"dinheiro por baixo da mesa".
Realmente a conversa é sempre a mesma.Eu sou a favor das inspeções às motas. Inspeções justas, baratas e rápidas. Em contrapartida quero o que é nosso por direito, estradas bem sinalizadas, buracos tapados, rails protegidos, aspersores que não reguem a estrada... E acima de tudo a possibilidade de responsabilizar entidades que não cumpram com as suas obrigações.De resto, as inspeções em si mesmas não me preocupam absolutamente nada.
Que bitaite tão bem mandado!!! NunoMiguel a presidente... subscrevo tim tim por tim tim!!
Quer-me parecer que a obrigatoriedade de inspeções periódicas a motociclos, triciclos e quadriciclos, bem comoreboques e semirreboques referidos no n.º 3.1 do anexo i do presente diploma só produz efeitos apartir da publicação da portaria referida no n.º 5 do artigo 11.ºNsilva... creio que os centros ja estao preparados e tem estado a fazer lobbying para que surja a legislacao a decretar a obrigatoriadades das inspecoes
Ainda nao li artigo todo... mas.... atenção à navegacao https://dre.pt/application/conteudo/114276584Artigo 2.ºÂmbito de aplicaçãoSem prejuízo do disposto no artigo seguinte, estão sujeitos às inspeções previstas neste diploma osveículos constantes do anexo I ao presente diploma, que dele faz parte integrante.
Também assino por baixo.Ressalvando aquilo que já escrevi sobre o assunto das inspecções, nomeadamente a minha estranheza de ser a parte interessada no negócio a trazer o assunto à baila, "plantando" na Comunicação Social, copy-paste e preguiçosamente acrítica, "notícias" não raras vezes contraditórias e sem fundamentação, acompanhadas de "números" descontextualizados e tratados de forma leviana e sem qualquer tipo de rigor, entendo que as inspecções feitas de forma séria e com preços ajustados poriam a nu, por exemplo, muitas "revisões" que deixam passar itens de segurança importantes. Para mim, que me impus aprender e passei desde há milhares de quilómetros a fazer a revisão da mota, consideraria as inspecções como algo complementar e útil.O resto, implica uma intervenção mais assertiva e menos festivaleira, nalguns casos a raiar o irracional, da comunidade motociclista. Em primeiro lugar, há que combater alguns estereótipos associados sobre quem anda em duas rodas e que infelizmente parecem não importar a alguns companheiros.Não gostei de ouvir e ler "motards" a afirmarem que isso da falta de segurança é só com as cilindradas mais baixas. Como se a inspecção aos automóveis devesse ser obrigatória apenas para os utilitários e que a posse de um topo de gama fosse um atestado de responsabilidade!Ao invés de APENAS as festivaleiras concentrações e bênçãos de capacetes...Gostaria de ver a malta empenhada em exigir parques de estacionamento para as motas e confrontar as assembleias municipais com a colocação de pinturas sobre as vias que desafiam a segurança de quem anda sobre duas rodas. Onde moro, tornou-se moda pintar as passadeiras sobre as curvas, inviabilizando aquilo que se aprende em qualquer escola de condução: passar no intervalo. Para não falar das tampas de esgoto colocadas de forma desalinhada e sem obedecer a qualquer critério que assuma que as vias não são apenas para os automóveis.Gostaria de ver defender a inserção de corredores demarcados que permitam que as motas acedam ao princípio da filas dos semáforos. É algo que já existe em alguns países e uma tentativa de acabar com os números de circo dos fura-filas entre carros, quase sempre demasiado encostados à esquerda da faixa de rodagem, e também com os "kamikazes" que enfiam as suas motas pelo lado direito sem ligarem que há companheiros a fazê-lo pelo meio...Gostaria de ver as escolas de condução- automóvel com conteúdos específicos sobre o comportamento cívico a ter em relação a quem partilha a via sobre duas rodas. Talvez isso ajudasse a evitar muitos acidentes. Não, não basta dizer que foi uma mota, há que assumir que para além do comportamento irresponsável de que acusam os "motards", nas estradas e ruas deste país vigora a lei de que quem tem mais chapa tem mais direitos, um autêntico "fascismo" rodoviário de que nem os mais "democratas" se apercebem quando se metem à frente sem prioridade apenas porque se sentem seguros dentro da sua lata.Quereria ver um IVA positivamente discriminatório, i.e., mais baixo, para as cilindradas menos potentes. Isso mesmo, um incentivo maior às 125 e ainda mais às eléctricas. E a consumação em lei da pretensão de alguns deputados em baixar as portagens das motas para um valor proporcionalmente aceitável.Já que abusei até aqui, atrevo-me:Gostaria de ver a comunidade motociclista menos preocupada com "comparações de pilinhas" entre marcas, tipos de montada e cilindradas, e com mais solidariedade entre si. Menos "malucos das motas", como nos pintam, e mais Cidadã para marcar a diferença.