Porquê as scooters -opinião

[moto2cool]

'Não há qualquer dúvida que os veículos de duas rodas são a melhor opção para combater o congestionamento do trânsito dentro das cidades e nas deslocações em estradas limítrofes. No entanto, de entre eles, as scooters são as mais indicadas para quem faz dos motociclos o seu veículo de eleição para o transporte diário casa/emprego. As scooters são fáceis de conduzir, pelo que permitem que se dedique mais atenção ao trânsito do que à condução. São fáceis de manobrar, pelo que facilmente se encontra um pequeno espaço para as estacionar. Possuem geralmente uma capacidade de carga elevada, que permite deixar em casa a mochila e ainda guardar o capacete quando não necessitamos dele. Muitas delas permitem ainda transportar convenientemente um segundo capacete para poder dar uma eventual boleia. São ainda geralmente confortáveis para o condutor e passageiro, oferecendo, na sua maioria, uma boa proteção aerodinâmica que permite a utilização de equipamento mais “fashion” e discreto."

Na revista mensal janeiro de 2020 de andardemoto

[pjose]

'Não há qualquer dúvida que os veículos de duas rodas são a melhor opção para combater o congestionamento do trânsito dentro das cidades e nas deslocações em estradas limítrofes. No entanto, de entre eles, as scooters são as mais indicadas para quem faz dos motociclos o seu veículo de eleição para o transporte diário casa/emprego. As scooters são fáceis de conduzir, pelo que permitem que se dedique mais atenção ao trânsito do que à condução. São fáceis de manobrar, pelo que facilmente se encontra um pequeno espaço para as estacionar. Possuem geralmente uma capacidade de carga elevada, que permite deixar em casa a mochila e ainda guardar o capacete quando não necessitamos dele. Muitas delas permitem ainda transportar convenientemente um segundo capacete para poder dar uma eventual boleia. São ainda geralmente confortáveis para o condutor e passageiro, oferecendo, na sua maioria, uma boa proteção aerodinâmica que permite a utilização de equipamento mais “fashion” e discreto."

Na revista mensal janeiro de 2020 de andardemoto

Concordo! 

[davidsantos]

Plenamente de acordo, além de protegerem mais da intempéries.

[Filipe Pombo]

Artigo um pouco "la palisse" para quem frequenta este forúm.

Curioso a falta de participação de opiniões , já que seria um assunto de debate.

Logo num forúm em que tantos elementos que se escapuliram para as motas convencionais e que ainda se mantêm no clube ou outros que nem gostam de scooters tão pouco.

Pessoalmente, acho que de facto a scooter é uma mota muito versátil, principalmente as Maxiscooters (que são a base deste forum) já que permitem uma utilização muito económica e versátil entre o urbano e a viagem de média distancia.

Passei quatro anos com uma Xmax 400 que se revelou excelente , a minha passagem para as motas através da V- Strom , foi inicialmente uma experiencia diferente pela facilidade que tinha trazido da scooter , depois de entranhado, já nem noto ou dou pelas mudanças, antes pelo contrário, a segurança em condução fora da cidade é bastante melhor com caixa.

Melhorei no conforto, as lombas deixaram de ser problema e os buracos dos asfalto com uma trail são quase inexistentes. ..em viagens grandes, é outra coisa..com uma boa protecção frontal..é top! 

Se tinha muito mais mobilidade em cidade com a Scooter, lembro-me que sim, e principalmente quando se conduz as de menor tamanho.. aqui o tamanho conta.. o tamanho e o peso... que muitas Maxi são bem pesadinhas..  (218 kgs da Xmax 400 Vs 220 kgs da V-Strom 650) embora , atendendo ao tipo de transito e estancionamento, sem malas as trails não ocupam mais espaço do que as Maxiscooters..

Para mim, mantenho os hábitos de scooterado, gosto de deixar tudo na mota..logo, ando com as malas laterais, (pelo menos uma).

O que alterei também foi , andar mais equipado com mota e com sapatos mais adequados ... isso nas Scooters de facto é uma vantagem.. ás vezes com escesso de facilitismo que elas permitem.. as primeiras chuvas na trail..custaram-me uma botas inadequadas, cheias de água 

 

[EML]

Para mim a escolha da montada deve ter em conta como a vamos utilizar. Eu escolhi uma scooter de roda grande porque o percurso habitual é um misto de cidade e estrada nacional, com algumas zonas de calçada e mau piso. Além disso, tive em consideração o consumo, preço da manutenção, o espaço de carga e a proteção.
As trail fazem-me sonhar com grandes passeatas, mas não lhe iria dar o uso merecido e optei por valorizar o lado racional. Para grandes passeios em terra e lama tenho a bicla de BTT!
Boas curvas!

[Paulo Silveiro]

Este assunto já aqui foi abordado, levando a cisões e aberturas de outros fóruns, supostamente mais abrangentes.

Na minha opinião, ter uma scooter ou uma mota depende de muitas variáveis e não existe uma solução perfeita. Hoje existem scooters com motores bicilíndricos, cheias de equipamentos e com preços elevados que concorrem com motas das gamas mais baixas.

A génese da scooter é a de um veículo prático, com capacidade de  carga, preferencialmente destinado à circulação nas cidades. Mas com uma Tmax , uma Buga ou outras semelhantes fazem-se viagens sem qualquer problema.

Já experimentei algumas motas, tracers, Vstrom, NC e outras e tirando a BMW GS 1200, não houve nenhuma que me fizesse esquecer a Tmax para os passeios mais longos.
Esta tem andado comigo ao longo de mais de 55.000Km, por todo o tipo de estradas e localidades e nunca senti que necessitava de algo mais.

Pessoalmente, tenho uma visão mais alargada, se tivesse possibilidade mantinha a scooter para a cidade, e comprava uma mota de topo para aquelas viagens mais longas. E sonhando mais um pouco, gostava de uma trail para explorar os trilhos do outrora Pinhal de Leiria, um "ferro" barulhento para  passear na estrada atlântica e uma desportiva para fazer as curvas da serra dos candeeiros.

Existe aqui outro aspeto muito subjetivo, que é a paixão por certos modelos e o espírito de aventura. Tenho uma vespa e ando a pensar em juntar-me a um dos vários clubes que existem aqui no Oeste, por a tenda no "porta-couves" uma mochila no banco traseiro e integrar o "enxame" num daqueles passeios que eles fazem com estas pequenas máquinas.

No fundo é tudo uma questão de gosto e disponibilidade financeira. Quem gosta de viajar parte, independentemente da mota/scooter, que tem na garagem e, pela minha experiência, quando chegamos, por exemplo aos Picos da Europa mais facilmente vamos falar com um companheiro que lá chegou com uma mota antiga ou uma 125 do que com aqueles grupos montados em Big trails  iguais a tantos outros que passaram por nós na estrada.

Um sub tópico a considerar seria os das scooters/motas de três rodas….que começam a aparecer por aí….
   

   

[antoniopat]

Pessoalmente gosto das scooter, apesar de momento não ter nenhuma.

É o meio de transporte mais capaz que se pode ter, tanto andamos com frio, chuva e vento que é sempre agradável de conduzir, fácil de utilizar. No sabado experimentei a Tmax 560 e gostei bastante, mesmo em relação à Multistrada, é uma moto que dá muita confiança a curvar, que acelera qb para qualquer ultrapasagem e trava razoávelmente bem.

Uma scooter apartir dos 400cc já dá para tudo menos andar em fora de estrada, colegas meus dizem que sou maluco por dizer estas coisas, mas, a realidade é que uma scooter vai a todo o lado sem qualquer problema, não fica a trás de ninguem e a limitação está na nossa cabeça não no veículo.

Esses colegas que dizem que sou maluco e menosprezam as scooters usam trails e querem fazer das trail motos de enduro o que me dá grande vontade de rir, o conceito trail ou adventure é muito bonito no papel mas a realidade é outra coisa bem diferente, levar motos de 200 e tal kg para a lama é procurar problemas graves tanto para o utilizador como para a moto em si, são motos que na realidade não estão feitas para andar a mandar saltos e bem menos a cair para o lado dentro de agua ou lama, com a carga de eletrónica que possuem é mais de meio caminho para aparecer despesas bastante avultadas.

Em viagem é porreiro mas não é melhor que uma GT ou Sport Touring, para velocidade não serve mais de 180km/h é o pânico.

Para mim neste momento escolheria uma scooter apartir dos 400cc que faz tudo bem e é economica ou uma Grand Touring/Sport Touring se não há problemas de capital.

[mpaneves]

Concordo com o António,
Eu ,como se sabe,tive a trail e troquei pois o meu trajeto é de 90% cidade/ via rapida,onde a  scooter 300 chega e sobra.
Afirmo que uma trail faz o mesmo, com as suas limitações nao admitidas pelos donos,dando na prática  alguns dissabores, cada macaco no seu galho.
Sinto falta da trail ou duma idêntica para estrada,pelo conforto,posição, embora a xmax o faça, ja o fez,sem problemas quer para mim ou para ela.
No meu caso a scooter atualmente tem de estar sempre presente e pronta para o dia a dia de ic19,a5,cidade de lisboa e para isso nao há melhor.
Caso a vida o permitisse teria de estar uma trail ou sport tourer na garagem para os outros dias,ou a nao ser que se invente uma xadv até 500 cc com espaço debaixo do banco, boa protecção ,motor que corresponda e seja económica  ,aqui sim eu teria o trabalho de trocar, outra vez.

[moto2cool]

Na notícia, que não reproduzi completamente, também dizia:
"No entanto, muitos preferem as motos
com caixa de velocidades. Grande parte, por desconhecimento do potencial dinâmico da grande parte das scooters da nova geração e outros por se deixarem intimidar pelos comentários depreciativos de muitos motociclistas da “velha guarda” para quem as scooters não são motos, referindo-se a elas como “aspiradores”, ou usando termos ainda menos cordiais. "

A acreditar nesta posição, e não vi nenhum autochamado veterano desmentir, não gostar de scooters tem duas razões: ignorância e preconceito.

[NSilva]

Viva,

Lembro-me perfeitamente do meu pai dizer que scooters não queria.... Porque gostava de usar o motor, porque gostava de ser ele a mandar na mota.... Entre outras coisas.
Até ao dia em que comprou a minha atual GTS 300i (sem fazer nenhum test drive!!) e a partir daí não largou mais as scooters.

Primeiro, e nota-se mesmo no dia-a-dia, o facto de ter de passar a perna por cima do banco para entrar na mota, já não é muito prático.
Depois e como diz o texto partilhado inicialmente, o espaço de arrumação é fantástico comparado a um "ferro" e por fim, para arranca e ausência de caixa de velocidades, ajuda bastante no dia-a-dia.
A 400 do meu pai atualmente serve para tudo e ainda sobra. A conduzir, é uma pessoa super ponderada e todos os Cavalos que lá estão, chegam e sobram para muito mais.
Já viajou bem mais de scooter de muitas R1200, African Twins etc, que aí andam para fazer percurso trabalho casa e claro... Para ter o estatuto 

Como sabem, sou encartado à pouco tempo (~3anos) e tirei a carta numa mota normal.
Gosto e sempre gostei. Sonho um dia destes comprar uma velha CB500 para ficar guardada na terra e para dar umas voltinhas valentes. Mas a scooter para dia a dia ninguém me pode tirar.

Posso aplicar este caso a carros automáticos vs manuais. Também eu dizia que automático não presta, até experimentar e fazê-lo no para-arranca. É muito melhor, basta tirar o pé do travão que ele anda para a frente!!

Portanto, pessoalmente a minha opinião resume-se:

- Scooter dia-a-dia
- Motão para o fim de semana (Atenção: Estradistas, nada de trail's)

Boas curvas a todos!

[HJRD]

Saudações!
No meu caso, cheguei ao mundo das scooters, sobretudo pelas vantagens que me traziam, face a outros modelos com caixa manual...
Sendo de um meio rural, no início da década de 90, o veículo de duas rodas era a primeira afirmação de independência face às restrições naturais, impostas pelos meios mais isolados. Assim, e seguindo as pisadas de outros um pouco mais velhos, lá comecei por aprender a andar de motorizada numa tradicional Zundapp XF 17, meio herdada do meu pai. Retificada a 75cc, com um escape M80, e carburador Bing 21, era um foguete nas mãos de um puto de 13 anos, que pesava talvez 50kgs. Algumas gripadelas, e muitas quedas depois, lá cheguei aos 16 anos, e à tão aguardada carta de ciclomotor, que trouxe com ela uma exclusiva Aprilia RS 50 (um luxo ao alcance de poucos!). Note-se que, nessa altura, as scooters eram olhadas com desdém, depreciativamente apelidadas de "aspiradores", e sem grande projecção no mercado nacional. As ofertas das marcas eram poucas, muitas delas, com velocidades de ponta muito reduzidas face a DTs, NSRs, TZRs, RZs, Wolfs, Primas, RSs, e as nacionais Fuegos, XFs,... Relembro que vivia num meio onde qualquer deslocação era, no mínimo, de 15 a 20 kms, em estrada aberta. Portanto, a velocidade de ponta era o principal objetivo...
Daí, saltei para uma DT-R, que me iniciou no TT, e muito prazer me deu, nos quase dois anos que me acompanhou. A seguir à Yamaha, concretiza-se um sonho de criança: surge a oportunidade de adquirir uma Ducati Monster 600! Em segunda mão, e com um pequeno historial de maus tratos, tirava-me da cama a meio da noite, só para me deliciar com o som daquele V2 a 90º! E foi com grande pesar que, cinco anos depois, me vi forçado a entregá-la, entre lágrimas, a quem lhe pudesse dar um lar melhor que o meu...
Surge então um interregno de 7 ou 8 anos, que viria a ser interrompido com a mudança para um meio urbano, com o seu trânsito caótico, e tudo a que temos direito, numa cidade que cresceu em tudo, menos em infraestruturas rodoviárias. Imperava então a aquisição de algo que resolvesse o problema de mobilidade emergente. Depois de exaustivo estudo de mercado e opções, a escolha recaiu numa pequenina Honda Today 50, tímida, tanto em consumos como em velocidade de ponta, mas com uma agilidade impar. Com o seu motor a 4T, dispensava a despesa adicional do óleo de mistura 2T, era barata, e muito fiável. Ao fim de dez anos, e alguns (bons) milhares de kms, lá seguiu o seu caminho, para fazer feliz uma jovem recém encartada.
E o bichinho ficou. Com um muito prático espaço adicional para carga, baixos consumos, grande agilidade e sem pedal de mudanças, para sujar os ténis, a scooter passa a ser a opção lógica. E assim, da Today, saltei para a NMax. Dá para tiradas um pouco maiores, em estrada aberta (que é o que não falta por este Alentejo), leva passageiro, e continua a furar pelo trânsito como a sua antecessora. Se gostava de ter algo com mais CCs, e cvaixa manual? Claro! Mas para a utilização que lhe dou, seria sempre "a outra"...

[Lois]

Artigo um pouco "la palisse" para quem frequenta este forúm.

Curioso a falta de participação de opiniões , já que seria um assunto de debate.

Logo num forúm em que tantos elementos que se escapuliram para as motas convencionais e que ainda se mantêm no clube ou outros que nem gostam de scooters tão pouco.

Pessoalmente, acho que de facto a scooter é uma mota muito versátil, principalmente as Maxiscooters (que são a base deste forum) já que permitem uma utilização muito económica e versátil entre o urbano e a viagem de média distancia.

Passei quatro anos com uma Xmax 400 que se revelou excelente , a minha passagem para as motas através da V- Strom , foi inicialmente uma experiencia diferente pela facilidade que tinha trazido da scooter , depois de entranhado, já nem noto ou dou pelas mudanças, antes pelo contrário, a segurança em condução fora da cidade é bastante melhor com caixa.

Melhorei no conforto, as lombas deixaram de ser problema e os buracos dos asfalto com uma trail são quase inexistentes. ..em viagens grandes, é outra coisa..com uma boa protecção frontal..é top! 

Se tinha muito mais mobilidade em cidade com a Scooter, lembro-me que sim, e principalmente quando se conduz as de menor tamanho.. aqui o tamanho conta.. o tamanho e o peso... que muitas Maxi são bem pesadinhas..  (218 kgs da Xmax 400 Vs 220 kgs da V-Strom 650) embora , atendendo ao tipo de transito e estancionamento, sem malas as trails não ocupam mais espaço do que as Maxiscooters..

Para mim, mantenho os hábitos de scooterado, gosto de deixar tudo na mota..logo, ando com as malas laterais, (pelo menos uma).

O que alterei também foi , andar mais equipado com mota e com sapatos mais adequados ... isso nas Scooters de facto é uma vantagem.. ás vezes com escesso de facilitismo que elas permitem.. as primeiras chuvas na trail..custaram-me uma botas inadequadas, cheias de água 

Na sua opinião e para quem já andou de scooter e passou para uma trail, eu que ando de Xevo 125, que não ando à chuva, que dou valor ao espaço interior da moto, que prefiro caixa automatica às mudanças que basicamente faço 5 km dia, que vou de Mafra a Lisboa em média 2/3 vezes por mês, é para ir ao supermercado, à Ericeira, apanhar a miúda na escola, que sinto os buracos da estrada e as lombas, devia optar por uma trail em vez de uma maxi scooter?

[davidsantos]

A componente prática da scooter é imbatível, quanto a mim estás no formato certo.

[moto2cool]

A trail só tem capacidade de off-road e normalmente mais potência.
O off-road, apesar do mau estado das nossas estradas, é muito pouco usado pela maioria do motociclistas.
A potência é útil para fazer as viagens longas mais curtas e passar veículos que estão no limite. Mais vantagem ainda com pendura.
No resto a Scooter tem vantagens (proteção do vento,  capacidade de carga, simplicidade de utilização).
Claro que na trail podemos colocar as malas laterais e temos capacidade de carga, mas para andar na cidade não será muito aconselhável.
Não existe conselho sobre o melhor modelo, cada um terá a sua forma de ver as coisas, mas ajuda experimentar as duas