Autor Tópico: Nunca facilites no equipamento  (Lida 19871 vezes)

Offline Xquim

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #25 em: 15 de Junho de 2016, 00:28 »
Bem essa do sem capacete é que eu pensava que já não houvesse.  _reg_
   _lol_ _lol_ O que é isso,comparado com uma moto 4 na A1,na descida do Trancão(já em cima do reboque),acompanhada da BT, ou algum tempo depois, logo às 8 da manhã,um individuo a  circular  de BICICLETA,pela faixa "escapatória"  _confuso_ _confuso_ _martelada_ _martelada_
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Ccarvalho

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #26 em: 15 de Junho de 2016, 14:40 »
Completamente de acordo.

Acho é inadmissível ser obrigatório, tal como o seguro.

Nem um nem outro o são em todos os Estados dos EUA.

A aquisição de um produto não deveria obrigar legalmente o consumidor a adquirir outros produtos ou serviços. Essa é a minha perspectiva.

Devem usar capacate? Sim. Estão obrigados por lei? Sim. Devem estar obrigados por lei? Não.

Sobre o capacete até posso concordar, sobre o seguro, não. Se o gajo cair e rebentar a fronha toda é lá com ele, agora se na queda estragar o que é meu e não tiver seguro, nem dinheiro, quem paga??? O Espírito Santo? Ou vou ao Totta?

Offline pedroareias

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #27 em: 15 de Junho de 2016, 15:09 »
Penhora-se o salário ou os bens, tal como nos outros casos todos de dano ou destruição de propriedade.
Neste momento se não houver seguro é o fundo do. Instituto de seguros de Portugal a entrar.

Muitas empresas e organismos do estado prescindem de seguro para a sua frota, os indivíduos é que não podem.

https://dre.tretas.org/dre/1380/
« Última modificação: 15 de Junho de 2016, 15:40 por pedroareias »

Offline JGarcia

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #28 em: 15 de Junho de 2016, 16:29 »
 _palmas_ _palmas_ _palmas_
 _pol_ _pol_ _pol_
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Ccarvalho

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #29 em: 15 de Junho de 2016, 16:42 »
Se o tipo for desempregado ou receber o salário mínimo (coisa rara em Portugal) nem tiver bens em nome dele, penhora-se o quê?

E os problemas que se tem quando há acidentes com viaturas desses organismos para se ser ressarcido, mesmo quando a razão está totalmente do nosso lado?

E essa conversa do Fundo, dita assim, é muito boa, mas convém não esquecer que é um fundo público, logo pago pelos impostos de todos. Por que razão os meus impostos hão-de pagar as azelhices ou azares de cada um? Deixava de pagar seguro, que vai tendo um bónus ou um malus conforme for bom ou mau condutor, para passar a pagar mais impostos? Não me parece solução.

Dou o exemplo do companheiro Pardal, que teve o acidente em Marrocos. Como a autoestrada não tem seguro, nem o portageiro tem dinheiro, quem paga? A Caixa, concerteza.
« Última modificação: 15 de Junho de 2016, 17:05 por Ccarvalho »

pfreire

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #30 em: 15 de Junho de 2016, 16:49 »
Penhora-se o salário ou os bens, tal como nos outros casos todos de dano ou destruição de propriedade.
Neste momento se não houver seguro é o fundo do. Instituto de seguros de Portugal a entrar.

Muitas empresas e organismos do estado prescindem de seguro para a sua frota, os indivíduos é que não podem.

https://dre.tretas.org/dre/1380/
E o dinheiro do instituto de seguros de prtugal vem de onde mesmo???

Offline pedroareias

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #31 em: 15 de Junho de 2016, 17:02 »
A questão do fundo de garantia do Instituto de Seguros de Portugal põe-se porque o seguro é obrigatório. Quem paga contribui para quem não paga, o que é injusto.

Portanto, estão a dar-me razão. Se não fosse obrigatório não estaríamos a financiar os prevaricadores.

E o dinheiro do instituto de seguros de prtugal vem de onde mesmo???

Ccarvalho

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #32 em: 15 de Junho de 2016, 17:20 »
A questão do fundo de garantia do Instituto de Seguros de Portugal põe-se porque o seguro é obrigatório. Quem paga contribui para quem não paga, o que é injusto.

Portanto, estão a dar-me razão. Se não fosse obrigatório não estaríamos a financiar os prevaricadores.

O Fundo fica credor do prevaricador, pelo que se pode socorrer das tais penhoras e demais mecanismos previstos para ser ressarcido do que pagou. Só no caso de não se saber a identificação da viatura causdora do acidente é que tal não acontece.

pfreire

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #33 em: 15 de Junho de 2016, 17:50 »
A questão do fundo de garantia do Instituto de Seguros de Portugal põe-se porque o seguro é obrigatório. Quem paga contribui para quem não paga, o que é injusto.

Portanto, estão a dar-me razão. Se não fosse obrigatório não estaríamos a financiar os prevaricadores.
Se não fosse obrigatório imagina quantos mais nao iam ficar agarrados... Já nao basta as vezes termos seguro e as seguradoras cortarem-se a pagar o que é devido, quanto mais à vontade do freguês?!

Não deves conhecer o funcionamento da justiça em Portugal.

Tanta gente que nem o condominio paga que por vezes sao miseros 10 euros, vai-se para tribunal para depois penhorar o que?! A casa ja o banco penhorou, o ordenado tb ja muitas vezes está. Se abriu insolvência então ardeu...

No mundo ideal nem tribunais precisavas....

Desculpem o off topic...

Se sugerisse um sistema mais justo seria todos contribuirem para um fundo de garantia de seguros ou algo similar. Se não tivesses acidentes depois eras ressarcido do que tinhas la metido.
« Última modificação: 15 de Junho de 2016, 17:57 por pfreire »

Offline omcj

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #34 em: 15 de Junho de 2016, 17:53 »

Tanta gente que nem o condominio paga que por vezes sao miseros 10 euros, vai-se para tribunal para depois penhorar o que?! A casa ja o banco penhorou, o ordenado tb ja muitas vezes está. Se abriu insolvência então ardeu...

No mundo ideal nem tribunais precisavas....

Calma porque a insolvencia é só durante 5 anos, e as dividas durante a insolvencia não prescrevem, ao fim dos 5 anos continua as dividas  _pol_

pfreire

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #35 em: 15 de Junho de 2016, 17:59 »
Calma porque a insolvencia é só durante 5 anos, e as dividas durante a insolvencia não prescrevem, ao fim dos 5 anos continua as dividas  _pol_
Continuam continuam mas é por pagar LOL...

Offline moto2cool

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #36 em: 15 de Junho de 2016, 18:48 »
Calma porque a insolvencia é só durante 5 anos, e as dividas durante a insolvencia não prescrevem, ao fim dos 5 anos continua as dividas  _pol_

Penso que uma vez declarada a situação de insolvência todas as dívidas se extinguem, não sendo jamais exigíveis.
Implica um recomeço de novo... Financiado pelos credores  _lol
"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

Offline omcj

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #37 em: 15 de Junho de 2016, 19:05 »
Penso que uma vez declarada a situação de insolvência todas as dívidas se extinguem, não sendo jamais exigíveis.
Implica um recomeço de novo... Financiado pelos credores  _lol

Desculpa de discordar, mas não é bem assim

TMaxer

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #38 em: 15 de Junho de 2016, 19:20 »
O Pcxcool está correcto, a insolvência implica a perca por parte dos credores do valor da divida... no caso de se tratar de um PER entao podes negociar um com os credores um corte no valor da divida comprometendo-se a empresa a pagar faseadamente num prazo a acordar com os fornecedores.




Voces estao é a confundir 2 coisas: dividas comerciais de um individuo ou empresa, com dividas ao estado ou neste caso ao FGA!!!!



Estas nao tem "carta de saida da prisao"! No caso de terem uma divida deste tipo não há qualquer perdão e implicará que a tenham de pagar, sendo que no caso de algum tipo de dividas estas acrescentam responsabilidades criminais  _thumbdown_  ... o estado tem a capacidade de penhorar os vossos rendimentos ou bens... a única forma de não pagarem será não terem nenhuns, o que é complicado pois ninguém consegue viver sem emprego  _pol_

Offline omcj

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #39 em: 15 de Junho de 2016, 19:24 »
O Pcxcool está correcto, a insolvência implica a perca por parte dos credores do valor da divida... no caso de se tratar de um PER entao podes negociar um com os credores um corte no valor da divida comprometendo-se a empresa a pagar faseadamente num prazo a acordar com os fornecedores.




Então depois explicas-me (não aqui) como é que um condomino que devia dinheiro ao condominio e tinha um processo judicial e decretou insolvencia e ao fim de 6 anos o processo continuou e a divida de condominio acabou por ser saldada  _pensador_

pfreire

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #40 em: 15 de Junho de 2016, 21:36 »
Só num aspecto concordo com a não obrigatoriedade de seguro ou uso de capacete:
- Quando estas no teu domínio privado ou onde não invades o domínio público.

De resto, todo o direito tem de ter dever.

AJCaiado

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #41 em: 15 de Junho de 2016, 21:42 »
Caros companheiros,

Creio que nos estamos a desviar do essencial que é a PREVENÇÃO DA NOSSA PRÓPRIA SEGURANÇA e o EXEMPLO QUE DEVEMOS DAR A TODOS OS MOTOCICLISTAS!!

MAIS VALE PREVENIR DO QUE REMEDIAR!


pfreire

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #42 em: 15 de Junho de 2016, 22:17 »
Caros companheiros,

Creio que nos estamos a desviar do essencial que é a PREVENÇÃO DA NOSSA PRÓPRIA SEGURANÇA e o EXEMPLO QUE DEVEMOS DAR A TODOS OS MOTOCICLISTAS!!

MAIS VALE PREVENIR DO QUE REMEDIAR!
Bem dizido.

Eu não sou nada exemplo. Comprei capacete no lidl, até é porreiro. Comprei as luvas no lidl,também porreiras.
Não tinham blusão nem calças senão tb tinha comprado lá.
E depois fui buscar a mota que ia precisar dela dai a 3 dias.

Pressa deu em ter de desenrascar assim.

Depois o blusao, ainda vi anuncios no olx mas nao encontrei nada de jeito na altura.

Acabo por ir a uma conhecida loja na margem sul, onde acabei por encomendar.
Vocês receberam o que eu encomendei? Pois, eu também ainda não e ja passaram 2 meses...

Desenrasco com um blusao mais grosso que tive de comprar entretanto e serve-me para outras coisas sem ser andar de mota...

Tenho noção que estou a arriscar e noção dos riscos que corro... Nem todos podem ter o equipamento todo adequado.

Ainda há uns dias no leroy, vi um tipo numa maxi tb, com o que pareceu um airbag a volta do pescoço. Nem faço ideia do preço daquilo. Deve ser bom, mas quantos dos que aqui andam têm algo similar?

AJCaiado

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #43 em: 15 de Junho de 2016, 22:38 »
Bem dizido.

Eu não sou nada exemplo. Comprei capacete no lidl, até é porreiro. Comprei as luvas no lidl,também porreiras.
Não tinham blusão nem calças senão tb tinha comprado lá.
E depois fui buscar a mota que ia precisar dela dai a 3 dias.

Pressa deu em ter de desenrascar assim.

Depois o blusao, ainda vi anuncios no olx mas nao encontrei nada de jeito na altura.

Acabo por ir a uma conhecida loja na margem sul, onde acabei por encomendar.
Vocês receberam o que eu encomendei? Pois, eu também ainda não e ja passaram 2 meses...

Desenrasco com um blusao mais grosso que tive de comprar entretanto e serve-me para outras coisas sem ser andar de mota...

Tenho noção que estou a arriscar e noção dos riscos que corro... Nem todos podem ter o equipamento todo adequado.

Ainda há uns dias no leroy, vi um tipo numa maxi tb, com o que pareceu um airbag a volta do pescoço. Nem faço ideia do preço daquilo. Deve ser bom, mas quantos dos que aqui andam têm algo similar?

Caro companheiro,

Entendo o que diz relativamente ao investimento necessário para o equipamento mínimo de segurança. Mas deixe-me que lhe diga: é seguramente um valor muito reduzido comparado com o valor da nossa vida!


pfreire

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #44 em: 15 de Junho de 2016, 22:51 »
Caro companheiro,

Entendo o que diz relativamente ao investimento necessário para o equipamento mínimo de segurança. Mas deixe-me que lhe diga: é seguramente um valor muito reduzido comparado com o valor da nossa vida!
Certo. So que se for a levar isso como maxima, vendo a mota e passo a ir de transportes.

Como ja referi noutro topico, não temos todos a possibilidade de ter todos os sistemas de segurança. Como nos carros, uns tem airbags outros não, uns com abs outros não... o que é minimo para uns pode ser "luxo" para outros.
Acho que não há duvida que todos iriam optar pelo que é mais seguro, confortável se tiverem possibilidades para tal. A não ser que sejam completamente inconscientes  >:D

JViegas

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #45 em: 16 de Junho de 2016, 11:42 »
Penso que não seja apenas uma questão de inconscientes mas sim de não ter consciência dos riscos que se assume quando se anda em duas rodas.

Existe uma noção, por exemplo, que andar de 125 implica redução de custos, relativamente ao uso de um enlatado nas grandes cidades ou nas cidades com vias mais congestionadas aquando o seu proprietário (do enlatado) aí circula.

Não houve/não há o cuidado de dar uma noção concreta ao novo proprietário de 125 (sem experiência) sobre o adequado equipamento de segurança e não o obrigatório.

Hoje em dia a noção de duas rodas já não é a de distração apenas no fim-de-semana ou nas férias/verão. Hoje em dia milhares de pessoas usam as duas rodas para fins profissionais e de mobilidade diária.

Todos sabemos que o material motard é caro. Sim e uma vida vale todo o dinheiro gasto. Escrito assim parece fácil dizer, no entanto, nem todos podem lá chegar. É um facto.

Em quantos stands existe o cuidado/formação em explicar ao futuro comprador de um veículo em duas rodas que o mesmo deve ser acompanhado com material de proteção?

Em quantas escolas de condução existe o cuidado em formar o aluno nesse capítulo?

Não existe uma cultura de formação nesse aspeto, ficando sempre ao critério do utilizador e à sua experiencia (boa ou má).

Penso que o que será preciso divulgar (por exemplo através de exemplo de cada um) que a condução sem luvas, ou em calções e chinelas, ou ainda de t-shirt implica um risco adicional na condução em duas rodas. Seja de mota, scooter, bicicleta, patins ou skate. Sendo que nos dois primeiros, pelas velocidades e nos locais por onde circulam existe um risco maior de danos.

Estão muito em voga os desportos radicais e basta por exemplo verificar num vídeo ou dois de "fails" na internet com alguém a cair de a boca ou a deslizar no alcatrão sem um mínimo de equipamento de proteção.

Porque também ninguém sai de casa a pensar que vá cair de moto/scooter, pois é essa ideia (de que não nos vai acontecer) que o risco reside e não só ao mau comportamento dos "outros" na estrada.

Offline moto2cool

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #46 em: 16 de Junho de 2016, 13:55 »
É impossível não concordar com tudo o que é aqui dito, infelizmente este fórum não é representativo do que se passa por essas estradas. Ainda vemos muitos companheiros a medir as "pilinhas" com motas muito potentes e consciências muito limitadas.
Mas queria deixar uma ressalva: mota é uma alternativa mais económica que carro em muitas situações, mesmo incluindo equipamento passivo
"Viver a vida não é esperar que a tempestade passe, é aprender a andar à chuva"

JViegas

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #47 em: 17 de Junho de 2016, 09:55 »
É impossível não concordar com tudo o que é aqui dito, infelizmente este fórum não é representativo do que se passa por essas estradas. Ainda vemos muitos companheiros a medir as "pilinhas" com motas muito potentes e consciências muito limitadas.
Mas queria deixar uma ressalva: mota é uma alternativa mais económica que carro em muitas situações, mesmo incluindo equipamento passivo

Concordo plenamente.
Dou o meu pequeno exemplo (e só posso falar por aí).
Quando comprei a maxi há dois anos tinha capacete, blusão e luvas. Tinha-as comprado cerca de dois ou três meses antes com dinheiro que consegui juntar.
Não foi barato.

No entanto faltava-me/falta-me umas calças adequadas para o verão, pois para o Inverno já tenho encomendadas através de uma compra conjunta CPM.

Para remediar ando sempre de joalheiras.

Quanto a calçado conduzo sempre de botas de montanha. Não é a opção certa mas a mais económica até conseguir chegar lá.

Como ando com a minha filha, a aquisição foi dupla, logo mais cara.

São decisões pessoais e cada um toma as que quer mediante o seu orçamento.

Eu faço regularmente as contas e apesar do que já gastei em equipamento (e ainda irei gastar mais, pois ainda não tenho o que quero) poupei em deslocações e em tempo desde que optei por este meio de transporte.

Já vi em pleno inverno, companheiros a conduzirem motas/maxis sem o mínimo de equipamento de proteção até para a chuva. Chegam ao pé de mim nos semáforos completamente ensopados. Ainda este ano chegou um casal ao pé de mim que já estava parado nuns semáforos na calçada de Carriche. Chovia a cântaros. Eles montados numa CB500F, ele sem luvas de capacete aberto, de óculos graduados e sem luvas, pingava abundantemente água. Ela em calças de ganga, agarradinha a ele e de sapatos abertos sem blusão... ele virou-se para mim e disse: "-Está um dia ei???"... :-?

Agora com o bom tempo, é pessoal a conduzir sem luvas, quando se sabe que uma pequena queda a raspar pelo alcatrão deixa marcas nas mãos que são as primeiras a chegar ao chão.
« Última modificação: 17 de Junho de 2016, 10:08 por JViegas »

CoutoJr

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Nunca facilites no equipamento
« Responder #48 em: 20 de Julho de 2016, 09:35 »
Reavivo este tópico para contar uma situação que tive com um colega motard de PCX hoje.

Com certeza fruto de algum nervosismo de quem tinha acabado de cair o Sr. contou-me quando estávamos parados no sinal que tinha caído há vinte minutos atrás. Teve uma enorme sorte pois, pelo que me contou, bateu na esquina de um carro, foi ao chão e ainda levou um toque nas costas de um carro que estava na outra faixa.

Claro que perguntei se estava tudo bem e o homem lá me foi indicando onde doía e ia-lhe fazendo algumas perguntas de controle para ver se estava tudo ok mesmo.

A razão de relatar esta história é que incrivelmente o Sr. pareceu-me relativamente bem e apenas lhe estava a doer (bastante infelizmente...) exatamente o único sítio onde não tinha qualquer tipo de proteção: nas mãos.

Lá acompanhei o homem até ao São Francisco Xavier em caravana para ver se não lhe acontecia mais nenhuma e ainda brincou comigo que tinha vindo da Turquia há pouco tempo sem lhe acontecer nada e aqui é que tinha de ser... Fiquei mais descansado quando me disse que a mulher lá trabalhava e segui o meu caminho quando faltavam poucos metros para o hospital...

Espero que não seja nada de mais é que a recuperação seja rápida!

Uma lição para nós todos não facilitarmos...




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« Última modificação: 20 de Julho de 2016, 09:39 por CoutoJr »

JViegas

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Re: Nunca facilites no equipamento
« Responder #49 em: 20 de Julho de 2016, 09:55 »
Bolas...
Já viram? O companheiro faz milhares de kms até à Turquia sem que lhe aconteça nada e depois tão perto de "casa" dá um tralho de scooter.  :-?

Espero que fique bem...