Autor Tópico: Honda Integra 750 - A Scooter Moto  (Lida 16841 vezes)

TMaxer

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Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« em: 12 de Maio de 2015, 18:36 »
Este TR, refere-se à experiencia de 300 Kms na Integra 750 cedida pela Honda, em estrada durante o percurso do desafio 500 Kms, Infelizmente não surgiu a oportunidade de a conduzir em cidade pelo que nesse tipo de conducao não poderei opinar sobre as qualidades da scooter da Honda.
 

 
 
Estaticamente, a Integra distancia-se da concorrência pelas rodas de 17 polegadas e linhas esguias. A silhueta é muito familiar a todas as outras NCs, mantendo o familiar ecrã pequeno, numa posição relativamente vertical  e o guiador alto e com os espelhos lá montados que relembram um pouco o aspecto de uma moto trail.
 
 
Sentado na Integra, constato que a scooter é muito estreita... mais parece uma moto de motocross. isto facilita que os pés fiquem firmemente assentes no chão, mesmo em pessoas com estatura menor do que a minha o que facilita muito o manuseamento da moto quando parada. O condutor fica sentado numa posição bastante "erecta" (boa palavra para uns trocadilho)s... e com um ponto de visibilidade elevado.   
 
O guiador é bastante subido e largo, tendo os espelhos presos a ele, algo que estranhei e que achei inicialmente que limitava a visão para a retaguarda (depois habituei-me). A única posição de condução é praticamente sentado com os pés para baixo, pois não existe grande espaço para estender as pernas e avançar ou inclinar  os pés para a frente. Para a minha estatura, a ergonomia está muito boa pois aquela posição não me obriga a qualquer esforço nem causa desconforto.
 
 



O quadrante consiste num retângulo totalmente digital onde se concentra toda a informação, existindo a informação do combustível, rotações, modo de condução, relação de caixa e nível de combustível e algumas informação de CB (media, kms percorridos, etc).
 
Do lado direito encontra-se o acelerador e uma patilha que é acionada com indicador que muda o modo da caixa de manual para automático e o "starter". Existe ainda outro interruptor que é acionado com o polegar que coloca a caixa em neutro e alterna os seus modos: Drive e Sport
 
Do lado esquerdo, temos mais botões: piscas, luzes, 4 piscas, e mais 2 patilhas: a do indicador aumenta a relação de caixa e a do polegar diminui-a.

 


 
Antes de passarmos à ação, vamos falar um pouco sobre a mecânica: o motor é um bi-cilindrico "meio" oriundo do Honda Jazz com 750cc e 54 Cvs, tendo acoplado uma caixa DSG. 
 
Este tipo de caixa, não passa de ser uma caixa manual cuja atuação é robotizada e que tem 2 embraiagens, cada uma delas tomando conta das relações pares e impares respetivamente. Estas caixas permitem uma mudança de velocidade sem perca de potencia em sem qualquer necessidade de aliviar o acelerador. 

 
De um modo geral, a industria tem estado a substituir a caixa manual no mundo automóvel devido a serem mais econômicas e como tal gerarem menos emissões. No caso da scooter, apesar de terem a desvantagem do peso, são sistemas que não tem  tanta perca de potencia como os sistemas CVT com correia elástica.

 
Outra coisa que  também é característica das NCs é o seu sistema de travagem que apenas tem 1 disco à frente. Observando atentamente é bem notória o esforço dos engenheiros para diminuir o peso deste sistema ao mínimo e o facto da roda maior da Integra permitir a montagem de um disco de dimensões superiores ao de uma scooter tradicional (320 mm). Tanto a pinça quanto o disco tem muito bom aspecto.
 
 
 

 
 
 
O canhão está em posição central junto ao quadrante e o motor pega colocando a chave no ON e pressionando o "start",  despertando com um ralenti suave e com um tom muito grave enquanto que no quadrante a luz verde "N" indica que precisamos de escolher o modo de condução para iniciarmos a marcha.
 
Para comecar este teste optei pelo D (drive). Rodando o punho  fiquei surpreendido no arranque pela quantidade excessiva de binário logo a baixa de rotação que não exige grande abertura de punho para se ir ganhando velocidade. A caixa mostra-se apressada em subir de marcha, chegando a 6 quando a Integra ainda mal chegou aos 60 KmH !

 
Sem grandes pressas no acelerador, este ganho de velocidade surge de um modo muito suave, fruto não só do binário muito plano, mas também das pouquíssimas rotações que a caixa perde entre relações. Penso que este modo estará afinado para a economia e também para se circular a uma velocidade constante sem grande esforço de motor.
 
 
Ate aos 100KmH a proteção aerodinâmica é muito boa para o tamanho do ecrã. Este está bastante vertical e numa posição que é protege o troco e o capacete, existindo no guiador um enorme buraco que acompanha a forquilha e de onde surge um outro fluxo ascendente que reduz o turbilhão que deve existir no topo do ecrã e que assim nunca se faz sentir no capacete, seja qual for a velocidade.
 
 Talvez devido à proximidade dos espelhos senti apenas uma leve pressão aerodinâmica na zona dos ombros, mas nada de incomodativo.
 
 
Dinamicamente, a Integra é muito estável sendo imediatamente intuitivo o circular a direito, até mesmo a velocidades um pouco elevadas.
 
 
Os travões desta unidade precisavam de ser sangrados pois o curso das manetes eram monstruoso e feel ultra esponjoso, contudo mostram-se ser muito fáceis e progressivos de usar apesar de não terem o tipo de potencia que nos faz voar por cima do guiador quando os apertamos com forca. 
 

O ABS tem uma afinação ligeiramente precoce e intrusiva, que nunca deixa que as rodas  tenham alguma reação mais brusca ou que haja alguma leve guinada fruto de um "quase" blocar ou de o pneu ter atingido o seu limite. A Integra até estava calçada com os pneus de opção mais duradora, o Metzler e que já estavam a "meia-vida" e que apreciei a carcassa mas que achei que a mistura de borracha era um pouco dura.

 
Menos intuitivo é a Integra a curvar. O peso e altura do binómio motor/caixa faz-se sentir de sobremaneira, mas aquilo que define totalmente o seu comportamento são os valores elevador do angulo de rake e do trail (29º e 110 mm). Achei a Integra algo lenta a deitar-se para as curvas, sendo que a viragem é acompanhada de um movimento significativo do guiador para o lado das curvas que é amplificado pela largura do guiador.

 
Apesar de ser lenta, vira-la é extremamente fácil e acessível, inclusive (penso eu) para pessoas com pouca experiencia (e jeito) para andar de moto, mas quem quiser ou estiver à espera de uma experiencia mais emotiva ou divertida vai ficar decepcionado.
 
 
Voltando a caixa, ainda em modo D existe a possibilidade de usarmos a as patilhas para selecionarmos a relação de caixa que pretendermos. Por vezes existe um ligeiro desfasamento entre o pressionar das patilhas e o acionamento da caixa, pois provavelmente o DSG fará os seus cálculos para decidir se vai aceder ou não aos nossos pedidos. 
 
Esta possibilidade torna-se particularmente útil em situações tais como o antecipar de uma ultrapassagem ou então para usar o motor como travão. Passando alguns instantes, o DSG volta a tomar conta da caixa passando-a para a relação mais elevada que o motor conseguir suportar no momento.
 
 
Ainda em D, apesar da pressa para colocar a Integra a rolar à mais baixa rotação possível, a caixa mostra-se atenta à posição do acelerador, sendo que quando deteta que o punho é trancado, ela actua um sistema em tudo semelhante ao "kick-down" dos carros automáticos baixando automaticamente 2 ou 3 mudanças para fornecer a melhor aceleração possível.
 
 
Diria que o grande segredo para se tirar partido deste modo (e do S também) é a forma como usamos o acelerador. Não são precisos muitos kilometros para se conseguir fazer um reverse-engineering e compreender quais são parâmetros que fazem a caixa baixar ou subir de marcha e adoptar um comportamento em função da resposta que iremos obter do sistema.
 
Existem contudo situações em que a atuação do sistema nos pode pegar de surpresa, tais como o mudar de caixa em curva ou quando queremos diminuir a aceleração depois de uma "gasada", em que a caixa sobe de marcha com um solavanco para frente a acompanhar.
 
 
Este solavanco acontece devido ao facto de o binario do motor da Integra ser muito generoso em baixas rotacoes e ter apenas uma janela de utilização de cerca de 1500 a 2000 rotacoes, e a partir daí perder força e vivacidade nos altos regimes. Quando se solicita a caixa para a aceleração máxima, ela mantem a mudança engrenada até mais perto de red-line e quando muda as rotações caiem precisamente para faixa de regime onde o binário é máximo, provocando esse solavanco assim que a mudança superior é engrenada.
 
No caso de fazerem um condução mais relaxada, a caixa mantem sempre uma relação de caixa alta engrenada (mudando de caixa por volta das 2000/2200 rpms), fazendo uso da saudável quantidade de binário a baixa rotação para empurrar a moto. Da mesma forma, o DSG mantem-se atendo as desacelerações e travagens, acompanhando a descida de velocidade com reduções.
 
 
Existe ainda o modo S, de sport que apenas modifica os parâmetros de mudança de caixa, obrigando a caixa a segurar e manter relações mais baixas do que o modo D. Sinceramente, não gostei muito deste modo pois não consegui tirar grande partido dele, nem o usei durante muito tempo, pois achei mais racional usar a opcao "Caixa Manual". 

 
Melhor para mim este foi o modo de caixa que mais me agradou e onde usando as patilhas "+" e "-" podemos usar a caixa como se tratasse de uma manual, contudo a DSG mantem-se sempre atento aquilo que vamos a fazer, subindo automaticamente de 1ª para 2ª quando atingimos o red-line (a partir de 2 deixa cortar) e descendo de caixa no caso de perdermos gradualmente velocidade a fim de evitar que o motor atinga rotações demasiado baixas e morra.
 
 
E por falar em motor, achei deveras curioso o facto da cambota do motor da Integra ser de 270º. Isto significa que as 2 explosões do 2 cilindros estão próximas, pois estão apenas desfasadas 90º . Apesar de ter o ruido ser o característico deste tipo de motor, este não tem qualquer vibração o que significa que existiu algum trabalho de engenharia para o equilibrar.

 
A sonoridade do motor tambem foi algo que também não me agradou na Integra, o ruido não é nada harmónico ou melodioso, mais se assemelha ao tom grave e irregular de um mono-cilindrico ou de uma chopper, agravando-se em volume sonoro quando aceleramos forte com o motor em muito baixa rotação. O Akrapovic é um must!!!
 
 
Durante o percurso, tive a sorte de passar numa das melhores pistas de teste de amortecedores da Europa: o troco do IC2 entre Grandola e Alcacer do Sal e gostei bastante do funcionamento da forquilha da Integra: o amortecimento é muito eficaz e a taragem das molas adequada, não sendo demasiado mole nem afundado em demasia quando se faz uso dos travões com intensidade. A pouca tranferencia de massas deixa-nos também bastante relaxado com a roda traseira que nunca fica sem carga mantendo sempre uma boa aderência ao solo. Diria que em consonancia com aquilo que já referi para outros itens, o comportamento da Integra é muito previsível e acessível de controlar.
 
 
Ainda neste percurso, percebe-se que mota tem uma qualidade de construção muito boa, já evidenciada na boa qualidade dos materiais usados, mantendo-se tudo solido nas passagens mais duras pelas "crateras". 
 

 
Não vou falar em custos de combustível pois foi algo com que não me preocupei, mas é do conhecimento geral que estas maquinas são extremamente eficazes, conseguindo consumos nível  aos das 125. A nível de manutenção a revisões também são bastante espaçadas, sendo talvez o item de maior desgaste o pneu traseiro sobretudo se os arranques forem a feitos a tirar partido de todo o binario da Integra!
 
 



Conclusão: A integra e Eu
 
 
Tenho a dizer que gostei muito deste contacto com a Integra e que gostaria de ter a oportunidade de a guiar em ambiente urbano para poder partilhar a impressão do seu comportamento em cidade.
 
 
Se compraria uma??? Como diria um famoso politico "jamais"!!!!  _pensador_

 
A Integra é uma excelente scooter que tem um comportamento muito fácil de controlar, intuitivo e previsível, tendo o motor características excelente para se rolar em velocidade constante de forma econômica.
 
 
Ao guiador, e apesar de a Integra conseguir manter velocidades elevadas e arrancar com uma aceleração forte, as sensações transmitidas pela condução da Integra são em regra geral anódinas, e mesmo o forte binário que esta disponibiliza quase logo desde o ralenti, também não está em sintonia com o meu estilo de condução.
 
 
Reconheço contudo que está é uma maquina excelente, ideal para o motociclista maduro que tal como eu entrou neste mundo já nos "entas" e que procura uma maquina para fazer o upgrade da sua pacata 125 e que lhe permita uma maior polivalência, mas que quer manter uma montada segura, fácil de conduzir, que não o intimide e com custos de manutenção e rolamento frugais.
 
 
 
Para todos esses, esta é uma maquina perfeita reunindo todos os items que geralmente reunimos numa escolha racional e tendo a mais valia de uma excelente marca, boa rede de concessionários, assistência técnica e um preço justo. 
 

Para os que como eu, procuram algo mais emotivo, a Honda tem no seu extenso portfólio outras maquinas que terão conduções mais excitantes.  _pol_ _pol_



PS: nao tirei fotos à Integra, pelo que para ilustrar inseri umas tiradas da net  _convivio_ _convivio_ _lol_ _lol_
« Última modificação: 12 de Maio de 2015, 19:04 por TMaxer »

Offline Calipolense

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #1 em: 12 de Maio de 2015, 21:52 »
Parabéns TMaxer. Nota 20. É exactamente uma descrição deste tipo que um curioso, como eu, gosta de ler, quando surge uma mota nova. Noutros tópicos têm aparecido outros comentários também interessantes, que no seu conjunto ajudam e de que maneira quem precise de decidir se é esta a mota que irão comprar. Não posso, no entanto, deixar de dizer que há outros comentários que não abonam nem a favor da informação nem da educação. Mas enfim, chinesices.
Carlos Carvalho
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vicente

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #2 em: 12 de Maio de 2015, 21:55 »
Boas, belas fotos do " Relógio Suiço "  _pol_

 _convivio_

TMaxer

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #3 em: 12 de Maio de 2015, 22:18 »
Boas companheiro Carlos  _pol_


Mais uma vez, obrigado pela forma como nos recebeste no Domingo em Vila Vicosa  _pol_  _convivio_



Este post é, obviamente, a minha opinião e avaliação pessoal à Integra  _pol_

Certamente a opinião de outras pessoas pode divergir da minha, sem qualquer prejuízo tanto da minha, como da deles   _pol_ Somos todos diferentes e temos necessidades, interesses e paixões diferentes  _pol_


Na questão de marcas, sendo cliente da marca X não quer dizer que tenha uma visão "Marca X uber alles" e o resto não presta  _pol_. Ha marcas que não me suscitam interesse mas não é por causa disso que vou ser preconceituoso, elitista ou manifestar qualquer tipo de "clubismo", ou que tal me impeça de reconhecer qualidades e méritos a essas marcas  _pol_  _convivio_




Clemente,

Nao tinha fotos da Integra, pois no domingo o meu smartphone estava a ser usado com as APPs que seguiam o desafio, pelo que umas que tirei da net... uma delas até é cá do forum  _lol_

mepim

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #4 em: 12 de Maio de 2015, 22:19 »
TMaxer   _palmas_ _palmas_ _palmas_ _palmas_ _palmas_

Um descritivo super completo do que é a Integra, óbvio que cada um de nós deve formar a sua opinião, mas este descritivo quase dispensa um test ride próprio!!

Ainda hei-de ver aqui no CPM um comparativo T-Max vs Integra vs BMW C600 Sport ou 650GT, por aquilo que sei já só te falta a(s) Bm(s) para o poderes fazer, era sem dúvida mais uma grande valia para este fórum!  _pol_ _pol_   _Rolley_ _Rolley_

TMaxer

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #5 em: 12 de Maio de 2015, 22:35 »
Mepim,


Ja estive em cima de uma C650 para andar com ela mas não quis aproveitar a generosidade do proprietario  _pol_


A C600 gostaria de conduzir  _pol_ tambem ja tive oportunidade de o fazer mas seria uma "voltinha ao quarteirão" e nao vi grande interesse nisso.  ;)


Acho que entre a Integra e TMax existem demasiadas diferenças para um comparativo. São 2 interpretações diferente e quase opostas de um mesmo tema, tendo alvos diferentes. Seria um pouco como comparar bolas de Berlim com pasteis de nata  _lol_  _convivio_




Offline Filipe Pombo

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #6 em: 13 de Maio de 2015, 08:14 »
Muito bom!!

 _careta_ _careta_

Miguel, já me tinhas referido do teu TR e sem dúvida excelente, continuo esperançado na nossa pareceria e amizade para fazermos os próximos.  _pol_ _pol_

Desde já e para inicio, agradeço que uses as fotografias originais que te envio por mail  _pol_ _pol_


De facto a falta de condução em urbano deixou-te um pouco sem essa experiência que é de facto importante no contacto com a Integra, se nos tivéssemos lembrado poderia tê-lo feito até ontem  _pensador_  ainda tinhas dado umas gazadas nas colinas de Lisboa.

Relativamente a este TR , e pela minha experiência , e sendo tu o meu mestre em mecânica, até me causa arrepios escrever, mas para travar eu desaconselho a utilização da caixa manual, uma vez que não é uma tradicional , portanto , precisas das mãos para a manete a travar, e se tal acontece como usas a caixa sequêncial??  :-?

È que de facto esta caixa está muito bem desenvolvida , e eu testei travagens a fundo ontem para as filmagens e a caixa desmultiplica instantaneamente e  torna a utilização da caixa manual pouco prática comparativamente  _pol_
« Última modificação: 13 de Maio de 2015, 22:48 por Filipe Pombo »
Espirito Aventura

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #7 em: 13 de Maio de 2015, 08:24 »
Bolas e eu que não posso fazer TD/TR destas máquinas... _Zang_
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Offline Paulo Silveiro

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #8 em: 13 de Maio de 2015, 09:14 »
Miguel já agora para alguém que pense evoluir de uma 125, (com nula experiência em motas potentes) e dada a tua vasta experiência, qual aconselhas... a Tmax ou a Integra.
Ou por outro lado talvez fosse melhor passar de uma 125 para uma 400 para ganhar "calo"
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Limpinho

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #9 em: 13 de Maio de 2015, 09:59 »

Ao guiador, e apesar de a Integra conseguir manter velocidades elevadas e arrancar com uma aceleração forte, as sensações transmitidas pela condução da Integra são em regra geral anódinas, e mesmo o forte binário que esta disponibiliza quase logo desde o ralenti, também não está em sintonia com o meu estilo de condução.
 

Gostei muito de ler o Test-Ride companheiro TMaxer, mas fiquei espantado quando dizes que as sensações são insignificantes.

Não podia discordar mais e a Integra já foi mais que testada pelos mais variados jornalistas e nunca tinha visto em nenhum ensaio tal opinião mas como é claro que respeito a opinião!  _convivio_

Cumps

Offline pedroareias

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #10 em: 13 de Maio de 2015, 10:15 »
Limpinho: eu percebo. A TMAX 530 é a Scooter TDI: parece rápida (instantânea), mas é lenta: https://www.youtube.com/watch?v=kqCz_0oibkM.

Como mecânico não me custa a perceber que há grandes diferenças entre as sensações e a realidade.

A Integra 750 é simplesmente das Scooters mais velozes (em plano regista 182 kph no GPS) e das mais rápidas em aceleração.

Penso que em aceleração a Integra 750 poderá ser ultrapassada pela BMW C600, mas por pouco. Em termos de consumo é imbatível.

Já agora: tu nos teus testes já reparaste que nas motos ocorre o mesmo: se tens uma moto com caixa de relações curtíssimas e motor disponível em baixas rpm vai parecer um "foguete" mesmo que seja lenta.

Finalmente, em termos de qualidade de materiais e construção talvez a TMAX continue na liderança.


Gostei muito de ler o Test-Ride companheiro TMaxer, mas fiquei espantado quando dizes que as sensações são insignificantes.

Não podia discordar mais e a Integra já foi mais que testada pelos mais variados jornalistas e nunca tinha visto em nenhum ensaio tal opinião mas como é claro que respeito a opinião!  _convivio_

Cumps
« Última modificação: 13 de Maio de 2015, 10:27 por pedroareias »

vicente

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #11 em: 13 de Maio de 2015, 10:48 »
Boas , cada um tem as sensações mais diversas, mas a sensação que eu destaco mais,  é sem duvida alguma , a da algibeira porque a despesa em combustivel baixou drásticamente e ainda os kms feitos passaram a ser mais , pois eu tb gostyo muito da tmax 530 a anterior essa já está mais que enterrada (antiga), mas faz dói-dói na algibeira e depois tem que se a ter encostada porque consome  demasiado, em relação á BMW C600 sport, eu já a testei ano passado  e é das scooters que gosto mais, tirando um senão, o barulho enorme do escape,  em uma viagem penso que ficava surdo, tb sofre do mesmo problema de consumo e tb não passa dos 180 kms/hora,  que é o que marca no mostrador , a  Tmax 530 que testei tb não , chega aos 180 e acabou  e depois o preço é  _thumbdown_.

Esqueceu-me; Integra custos de manutenção  _pol_

Portanto a descrição feita do " Relógio Suíço ", não é unânime, porque cada um utiliza o relógio e dá-lhe corda,  da forma que lhe dá mais jeito  _lol_

 _convivio_
« Última modificação: 13 de Maio de 2015, 11:23 por Clemente Vicente »

Offline twin-pt

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #12 em: 13 de Maio de 2015, 11:17 »
Miguel já agora para alguém que pense evoluir de uma 125, (com nula experiência em motas potentes) e dada a tua vasta experiência, qual aconselhas... a Tmax ou a Integra.
Ou por outro lado talvez fosse melhor passar de uma 125 para uma 400 para ganhar "calo"

Não sou o Miguel nem posso falar de experiência própria, mas do que tenho falado com companheiros que têm NC's, nas suas diversas derivações (S/X/XD/D), a opinião é unânime que são excelentes maquinas para aprender as reacções de uma moto para quem vem de scooters, pois como o TMaxer diz no seu TR:

Reconheço contudo que está é uma maquina excelente, ideal para o motociclista maduro que tal como eu entrou neste mundo já nos "entas" e que procura uma maquina para fazer o upgrade da sua pacata 125 e que lhe permita uma maior polivalência, mas que quer manter uma montada segura, fácil de conduzir, que não o intimide e com custos de manutenção e rolamento frugais.

Para todos esses, esta é uma maquina perfeita reunindo todos os items que geralmente reunimos numa escolha racional e tendo a mais valia de uma excelente marca, boa rede de concessionários, assistência técnica e um preço justo.


Para mim, que não tenho as necessidades de espaço de carga que alguns companheiros têm, uma NC com DCT (ou seja, uma XD ou uma D/Integra) seria perfeita, pois seria uma moto económica para o dia-a-dia e com alguma "alma" para as saídas maiores. Como muitos, não tenho possibilidade de ter mais que uma moto/scooter na garagem, pelo que a opção por uma VFR, a minha moto de sonho, não passa disso mesmo, um sonho! É simplesmente demasiado onerosa para o dia-a-dia...  :'(
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TMaxer

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #13 em: 13 de Maio de 2015, 18:07 »
Boas , cada um tem as sensações mais diversas, mas a sensação que eu destaco mais,  é sem duvida alguma , a da algibeira porque a despesa em combustivel baixou drásticamente e ainda os kms feitos passaram a ser mais , pois eu tb gostyo muito da tmax 530 a anterior essa já está mais que enterrada (antiga), mas faz dói-dói na algibeira e depois tem que se a ter encostada porque consome  demasiado, em relação á BMW C600 sport, eu já a testei ano passado  e é das scooters que gosto mais, tirando um senão, o barulho enorme do escape,  em uma viagem penso que ficava surdo,

Esqueceu-me; Integra custos de manutenção  _pol_


Clemente,


Como podes ler, foquei precisamente isso no meu TR. Nao ha maquina com um TTO (total cost os ownership) tao baixo como com a Honda Integra    _pol_ _pol_

TMaxer

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #14 em: 13 de Maio de 2015, 18:12 »


De facto a falta de condução em urbano deixou-te um pouco sem essa experiência que é de facto importante no contacto com a Integra, se nos tivéssemos lembrado poderia tê-lo feito até ontem  _pensador_  ainda tinhas dado umas gazadas nas colinas de Lisboa.

Relativamente a este TR , e pela minha experiência , e sendo tu o meu mestre em mecânica, até me causa arrepios escrever, mas parra travar eu desaconselho a utilização da caixa manual, uma vez que não é uma tradicional , portanto , precisas das mãos para a manete a travar, e se tal acontece como usas a caixa sequêncial??  :-?


Filipe,


Muito obrigado pela cedência das fotos. Mais logo já edito  _pol_... obviamente nem me passaria pela cabeca usar o teu trabalho sem consentimento previo  _pol_ e obrigado pelo "empréstimo" da Integra  _palmas_ _palmas_ _convivio_ _convivio_


Achei fácil usar a caixa para reduções, pois o acionamento do (-) é feito com o polegar... achei que a ergonomia do punho era perfeita para manter a polegar nesta zona e o indicador sobre o (+), usando os restantes 2 dedos para travar (o mindinho ficava a repousar  _lol_)

 _pol_ _pol_

TMaxer

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #15 em: 13 de Maio de 2015, 18:22 »
Gostei muito de ler o Test-Ride companheiro TMaxer, mas fiquei espantado quando dizes que as sensações são insignificantes.

Não podia discordar mais e a Integra já foi mais que testada pelos mais variados jornalistas e nunca tinha visto em nenhum ensaio tal opinião mas como é claro que respeito a opinião!  _convivio_



Limpinho,


Claro que tambem respeito a tua opiniao. Sim... apesar da integra ser dona de uma boa capacidade de aceleração e velocidade maxima, tambem achei que a sua conducao era um pouco sedada.


Por favor nao entendas isto como uma critica à Integra, mas sima a uma constatação do seu feitio! Se a moto é tao estável a rodar e a curvar e nao tomba mais rápido é porque a Honda quis que assim fosse  _pol_ _pol_

Está nao é uma maquina com pedrigree desportivo, apesar ter boas performances. O seu objectivo é ser uma estradista rápida, e uma scooter para ser usada em deslocações diária de casa-trabalho, com incursões em ambiente urbano, com custos mínimos.   _pol_

A estabilidade e filtragem das reacoes mais nervosas e o binario forte a baixo regime foi induzido no projecto através das características mecanicas da scooter. Se a Honda usou estes parâmetros e tomou algumas opções mecânicas foi porque quis que a Integra fosse assim  _pol_  _convivio_



Se a Honda quisesse ter feito uma "anti-TMax", tenho a certeza que teria o know how para o fazer  _pol_

TMaxer

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #16 em: 13 de Maio de 2015, 18:35 »
Limpinho: eu percebo. A TMAX 530 é a Scooter TDI: parece rápida (instantânea), mas é lenta: https://www.youtube.com/watch?v=kqCz_0oibkM.

Como mecânico não me custa a perceber que há grandes diferenças entre as sensações e a realidade.

A Integra 750 é simplesmente das Scooters mais velozes (em plano regista 182 kph no GPS) e das mais rápidas em aceleração.

Penso que em aceleração a Integra 750 poderá ser ultrapassada pela BMW C600, mas por pouco. Em termos de consumo é imbatível.

Já agora: tu nos teus testes já reparaste que nas motos ocorre o mesmo: se tens uma moto com caixa de relações curtíssimas e motor disponível em baixas rpm vai parecer um "foguete" mesmo que seja lenta.

Finalmente, em termos de qualidade de materiais e construção talvez a TMAX continue na liderança.



Pedro,


No vídeo que das da Integra a dar a Vmax numa autobahn, os 184 (?) aparecem a grande custo e só no fim de 10 minutos de insistência  _pol_

Aquilo que o Filipe e eu fizemos foi usar uma recta deserta com 3 ou 4 Kms para enrolar punho e como disse, houve uma ligeira vantagem da Integra mas nao fugiu muito.


Mas, tens razão: a Integra é mais rápida do que a TMax  _pol_ já que queres quantificar que existe uma diferença de 10 ou 14 KmH de velocidade de topo, eu relembro-te que a Integra tem 745cc, 54 Cvs e 68 Nm e a Tmax 500 tem 498cc, 44 Cvs e 45Nm. Portanto o estranho seria se a Integra não fosse mais rápida!!!  _convivio_



Mas, se leres bem eu nao tenho grande interesse em números. É que não passam de letras em papel  _pol_ Dizer que a minha scooter é mais rápida do que a da marca X ou que dá 184, só serve para impressionar a malta no cafe  _lol_ _lol_ porque na vida real os 184 de nada me servem  _pol_


(ps: 170 à hora para mim é ir parado  _Rolley_, apesar de raramente passar dos 150  _Rolley_ se quiser andar depressa levou um dos carros que pelo menos já passa dos 230... e isso aí sim, já é velocidade de homem  _lol_ _lol_ _lol_ _lol_ _lol_)



Agora, hoje de manha tive de ir ao Livramento... como es de Torres deve conhecer a estrada: Arruda, Sobral, Pero Negro... imagina que o portão da garagem se levantava e tinhas uma Integra e tinhas a tua CB. Pergunto-te eu: qual é que levavas para te divertir um pouco no caminho???  _careta_ _careta_ _careta_




Pessoal, relembro-vos o meu Test Ride é uma opinião, e que sou o primeiro a dizer tenho os meus gostos pessoais mas que nao sou "clubista" como muitos companheiros cá do forum. Lá por ter uma Yamaha sou já o primeiro a dizer que nao tenho nenhuma paixão pela marca e que a comprar mota, so existem 3 marcas que fazem sonhar e ligar o lado irracional: Ducati, KTM e BMW _pol_ 

E em tudo na vida, os gostos nao se discutem, e lá por gostar muito de morenas, reconheco que as loiras e ruivas tambem sao interessantes  ;) pelo que apesar das diferencas de opiniao, acreditem que respeito a vossa  _pol_ _pol_
« Última modificação: 13 de Maio de 2015, 18:49 por TMaxer »

Offline twin-pt

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #17 em: 13 de Maio de 2015, 18:37 »
Há zumzuns de uma scooter desportiva bicilíndrica 500cc da Honda em testes no Japão... Será que é desta? Primeiro a ataque à X-Max, depois à T-Max?
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Offline Filipe Pombo

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #18 em: 13 de Maio de 2015, 18:46 »

Filipe,


Muito obrigado pela cedência das fotos. Mais logo já edito  _pol_... obviamente nem me passaria pela cabeca usar o teu trabalho sem consentimento previo  _pol_ e obrigado pelo "empréstimo" da Integra  _palmas_ _palmas_ _convivio_ _convivio_


Achei fácil usar a caixa para reduções, pois o acionamento do (-) é feito com o polegar... achei que a ergonomia do punho era perfeita para manter a polegar nesta zona e o indicador sobre o (+), usando os restantes 2 dedos para travar (o mindinho ficava a repousar  _lol_)

 _pol_ _pol_

...mindinho a descansar ... _careta_ _careta_

mais um motard perguiçoso  _lol_ _lol_ _lol_

pensava que eu era um exemplar único

 _lol_ _lol_ 

por mim descansam todos os dedos  _lool_ _lool_

na verdade eu experimentei ontem diversas travagens e a Integra é poderosa a travar  _pol_

quando ia em 5ª, mas premi a manete  senti todas as mudanças a descer para uma paragem absolutamente impecável face ao binário exercido pelo motor ... _pol_

Falando por mim, eu não faria melhor do que esta caixa em modo auto, (mas eu sou um azelha  _corado_ _corado_  ), nem tinha rapidez para o escalonamento sentido , acho que o travão está só mesmo para dar o toque final..porque a Integra estancou...  estou a imaginar uma travagem subita e sentir-me-ia muito mais descansado se tiver apenas que apertar as manetes e "voilá"  estancado...

« Última modificação: 13 de Maio de 2015, 18:51 por Filipe Pombo »
Espirito Aventura

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #19 em: 13 de Maio de 2015, 18:53 »
Há zumzuns de uma scooter desportiva bicilíndrica 500cc da Honda em testes no Japão... Será que é desta? Primeiro a ataque à X-Max, depois à T-Max?


isso é que é... as marcas a disputarem o mercado e lançarem produtos para todos nichos  _lool_ _lool_ _lool_


Vejam só o portofolio da Audi, ou já agora do grupo VAG... estão em todas!!!  _pol_ _pol_ os 2.7 bilioes de €s de lucro em 2014 não caíram do céu  _Rolley_

TMaxer

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #20 em: 13 de Maio de 2015, 18:56 »

Falando por mim, eu não faria melhor do que esta caixa em modo auto, (mas eu sou um azelha  _corado_ _corado_  ), nem tinha rapidez para o escalonamento sentido , acho que o travão está só mesmo para dar o toque final..porque a Integra estancou...  estou a imaginar uma travagem subita e sentir-me-ia muito mais descansado se tiver apenas que apertar as manetes e "voilá"  estancado...


Ela desce automaticamente  _pol_ mas se antecipares polegar a puxar a manete, vais sentir que a travagem fica muito mais confortável.


Alias, a travagem apesar de ter só 1 disco é mesmo muito boa, eficaz e a Integra mantem-se muito estavel  _pol_ _pol_

Offline Sapiens21

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #21 em: 13 de Maio de 2015, 18:57 »
Olá Miguel,

Tinha lido este Test-Ride logo após o teres publicado e na altura acabei por nada postar.
Agora voltei ao tópico e vejo que já vai em 2 páginas de comentários...  _pol_

Incidiste as tuas palavras e descrição em diversos aspectos da Integra e eu sou um grande apreciador destes testes feitos na 1ª pessoa e que, naturalmente, estão suficientemente longe daqueles que se podem ler numa qualquer revista da especialidade! Ou seja, prefiro estes testes como tu aqui relataste.  :)

Calculo que para breve nos tragas um test-ride à BMW C600 Sport...algo me diz que acontecerá.


Há zumzuns de uma scooter desportiva bicilíndrica 500cc da Honda em testes no Japão... Será que é desta? Primeiro a ataque à X-Max, depois à T-Max?


Apesar de não me espantar de todo, de facto ainda não tinha lido sobre o assunto.

Vou estar atento a mais infos quanto a esse tema.  _pol_   _pol_ _pol_

TMaxer

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #22 em: 13 de Maio de 2015, 19:10 »
Obrigado Isaac,



Este TR é mesmo uma opinião pessoal e uma constatação das qualidades que apreciei e as que não apreciei.  _pol_ _pol_


Como sabes sabes e já falamos, nao existe de todo qualquer intenção de depreciar a marca ou o modelo   _pol_ antes pelo contrario  _pol_ _pol_

Offline pedroareias

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #23 em: 13 de Maio de 2015, 19:39 »
TMaxer: sim, ninguém espera performance competitiva de uma scooter. Mesmo a Aprilia 850 ou a Gilera 800 estão muito limitadas.

No entanto, os números são muito importantes:

- O Preço
- O que se paga a abastecer.
- O que se paga na revisão
- O que se obtém pelo que se paga.
- O que vale na revenda.

Se compras uma 530, 650 ou 750 esperas que, pela gasolina que compras, saia de lá alguma coisa.
 
Ou seja, espera-se um mínimo de performance.

E, para além disso, como vês no vídeo da Tmax530 vs BMW C600Sport, existem diferenças de performances entre as Scooters.

Como mencionei, estou consciente da qualidade da Tmax 530, que me parece excelente. Isso também se reflecte no preço de revenda, que deve ser mais alto.

Aliás, se os números fossem verdadeiramente secundários, não tinhas uma Tmax, ou tinhas?

vicente

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Re: Honda Integra 750 - A Scooter Moto
« Responder #24 em: 13 de Maio de 2015, 19:48 »
A Honda desenvolveu a Integra (relógio Suíço) com o objetivo de ser o mais económica possível , tanto para cidade como para estrada,  desde o consumo até á manutenção como é o caso das revisões de  12.000 em 12.000 e só precisando de levar 2 ( dois) jogos de pastilhas ao contrário das outras todas que para fazer o mesmo trabalho precisa de 3 (três) e consumir mais pelo menos 2 litros em cada 100 kms. e muitas delas para ter estas prestações são pesadíssimas como tb o seu sistema de transmissão dura  mais  do que a maior parte das scooters que entre os 7000 kms e 15.000 já está nas ultimas, etc,etc,....

 _convivio_