravessa a estrada, instintivamente apertamos os manípulos de travagem. Muitas vezes o resultado é a queda porque, subitamente, as rodas perdem a aderência com a estrada. Nestas situações, o ABS pode constituir uma solução eficaz, evitando o bloqueio das rodas, permitindo-nos controlar a Maxi e se existir espaço suficiente, parar antes do obstáculo.

Em todas as travagens normais e também em “paragens” bruscas um pouco mais comprometidas, o ABS não se faz sentir comportando-se como um anjo da guarda, pronto a intervir apenas quando necessário.

Uma Maxi equipada com ABS terá no mínimo 500 euros de custo acrescido. Este valor, em média, será menor do que os custos de reparação após uma queda pequena, e sobretudo pode salvar a sua vida!

Vídeo demonstrativo: Sistema ABS

Sistema ABS

Honda DN-01

Peugeot Satelis ABS

Travagem Combinada

Este é um sistema muito mais simples do que o anterior (ainda que relacionado), não conseguindo evitar completamente o bloqueio, porém torna mais equilibrada a travagem entre os eixos dianteiro e traseiro.

Na prática, nas Maxis com sistema de travagem combinada, accionar a alavanca esquerda (em sistemas convencionais apenas o travão traseiro) acciona ambos os travões com potência reduzida e um pequeno atraso voluntário.

Com este procedimento a ciclística “encolhe-se”, reduzindo a transferência de carga da roda traseira para a roda dianteira e aumentando a eficácia de ambas.

Esta solução atende às necessidades do processo de travagem e sempre que é necessária potência de travagem máxima, está também disponível a alavanca direita que nos possibilita tirar o máximo partido do sistema de travão dianteiro.

Para além de simplificar a condução (mão direita para acelerar e mão esquerda para travar), é um sistema particularmente indicado para condutores com pouca prática de travagem (o treino de travagem é prerrogativa de poucos condutores mesmo que se possua muitos anos de experiência).

Honda SH 125i/150i


 
Gilera Nexus 500

Três rodas basculantes

Não existe melhor solução para melhorar a aderência entre os pneus e o asfalto do que aumentar os pontos de contacto de superfície através da multiplicação do número de rodas.

A revolucionária solução de três rodas basculantes (que se inclinam para o centro da curva) introduzidas pela Piaggio, têm uma enorme vantagem em relação às Maxis tradicionais, tanto na aderência lateral em curvas como na travagem.

Embora não evite o bloqueio das rodas como o ABS, este é distribuído nas duas rodas dianteiras em três pontos de apoio, permitindo-lhe um controlo ausente nas demais Maxis.

Além disso, é muito mais eficaz nas curvas onde a perda de aderência da roda dianteira leva a uma queda de quase garantida em duas rodas, enquanto que com três, poderá representar apenas um momento de susto.

Obviamente, qualquer solução que aumenta a segurança não é um convite para aumentar o ritmo (você pode cair, mesmo com três rodas). Este acréscimo de desempenho deverá ser utilizado como um “instrumento” para manter o ritmo, com cuidado, e desfrutar de benefícios significativos para uma condução em segurança.

Piaggio MP3

Piaggio MP3

Piaggio MP3

Gilera Fuoco

Falsos mitos e simplificações

Antes de entrar em detalhes de cada um dos "cinco perfis" e suas infinitas combinações, é necessário desacreditar uma questão, ou melhor, contextualizar alguns "clichês" existentes e tantas vezes questionados.

Roda alta ou baixa?

Tem sido afirmado e escrito diversas vezes que o diâmetro das rodas é apenas uma indicação muito superficial da definição ciclística de uma Maxi. As equações Roda Alta = Estabilidade e Roda Baixa = Manobrabilidade são definições muito simplificadas que não fazem justiça ao trabalho dos engenheiros.

De resto basta apenas pensar na pequena Kymco Agility 125 com rodas de 16 polegadas e na respeitável Honda SW-T400 equipada com rodas de 'apenas' 14/13, para deduzir que a mais estável das duas não é certamente a primeira e a segunda não parece ser de todo mais manejável!

O equilíbrio ciclístico é assegurado através de uma infinidade de parâmetros: distância entre eixos, ângulo da coluna de direcção, posicionamento do eixo da roda dianteira, a distribuição do peso e claro, o diâmetro da roda. No entanto, cada valor é parte de um todo e não faz sentido avaliar qualquer um deles individualmente.

Infelizmente, a definição de 'Roda Alta' está associada a propriedades milagrosas e tem-se tornado uma moda crescente muito por força da crítica em geral e também por imprensa menos bem preparada.
 
Kymco Agility

Piaggio Beverly 500

Dado que as empresas não têm preferência sobre o diâmetro das rodas ou qualquer outro parâmetro que não seja para atender às necessidades do mercado, a maioria dos novos modelos de Maxiscooter tem rodas de 16 polegadas. Embora desnecessário ao utilizador médio, este diâmetro de roda é “imposto” às Maxis com as implicações inevitáveis: aumento de peso e dimensão, redução do espaço útil para o motor, tanque de combustível, bagagem e passageiro. O caminho seguido implica o esforço dos designers na recuperação do desempenho de outros parâmetros, enquanto rodas 13/14 polegadas rodas seriam mais que suficientes para garantir boa dirigibilidade, com vantagens em termos de habitabilidade, tamanho e peso. Adicionalmente, a moda Roda Alta não está fundamentada em razões tecnológicas, mas sim em motivos estilísticos.

Como facilmente se poderá comprovar, nas Maxis Roda Alta a superfície de “plásticos” é muito reduzida (em CyberScooter são frequentemente referidas como “naked”) e na realidade mais parecem uma "moto pequena" do que uma Maxi super confortável.

Na verdade é esse “look” a chave do sucesso e para melhor o entender basta olhar para alguns números nas vendas (mercado italiano). A Piaggio Beverly 500 (aspecto naked com rodas de 16” e 14” mais vendida), com a Malaguti Spidermax 500(rodas 16", mais virada para o conforto mas menos vendida).

Honda SW-T400

Malaguti Spidermax 500

Resumindo: o tamanho das rodas não se enquadra dentro dos parâmetros para a avaliar uma Maxi racionalmente. Obviamente, este artigo não é favorável ou contra a Roda Alta, mas sim defensor de Maxis que proporcionam "boa condução". Estas garantidamente podem ser encontradas em ambas as "irmandades".

Plataforma plana

Outro argumento que domina as discussões nos fóruns e revendedores, mas que não irá ser encontrado nos parâmetros abordados neste artigo é a mítica plataforma plana. Este espaço aumenta a capacidade de transporte e não questionando este requisito noutros mercados, não parece ser predominante na utilização de uma Maxi. Será muito mais seguro e elegante transportar os mais variados objectos numa ampla bagageira.

Ciclisticamente falando, para obter uma plataforma totalmente plana com a mesma rigidez, o quadro deve ser sobre-dimensionado com um ganho de peso inevitável, ou para o mesmo peso será obtida uma menor rigidez, o que não é o caso desejado.

A segunda desvantagem surge na “desordem” emergente na plataforma causada pela presença de objectos e consequente diminuição de espaço para a colocação dos pés. Inclusive será muito duvidosa a capacidade de controlo dinâmico da Maxi.

Em contraste, uma plataforma com reforço central não muito saliente, pode permitir a colocação de objectos sobre o “túnel”, apoiado por uma bolsa presa ao gancho porta-objectos (se existir) permitindo assim o correcto posicionamento dos pés. Neste tipo de estrutura, advém a óbvia vantagem de um quadro mais rígido e leve.

Plataforma plana

Plataforma plana


Plataforma “túnel”

Plataforma “túnel”

“Dois são melhor que um?”

Esta é uma simpática referência de um spot publicitário e que se refere no concreto à presença de disco no travão dianteiro: simples ou duplo?

Não se pretende argumentar que um disco de travão é melhor pois na realidade é basicamente o oposto. No entanto, nem sempre é necessário adicionar um segundo disco para se obter uma travagem mais eficiente.

A verdade é que o duplo disco é um óptimo argumento de venda e as empresas, transmitindo mais satisfação ao cliente, preferem montar um par de discos e pinças de baixo desempenho para alcançar o mesmo resultado que um disco simples de elevada qualidade.

Em suma, a solução de duplo disco é certamente mais equilibrada do ponto de vista teórico, mas não constituirá sistemas de travagem necessariamente melhores. Tudo irá depender da qualidade e do equilíbrio dos componentes.
 
Disco duplo

Disco simples



Continua...


Offline PALMABLUE

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Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #1 em: 24 de Maio de 2011, 07:49 »
Simplesmente SOBERBO!!!
Obrigado companheiro.
Abraço
Sym Fidlle II
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Honda NC700D Integra

neves

  • Visitante
Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #2 em: 24 de Maio de 2011, 10:15 »
Post simplesmente fantástico!  _pol_ _pol_ _pol_

Ansiosamente esperando pelo(s) próximo(s) capítulo(s)!

 _convivio_

Cristina Marques

  • Visitante
Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #3 em: 24 de Maio de 2011, 11:30 »
Obrigada
Aprendi muito mesmo  _lool_ _lool_ _lool_ _lool_ _lool_ _lool_ _lool_

jvenancio

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Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #4 em: 24 de Maio de 2011, 11:58 »
 _palmas_

Luis Torres

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Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #5 em: 24 de Maio de 2011, 12:41 »
Muito bom.

Informação muito util e importante.

Aguardo a continuação, obrigado.

Cumprimentos.

rapdias

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Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #6 em: 24 de Outubro de 2012, 13:02 »
Excelente mesmo.
Obrigado
vou ler as outras partes  _pol_

Offline Paulo Fernandes

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Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #7 em: 10 de Abril de 2014, 21:12 »
Gostei de ler o artigo muito bom mesmo   _pol_ scooter_ _slb_


Offline "Baêta"

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Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #8 em: 11 de Abril de 2014, 12:55 »
Excelente
 _palmas_ _pol_
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Offline Jorge Valente

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Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #9 em: 11 de Abril de 2014, 13:16 »
Viva,

Belo post espero pelos próximos capítulos...

Um abraço,
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Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #10 em: 11 de Abril de 2014, 13:22 »
Gostei, para quem está a pensar em comprar ajuda 😉

Enviado do meu LG-D802 através de Tapatalk


Offline jcsc

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Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #11 em: 11 de Abril de 2014, 13:26 »
Introdução

1. A Maxiscooter de Cidade

Utilização 100% urbana: desloções exclusivamente em ambiente urbano e em breves trajectos suburbanos. Não requerem acesso a vias rápidas/radiais ou circulares. A cilindrada ideal será 125cc com a vantagem de poderem ser utlizadas com a carta B.

2. Maxiscooter não só para cidade

Utilização 60% urbana + 35% suburbana + 5% autoestrada: deslocações predominantes em circuito urbano com necessidade de acesso a vias rápidas/radiais ou circulares e ocasionalmente em autoestradas. Cilindrada de 150 a 200cc com requisito de carta A.

3. Utilização 40% urbana + 40% suburbana + 20% autoestrada.

4. Utilização 33% urbana + 33% suburbana + 33% autoestrada.

5. Utilização predominantemente turística + deslocações utilitárias ocasionais.

Uma vez identificado o uso pretendido é o momento de verificar como vai ser efectuado:

1. Esporádico nas estações do ano mais amenas.

2. Contínuo, mas não na chuva ou no frio.

3. Diariamente durante todo o ano, e em todas as condições climatéricas.


É chegado o momento de revelar as preferências sobre as características predominantes que deve ter a Maxiscooter a escolher.

1. Principalmente segura.

2. Simples e barata.

3. Elegante e rápida.

4. Confortável e protectora.

5. Tecnológica e com estilo.


Adicionalmente deverão ser consideradas também algumas necessidades tidas como essenciais:

1. Assento baixo.

2. Tamanho e peso.

3. Compartimento para bagagem amplo.

4. Compatível com carta condução B.

5. Baixa atractividade ao roubo.


6. Alta comercialização.

Equacionamento correcto de custos:

1. Preço não superior a... .

2. Economia combustível.

3. Frequência da manutenção.


Escala de Valores


Naqueles pontos todos falta

0. Amor à primeira vista.  scooter_
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Offline Paulo Fernandes

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Re: Como escolher uma Maxiscooter? - Parte I
« Responder #12 em: 11 de Abril de 2014, 14:05 »
Faço minhas as tuas palavras companheiro, tenho uma citadina e falta o restante , embora já tenha feito algumas aventuras fora da cidade como Lisboa-Peniche-Lisboa
O que se nota é falta de potencia mas só um pouquito e o deposito de gasolina pequenino +/- 110 Km na minha SYM Symphony 125 SR mesmo assim é uma grande scooter
 scooter_ _slb_ _pol_