Autor Tópico: Test-Ride: Yamaha NMAX  (Lida 14044 vezes)

Offline Sapiens21

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Test-Ride: Yamaha NMAX
« em: 20 de Julho de 2015, 16:26 »
Test-Ride:  Yamaha NMAX


A gozar o primeiro dia das férias grandes, o mais natural seria ficar no vale dos lençóis a gozar a despreocupação e mandar às urtigas a habitual “obrigação” de ter de me levantar bem cedo…

Mas como sou um bocado de ideias fixas e as mesmas tiveram a força de me arrancar da cama com a genica de quem tinha acabado de tomar um par de cafés, acabei por ajudar a minha mulher a preparar a nossa filhota para a ida para o colégio, tomei o pequeno-almoço tranquilamente e, após a saída de ambas…desço até à garagem e equipo-me para ir dar uma boa volta em 2 rodas.

Mas desta vez e à semelhança de tantas outras, a volta a dar não seria a bordo da minha própria montada, mas sim um test-ride que gostaria de fazer a um modelo que já tinha visto ao vivo umas semanas antes e que sabia de antemão estar disponível para teste….e o que eu gosto de testes!! 

Dirijo-me à Motévora determinado a fazer um teste de longa duração a este novo modelo e logo quase à entrada deparo-me com a N-Max


Seria esta a 4ª ou 5ª vez que dava entrada neste concessionário da Yamaha e fui directo ao local onde sabia encontrar-se a recepção e onde por sinal fui muito bem recebido pelo vendedor Rui Moedas…precisamente o mesmo com quem tinha falado na Feira de São João acerca deste modelo.

O que é certo é que, reconhecendo-me ou não, foi sempre bastante prestável desde o primeiro momento, apesar de eu ter passado a ideia (propositadamente) de ser um quase completo desconhecedor de scooters. Fazia umas perguntas de que já sabia a resposta, questionava se tinha ABS, qual a cilindrada…enfim, fiz um bocado de “papel”.

Passados breves minutos estava com uma N-Max de test-ride (não a que estava à entrada) que apresentava no odómetro perto de 1.000Kms realizados. Ufff…felizmente apanho uma unidade mais solta, pois nos test-rides que vou fazendo apanho sempre as máquinas numa fase muito embrionária de rodagem.

Com a chave no canhão de ignição e já em cima da N-Max, a primeira coisa que fiz foi um reset ao parcial e que como verão mais adiante, foi feito novamente a meio do teste…

A posição de condução, ali parado em frente ao concessionário e a preparar-me para arrancar, achei-a bastante natural e a minha estatura de 1,81m permite-me assentar quase por completo os calcanhares no chão…fica a sobrar 1 ou 2cm para que fique com os pés totalmente assentes.

Os braços ficam flectidos correctamente (nem todos esticados, nem com um ângulo demasiado pronunciado partindo do cotovelo), o guiador está a uma altura que considero correcta para um veículo de cariz citadino, as minhas costas encontravam-se numa posição que não me causava quaisquer problemas…e assim encontrei num ápice a posição certa.

Os espelhos são de regulação fácil, mas aquele design esguio  - bonito na minha opinião - perde um pouco de informação relevante do que se passa atrás, pois mais de metade do que era reflectido pelos espelhos era o casaco que eu usava, mais propriamente na zona dos braços…e se tentasse regular mais para o exterior, perdia a informação necessária do que se passava atrás de mim.

Aponto a máquina ao centro da cidade com o claro objectivo de começar a sentir o trabalhar das suspensões, a firmeza e o efeito global transmitido na condução….e gostei!


A Yamaha parece ter acertado muito bem na configuração de carga dada às suspensões do modelo e os meus quase 80Kg foram sempre bem amparados por um conjunto mola/amortecedor que conseguia perfeitamente absorver as irregularidades, com um à-vontade mais do que suficiente para o segmento em que se insere, mesmo passando por alguns locais de calçada secular desta cidade histórica.
 
Aliás, sem querer parecer que estou bajular em excesso este pormenor do conforto, ainda assim tenho que dizer que dificilmente se lhe poderia pedir melhor e creio mesmo que a concorrência neste aspecto fica um pouco atrás.


O peso de apenas 127Kg em ordem de marcha deste modelo, tornam-na suficientemente fácil de conduzir e manobrar, sendo na minha franca opinião muito pouco intimidatória para qualquer pessoa que entre pela 1ª vez no mundo das 2 rodas e precise de um veículo com características que facilitem a sua condução.

O pára-arranca dentro da cidade não foi excessivo, até porque a hora a que fiz este test-ride beneficiou a que houvesse um fluir agradável na condução e terão sido mais os semáforos a obrigar-me a paragens, do que propriamente outras viaturas.

Antes de chegar ao local que tinha já em ideia, deu-me ainda para formar uma opinião quanto ao painel de instrumentos e aqui…acho que a simplicidade foi levada um pouco longe demais.
As informações estão lá todas, é certo…mas o pequeno LCD que forma ¾ de lua, é demasiado simplista. Veria com mais agrado uma disposição não tão concentrada de informações – poderia ser na mesma em formato digital, até porque me parece que era perfeitamente possível haver um maior espaço de informação do que a opção de confinamento a sensivelmente 7cm de largura por 5cm de altura, complementado por uma zona de fundo preto que circunda este painel e onde se escondem informações como o símbolo do ABS, das luzes, piscas, etc...

Enquanto por lá estava junto ao Templo Romano, a ideia que tinha do modelo já começava a formar-se e era globalmente muito boa!



Apesar do piso onde circulei até ali não ser do melhor, a qualidade de construção da N-Max estava em bom plano. Ruídos parasitas não os ouvi, os painéis da carroçaria mantiveram-se bastante firmes e sem mostrar sinais de que venham a sofrer muito com o passar do tempo, algo que mostra com clareza uma montagem de bom nível e coerente com a responsabilidade de ostentar o logo do diapasão Yamaha.

O teste que tinha iniciado pouco depois das 10H, estava a começar a tornar-se mais quente e tentei estar no local apenas o tempo necessário a observar mais uns pormenores, até porque não tinha sombras onde me abrigar.

Mas ainda deu tempo para olhar para a opção da marca ao montar pneus largos, montados em jantes de 13´ e que ajudam a uma estabilidade que iria comprovar mais adiante.


Além disso, também o acesso ao espaço de carga foi analisado, fazendo-se por via do rodar da chave para o lado esquerdo no canhão e ignição, que nos permite aceder a um espaço debaixo do banco que considero ser perfeitamente aceitável para este segmento citadino. O meu modular cabe perfeitamente e ainda sobra um pequeno espaço para colocar umas luvas e uma bolsa p. ex.

O seu depósito poderia ser um pouco maior que os anunciados 6,6L, mas também não é por aí que se pode tomar como negativo, até porque a marca anuncia um consumo combinado de 2.19L.
O painel de instrumentos mostrava-me nesta altura um consumo médio de 2,9L/100Kms feitos praticamente na totalidade em circulação citadina, a velocidades moderadas e sem excessos.

É certo que aquilo que o Comp. de Bordo me apresentava não era um número propriamente agradável, mas verdade seja dita que até ali chegado tive alguns semáforos pelo caminho e as ruelas mais históricas implicavam um regime pouco constante na velocidade.


Nesta altura e cumprida que estava a etapa urbana, decido fazer então um novo reset ao parcial e levá-la para o teste de estrada…

A N-Max faz uso de um  bloco SOHC com refrigeração líquida de 4 válvulas e 125cc, com uma potência divulgada de 9KW…..cerca de 12cv, com a marca orgulhosamente a informar que o modelo tem a tecnologia Blue Core, o qual e em conjugação com o sistema VVA (actuação variável das válvulas), consegue segundo a marca evitar as perdas de potência e assim melhorar o desempenho mecânico e o consumo alcançado.


Em termos práticos até funciona, mas tenho que dividir aqui as sensações vividas...

Nos arranques e recuperações desde baixa velocidade, seja por via do motor propriamente dito, da reactividade da transmissão ou funcionamento do VVA, fiquei sempre com a sensação que era mais o barulho que fazia no elevar das rotações - e que por sinal até gostei ao longo do teste - do que propriamente no ganho repentino de velocidade. Não é que este seja um ponto fraco, bem pelo contrário, mas neste caso particular do arranque e recuperações, a sua concorrente nipónica – Honda PCX  - parece ser mais expedita e viva na entrega de forma imediata da potência.
Teria de fazer uma comparação lado a lado ou uma a seguir à outra, com duas unidades nas mesmas condições (como novas), mas agora que escrevo e tendo já testado estes dois modelos, a ideia que me resultou do que senti, foi a descrita.


Mas em estrada aberta o motor solta-se com facilidade e é bastante agradável circular a 90-100Km/h sem sentir que denota que está em fraqueza. Levei-a até aos 109Km/h no mostrador, em piso completamente plano, numa quase total ausência de vento e ali se manteve. Sem ser uma velocidade e regime que lhe agrade muito, ainda assim cumpriu com eficácia, revelando o chassis ao mesmo tempo uma boa estabilidade e que não causava quaisquer problemas. Antes de fazer este teste ainda pesquisei no fim de semana por alguns vídeos, mas sendo os mesmos da Tailândia e ali sendo comercializada apenas a versão 150cc, não dá para ter um termo de comparação.

De qualquer forma, acho perfeitamente possível que atinja um pouco mais se encontrar uma pequena descida, sendo que no fundo é uma velocidade que considero mais do que suficiente para o segmento em que se insere.

O comportamento dinâmico é agradável, bastante seguro e transmite a sensação de que estamos de facto a conduzir uma scooter de qualidade. Fiz um par de rotundas atirando com ela para um maior apoio lateral e o chassis e as suspensões mantiveram-na numa trajectória correcta e sem denotar que me tinha excedido na confiança.


A travagem usei-a sem cuidados especiais e além de se ter revelado sempre muito fácil de dosear, permitia também fazer uma leitura perfeita entre a pressão exercida nas manetes e a sua relação com a perda de velocidade. Não cheguei a sentir a intervenção do ABS em momento nenhum e também não o provoquei a esse ponto nesta quente manhã que fazia elevar a temperatura do asfalto.

Em termos aerodinâmicos…pois….é uma opção comum a outras marcas e a colocação de ecrãs muito curtos, fumados e quase opacos, serve unicamente para o estilo, pois não fosse o facto de estar um dia quase sem vento e o mais certo era ter levado uma tareia com a deslocação do ar, que vem inteiramente canalizada para a zona superior do tronco, braços e capacete.

Espantosamente, o consumo final do teste feito em estrada acabou por ser bem diferente do obtido em cidade, mostrando uns bem mais agradáveis 2,2L/100Kms.


Com uma circulação variada e que foi desde velocidades de 70Km/h até mais de 100Km/h, mediadas com um par de acelerações fortes para sentir o nervo ao motor, foi bem mais agradável ver aquele número no painel de instrumentos e que me leva a crer que este bloco e a tecnologia de que faz uso, “respira” melhor numa utilização extra-urbana do que se fizer uma utilização puramente citadina.

Deixo para o fim a sempre muito subjectiva apreciação estética…precisamente um ponto pelo qual começo por norma as minhas apreciações.
É algo sempre difícil de avaliar, pois temos de ter consciência que os gostos são variados o suficiente para se tomar como definitiva e inabalável a nossa opinião!!

A comparação estética com a mais recente versão da rival japonesa – Honda PCX – acabará por ditar porventura a maioria das escolhas….escolhas essas que irão provir de quem procura um veículo inserido neste segmento e com estas características, sendo que na minha opinião estas duas são suficientemente distintas da esmagadora maioria das opções existentes no mercado.

Como dizia mais atrás, é bastante difícil estar a dar uma opinião quanto ao factor estético sem estar, mesmo que de forma inadvertida, de alguma forma a transmitir aquilo que é uma opinião pessoal quanto a esse ponto em particular.

Assim e sem tecer comentários quanto àquilo que é o gosto pessoal no campo estético, deixo-vos apenas algumas fotos que tirei, juntando estes dois modelos e que para mim estão dentro do que de melhor se faz no segmento das citadinas.


Quem esteja indeciso entre ambas, deverá sempre fazer o test-ride e tirar por si as conclusões e sensações vividas, valorizando este ou aquele pormenor que no seu dia-a-dia melhor o servirá…seja consumo, comportamento, conforto, capacidade de carga, genica do motor ou simplesmente…o tal factor estético!



Uma última palavra para dizer….e porque o texto já vai muito longo, que ao entregar as chaves aconteceu uma situação caricata.

O vendedor Rui Moedas perguntava-me se tinha gostado, o que é que achava da máquina e tal…..até que até dado momento e se calhar percebendo que eu não estava ali como comprador deste modelo cujo valor era, segundo disse, €3.300 chave-na-mão, acabou por mencionar a PCX e disse que a diferença de €500 entre as duas se justificava pelo ABS.

Nisto, deixei cair um pouco da "capa” de total desconhecedor do sector e informei-o de que a diferença era menor (por metade), fazendo-o perceber logo em seguida que esse era um argumento que poderia usar futuramente para clientes que ali entrem e estejam indecisos entre ambas.

Pois digo-vos que nesse momento pareceu-me que ali larguei uma informação totalmente desconhecida e que o sempre simpático e disponível vendedor registou com um sorriso e um “Ahhh...”.

--------------------------------------------------------------------------------

NOTA:  Obrigado ao concessionário Motévora (ao qual recomendo a visita) por me ter recebido tão bem, na pessoa do simpático, muito cordial e prestável vendedor Rui Moedas, agradecimentos que estendo igualmente à disponibilidade e abertura do concessionário Motodiana, que não colocou qualquer impedimento em que retirasse de dentro do salão de exposições uma PCX das novas, para uma sessão fotográfica com ambas.
« Última modificação: 21 de Julho de 2015, 09:34 por Sapiens21 »

Offline celinho99

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #1 em: 20 de Julho de 2015, 17:22 »
Muito porreiro o teu test-ride. Ainda a semana passada tive a ver no youtube (cager on two wheels) o teste dele com a Nmax em que automaticamente fazia a comparação com a PCX.
Curiosamente tambem referiu que a diferensa entre as duas é de 200 euros _pensador_

A aparencia é quase igual á PCX mas eu ao ver as tuas fotos até fiquei na duvida de qual comprar (se fosse esse o caso). Ambas são engrassadas mas o ABS.....é logo uma vantagem!

 _convivio_
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Offline Joao Santos

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #2 em: 20 de Julho de 2015, 17:55 »
Esteticamente gosto mais da PCX e quanto ao motor vamos ver. A PCX dá deu provas mais que suficientes e esta entrou agora no mercado.

Nesta cilindrada não acho fundamental o ABS, acima sim será bem vindo e parece que vai ser obrigatório em 2016.

Parabéns pela partilha Izaac, como sempre uma descrição 5*.

João _scp_ _scp_ _scp_ _scp_
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Offline xnreis

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #3 em: 20 de Julho de 2015, 18:32 »
O abs é uma mais valia em qualquer cilindrada. Uma 125 passa sempre dos 100 que já é muita velocidade para reduzir quando é necessário e muito mais quando o piso não ajuda.

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Offline mpaneves

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #4 em: 20 de Julho de 2015, 19:45 »
Parabéns pela descrição ,como sempre,bastante acessível e compreensível.

Marco Neves

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #5 em: 20 de Julho de 2015, 20:27 »
Parabéns pela descrição ,como sempre,bastante acessível e compreensível.

Agradeço as palavras, mas fico sempre na dúvida se faço bem em deixar de fora alguns dados...

Quando estou a passar a escrito um test-ride e antes de o publicar, são bastantes as vezes que volto atrás para apagar partes do que escrevi, isto porque tenho optado por deixar de fora a maioria dos dados mais técnicos.

Podia falar do curso das suspensões, do diâmetro dos discos de travões, do binário obtido às "X" rotações, da altura ao solo do banco, da medida concreta dos pneus...enfim...ao invés de ter optado por uma abordagem  mais sensorial, poderia ter feito de outra forma e debitar dados técnicos que existem a rodos pela net......

Assim pelo menos parece-me que a leitura é mais fácil e acessível... _convivio_
« Última modificação: 20 de Julho de 2015, 20:32 por Sapiens21 »

Offline Joao Santos

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #6 em: 20 de Julho de 2015, 20:31 »
Mais do que correto esse teu pensamento.

Se escrevesses esses dados todos, muitos não entenderiam e se calhar poucos liam. Assim a leitura do que escreves é viciante. _pol_

João
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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #7 em: 20 de Julho de 2015, 21:08 »
Parabens pelo teste Sapiens, andavas mortinho por o fazer  _pol_
Globalmente parece um produto superior à pcx embora sem cbs, start&stop, menos espaço de carga, depósito mais pequeno e um plano de manutenção mais apertado.
Tambêm não sou fan do vidro curto e do mini display, mas são questões de gosto. Um deve ser possivel colmatar com extras o outro não.
Apesar disso falta à yamaha saber vender e isso começa no preço, cometeram a gaffe com a majesty s e corrigiram em parte com esta nmax. Compare-se que a honda lançou a forza 125 abs mais barata que a x-max 125 abs.
Venham novamente as campanhas pós lançamento  _pol_
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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #8 em: 20 de Julho de 2015, 21:58 »
bom teste drive amigo Isaac,  _palmas_ _palmas_ _palmas_

está conciso e completo. Para quem estiver indeciso nessa entrada de gama acho que este ensaio pode ajudar bastante.

Eu conheci o Rui Moedas quando fui a Évora e foi ele que me vendeu o Akra , montado em 15 minutos  _pol_ , tipo 5*.

Entre as duas scooters, de facto é decisão difícil, para já a minha escolha esteticamente seria na Honda, mas o ABS e conforto da Nmax também contam  _pensador_

Acho que vou testar uma para ver in loco

obrigado pela partilha

Abraço

 _pol_

Espirito Aventura

Offline Nove Mil

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #9 em: 20 de Julho de 2015, 23:42 »
Extraordinário test-ride.

Faltou apenas dizer que esta é a melhor scooter do Mundo. Inteiro.

Agora a sério, a minha pequena ainda está em rodagem e não tenho tido oportunidade para passear por outros caminhos, mas tem-se safo muito bem na urbe. Mesmo sem poder dar o seu melhor. Ainda.

Agora já não sou o único a ver o meu casaco e mais pouca coisa pelos retrovisores. Não resolve o problema mas alivia um bocadinho saber que não sou completamente totó neste meio. Obrigado novamente Sapiens21.

Um abraço,

9Thousand

semprevitoria

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #10 em: 20 de Julho de 2015, 23:57 »
Muito bem Sapiens21, eu para já não posso estar mais satisfeito com a minha aquisição, o único ponto assim que até acho menos positivo é mesmo o facto de a suspensão ser um bocadinho rija, mas pelo feedback que vou tendo é um problema em comum em quase todas as scooters.
No campo do design acho as duas motos em questão muito bonitas, tendo optado pela n-max pelo facto de ser uma moto mais recente e por já ter abs. Se fiz bem ou mal só o futuro o dirá, mas penso que irei ficar bem servido.

Só me resta dar os parabéns ao amigo Sapiens21 pelo excelente artigo!  scooter_

P.s. como fizeste reset ao contador pois já andei para lá a mexer e ainda não o consegui fazer!

Abraço!

Offline Sapiens21

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #11 em: 21 de Julho de 2015, 00:03 »
O painel está ladeado por dois botões.

O que tens de fazer é percorrer o menu das informações disponibilizadas no LCD com o botão do lado esquerdo (SELECT) e quando apresentar a média de consumo, pressionas durante 3 segundos o botão direito (RESET) até limpar!   _pol_ _pol_

Easy!   _convivio_

semprevitoria

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #12 em: 21 de Julho de 2015, 00:07 »
O painel está ladeado por dois botões.

O que tens de fazer é percorrer o menu das informações disponibilizadas no LCD com o botão do lado esquerdo (SELECT) e quando apresentar a média de consumo, pressionas durante 3 segundos o botão direito (RESET) até limpar!   _pol_ _pol_

Easy!   _convivio_

Obrigado, vou fazer isso amanhã! _convivio_

daniel

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #13 em: 21 de Julho de 2015, 13:17 »
Belo teste. Fácil leitura e muito abrangente. 
Ainda por aí és sondado pela Motociclismo.pt para fazer uns artigos.  _lol_

Venham mais.

Offline _AXE_

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #14 em: 21 de Julho de 2015, 13:57 »

Ainda por aí és sondado pela Motociclismo.pt para fazer uns artigos.  _lol_


Ui .............. _confuso_

Boa  _pol_
As coisas apenas têm o valor que lhes atribuímos....

Vai devagar, não te atrases....

Offline Joao Santos

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #15 em: 21 de Julho de 2015, 14:39 »
O Izaac dá 10 a 0 aos artistas que fazem testes na Motociclismo e Motojornal de certeza absoluta.

Na maioria desses testes das revistas que falo são cópias de outras revistas com mesmo nome por essa Europa fora, traduções por vezes muito mal feitas e o Izzac é genuíno e sabe a leitura que gostamos, simples e direta.

João _scp_ _scp_ _scp_ _scp_
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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #16 em: 21 de Julho de 2015, 14:56 »
O Izaac dá 10 a 0 aos artistas que fazem testes na Motociclismo e Motojornal de certeza absoluta.

Na maioria desses testes das revistas que falo são cópias de outras revistas com mesmo nome por essa Europa fora, traduções por vezes muito mal feitas e o Izzac é genuíno e sabe a leitura que gostamos, simples e direta.

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O Sapiens21 é um companheiro com dotes de eloquência... Eu nem sei escrever uma frase sem usar o corrector ortográfico... _Rolley_ _corado_

Concordo, muitos dos testes publicado nas revistas das especialidade são transcrições mais ou menos fieis dos testes efectuados noutras revistas associadas, raramente com participação Lusa, o que é de lamentar...

PS. - o Isaac foi rebatizado como Izaac... _lol_
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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #17 em: 24 de Julho de 2015, 12:39 »
Sabes Sapiens21, acredito que seja muito difícil a um construtor fazer algo que se adapte a todos os tipos de necessidades de circulação em duas rodas nos meios citadinos, no entanto quando um construtor apresenta no mercado uma scooter com estes argumentos que tão bem salientas e quando a mesma nos coloca a dúvida entre outro modelo (PCX) demonstra que se fez o trabalho de casa.

Acho que seguiram caminho diferente com a Nmax relativamente à PCX, apresentando uma proposta que se adeque ao cliente Yamaha ou a novos clientes que procuram aquilo que o Sapiens21 destaca no seu testdrive.

O ABS seria o factor que teria em conta na compra de uma “pequena” 125 e esta Nmax, apesar de preferir o visual da sua rival, far-me-ia considera-la na lista.

Sapiens21: será seguro dizer que ao nível de acelerações/recuperações a Yamaha conseguiu algo diferente da PCX? Algo digamos que…mais eficiente?

Parabéns pela qualidade do artigo e da tua disponibilidade em colocar aos demais membros do fórum. Obrigado.

Offline Sapiens21

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #18 em: 24 de Julho de 2015, 13:14 »
Relativamente a aceleração pura e recuperações de velocidade desde baixos regimes, a PCX continua a ser um Diabo da Tasmânia...o motor é muito reactivo sempre que a vontade (expressa no rodar do punho) se faz sem cerimónias. Aquele bloco eSP é "levado da breca".

Já quanto à NMAX e como relatei acima, tinha já praticamente 1.000Kms feitos, senti-a mais solta na segunda metade do velocímetro, mantendo com relativa facilidade um andamento próximo dos 100Km/h, sempre com uma boa estabilidade.

São suficientemente diferentes no design, mas próximas q.b. em muitas das coisas que fazem delas produtos de topo no seu segmento.

Uma tem um nome conhecido no mercado, assim como uma qualidade e fiabilidade com provas bem dadas...a outra acaba de entrar neste segmento, com o Know-How da marca a fazê-la prosseguir um caminho que consegue ombrear perfeitamente com a sua rival, com alguns pontos melhor e outros logo atrás.

Se queres que te diga caro João Viegas....ainda que o factor preço possa ter algum peso em ditar a escolha neste segmento concreto das citadinas, julgo que a esmagadora maioria irá escolher com o que o coração lhe disser.

E sim....falo mesmo de uma questão milenar: Aquilo que os olhos mais gostam!!

TMaxer

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #19 em: 24 de Julho de 2015, 14:12 »
So ontem é que consegui ler de forma atenta este ensaio  _pol_ aproveitando para parabenizar o Isaac pelo tempo despendido e pela qualidade geral do texto que inclui um muito interessante comparativo, que deverá suscitar grande interesse a quem estiver na duvida sobre qual escolher  _pol_



Este segmento não me suscita grande interesse pois os meus percursos nao sao so citadinos, contudo retenho as boas qualidades dinâmicas da PCX. Ja tive oportunidade de andar na NMax mas declinei pois preferi guardar o "credito de test drive" para outra maquina.


 _palmas_ _palmas_ _palmas_ _palmas_

Limpinho

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #20 em: 24 de Julho de 2015, 15:15 »
Viva,

Mais uma excelente test-drive, leitura agradável e descontraída mas com toda a informação necessária  _palmas_

Mas quer dizer que foste a um stand de motas como se não soubesses nada do assunto!!  _lol_  _lol_  _lol_ .  Se o vendedor soubesse com quem estava a falar... _pol_  _Rolley_

Cumps
« Última modificação: 24 de Julho de 2015, 15:16 por Limpinho »

Offline Sapiens21

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #21 em: 25 de Julho de 2015, 01:47 »
.....
Mas quer dizer que foste a um stand de motas como se não soubesses nada do assunto!!  _lol_  _lol_  _lol_ .
.....

A resposta é um redondo SIM!  ;D

Admito que fui um bocado malandreco ao ter actuado desta forma e descrita no início deste tópico, mas já tinha procedido de forma igual com o mesmíssimo vendedor umas semanas antes, quando tinham vários modelos da marca no Pavilhão de Exposições da Feira de São João.

Adoptei uma de "típico iniciante", colocando perguntas básicas e a roçar o lerdaço, para tentar perceber a forma como me era cativada a scooter e como era abordada a questão das suas mais valias face à concorrência.
Pessoalmente sinto-me mais à vontade mantendo-me nesta forma de sombra e ouvir o que me têm a dizer, ao invés de ser eu a debitar o que possa eventualmente ter conhecimento.

Faltou-me mencionar no texto que o preço eram de facto os €3.300 chave-na-mão, mas ofereciam dois capacetes.  _pol_

Offline Nove Mil

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #22 em: 25 de Julho de 2015, 02:22 »
Com menos quatro capacetes e menos o fato inverno+verão+luvas+calças+óculos + ceroulas vale sempre aquilo que nos pedirem por elas.

Um abraço,
9Thousand


Offline Nove Mil

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Re: Test-Ride: Yamaha NMAX
« Responder #23 em: 25 de Julho de 2015, 02:26 »
Ah! Já agora aproveito para informar que as primeiras fotografias da minha moça estão disponíveis no respectivos diário de bordo.

Um abraço,
9Thousand