Carta só para Scotters.

[mauricius]

Viva companheiros.

Vou abrir aqui este tópico, não sei se alguém já discutiu isto por aqui.
Depois de várias comversas com alguns companheiros surgiu uma questão pertinente que poderia ser levada avante nos organismos publicos.
Pois como disse quando queremos fazer um UP GRADE, ou seja passar das 125cc para uma cilindrada maior, temos que ir tirar a carta de condução da categoria respectiva. Sim e quando a fazemos, maior parte de nós veio de uma scotter, tem que fazer o exame de condução numa moto com embraiagem e caixa de velocidades.
Agora pergunto Eu, porquê não criar uma legislação e uma nova categoria para a malta que quer manter-se a conduzir scotters de maior cilindrada e fazer os exames em sccotter´s também? Não haveria necessidade de termos de conduzir outro tipo de motos e quem quize-sde fazer isso propunha-se a exame para isso?
Venham de lá opiniões e alguém que perceba disso e quem sabe fazer mos uma proposta ao IMTT para que isso fosse possivel?

Boas Curvas 

[t--brito]

Eu adorava ter uma trail..mas um dia que tire a carta acho que me vou manter pelos maxis porque sao 2 em 1..da para passear e da para o dia a dia...

e se me pudesse propor a exame para poder subir de cc..era ja amanha, se isto for possivel alinho nessa proposta, isto era ouro sobre azul..

Cump

[TwisteR]

Não concordo.
Isso faz-nos caír no esquema dos americanos que só sabem conduzir carros automáticos.

Daí ouvirmos constantemente a expressão "Can't drive a stick" (onde chamam "stick" ao manípulo da caixa).

Quem conduz uma mota de caixa manual conduz - com a devida adaptação - uma scooter. O reverso não é verdade devido a que apenas o acelerador e o travão frontal se encontrarem na mesma posição do que numa mota.

Concordo com os exames tais como se encontram, concordo com as aulas de segurança para quem tem licenças de 50cc, já não concordo com o facilitismo de averbamento das cartas B para A1 para maiores de 25 anos pois muitos condutores mal sabem andar de bicicleta quanto mais de mota, e não têm qualquer noção de segurança na estrada.
Então a minha namorada que não sabe andar de bicicleta pode agora agarrar numa 125 e ir fazer peões? Impera o bom senso, claro, mas é coisa que não há muito por aí

[mauricius]

Viva TwisteR

Desculpa podes não concordar com a ideia, mas há muita malta que não tem interesse em conduzir motas com caixa mas sim scotters, como disse e frizei quem as quiser condizir prupunha-se a exame para isso.
A tua namorada tirou já a carta de carro? porque se a tirou tem o minimo de senso e responsabilidade, não é como a lei que criaram para as bicicletas agora, pois qualquer um as pode conduzir mas o respeito e o civismo não impera muito em certos srs que ai andam.
Concordo que quem quisesse podia optar por esse genero de carta, pois tens o exemplo tendo a carta de automovel já podes conduzir um triciclo ou moto 4 até uma cilindrada de 400cc, e e porque não essa opção.....

Ideias são sempre bem vindas e aposto que não sou o unico a pensar assim....

PS: Quanto aos americanos acho que são calhaus mas muitos deles já começam a usar carros com o stick

[Paulo Coelho]

Quando se tira a carta de mota, o objectivo principal é conhecer as regras, o código e alguns aspectos especificos das motas. O facto de ter mudanças automaticas ou não, é secundario, na minha opinião.

[santos466]

Eu concordava que as escolas dessem essa escolha ao aluno/ cliente agora uma categoria nova?! ....

[Paulo Varela]

Não tem que haver distinção nenhuma!
Senão havia cartas B para carros automáticos também!

Não têm nada que se preocupar pois têm horas de condução numa mota de caixa manual e aquilo é um instante enquanto aprendem a conduzi-la!! 

Se forem como eu até passam para "outro lado".

[mpaneves]

Concordo com ideia,automático sempre,no meu trabalho 95% com caixas auto e digo mesmo quem não gosta delas qd as experimenta não quer outra coisa ,mas falo de boas maquinas claro em que sr pode sempre controlar o motor,não tenho interesse em grandes motoes  mas sim em scooters devido ao seu sentido pratico,de caixa já as tive e não tenho saudades.

[mauricius]

Pelo que vejo já houve companheiros que andaram em grandes motoes com caixa manual e agora vieram até à gama das maxiscooter com caixa automática, pois porque não criar uma subcategoria na carta, acho que que todos ficavam a ganhar é simplesmente uma opinião minha.......

Enviado do meu Lenovo A820 através de Tapatalk

[Paulo Coelho]

Penso que devia ser dada ao aluno a hipotese de fazer o exame na mota que quisesse dentro da cilindrada a que se propõe. Concordo mais com esta opção em vez de estar a criar uma subcategoria. No exame não se é avaliado pelo tratamento que se dá á caixa de vel. mas sim ao tipo de condução que  se faz. Também ninguém vai ser multado se for de Lisboa ao Porto em 2ª

[Paulo Varela]

Penso que devia ser dada ao aluno a hipotese de fazer o exame na mota que quisesse dentro da cilindrada a que se propõe. Concordo mais com esta opção em vez de estar a criar uma subcategoria. No exame não se é avaliado pelo tratamento que se dá á caixa de vel. mas sim ao tipo de condução que  se faz. Também ninguém vai ser multado se for de Lisboa ao Porto em 2ª

Isto já vai mais de encontro à minha opinião... 

[Paulo Coelho]

Pessoalmente, fiz o exame numa 500cc para poder conduzir qualquer mota... não gosto de me sentir limitado. Já estive do outro lado e agora estou deste. Amanhã não sei... gosto de variar, mas ás vezes sinto saudades de voltar a estragar sapatos

[NunoMM]

   Colega mauricius,

   Pessoalmente, também gostaria muito que isso acontecesse.
   Mas, estando Portugal na União Europeia, garanto-te que, em termos jurídicos, não tem qualquer autonomia para tomar uma decisão dessas. Isso das categorias é uniformizado a nível europeu. E se grandes mercados de scooters como Espanha, França e Itália nunca o fizeram, Portugal não teria hipótese.

   Continuação de bons kms para todos.

[José]

Eu concordava que as escolas dessem essa escolha ao aluno/ cliente agora uma categoria nova?! ....

  Tou de acordo.....

[Alf]

   Colega mauricius,

   Pessoalmente, também gostaria muito que isso acontecesse.
   Mas, estando Portugal na União Europeia, garanto-te que, em termos jurídicos, não tem qualquer autonomia para tomar uma decisão dessas. Isso das categorias é uniformizado a nível europeu. E se grandes mercados de scooters como Espanha, França e Itália nunca o fizeram, Portugal não teria hipótese.

   Continuação de bons kms para todos.

Quanto à questão de sermos pequenos, concordo contigo ainda p'ra mais com aquela especie que frequenta os corredores de S. Bento que são tão pequeninos na mioleira e tão parcos a valorizarem este País.
Agora relativamente à questão da europa a nossa lei só não foi actualizada à mais tempo devido aos lobby's das escolas de condução pois viram na aplicação da directiva europeia que já remonta aos anos de 90 perca de receitas tendo criado o famoso "exame especifico de mota" (concorde-se ou não).
Acho que sim, que deveria ser diferenciado as scooters das motas ditas normais. Não têm de todo a mesma forma de conduzir e, para se cumprir essa condição as classes deveriam ser separadas.
Naturalmente que quem tivesse carta de mota à classe das scooters. O que não me parece normal é quem nunca teve qualquer experiencia de moto ficar instantaneamente habilitado a conduzir uma 125 (com ou sem mudanças) assim como na ultima actualização do codigo os velocipedes serem comparados a veiculos automoveis mas não terem a obrigatoriedade da responsabilidade civil como os ditos veiculos automoveis.
É a minha opinião.

[Scooterado]

....Companheiros, não se esqueçam que é quase sempre o General "papel" a comandar estas coisas e os lobbies estão sempre em cima dos legisladores a influenciar as leis que saiem e eu não me admiraria muito se, no futuro próximo tivesse de haver + exames e aprendizagens por categoria de CCs ( tipo: até 500/1000/+ 1000 caixas automáticas ou não ) para sacar o tal "papel" ao pessoal e engordar um sem nº de escolas que nasceriam ainda + como cogumelos, e às vezes basta um ligeiro aumento da sinistralidade rodoviária para os tais lobbies irem "picar" os srs. deputados ( a nível nacional e europeu ).
Eu não tive grande problema em tirar a carta e desde esse dia não + conduzi motos tradicionais ( aprendi numa CB500 ) mas, 1 destes dias ( quando tiver uns sapatos nas últimas,hehe ) vou dar uma volta numa dessas meninas.
1  abraço
Scooterado 

[Paulo Renato Ferreira]

Penso que devia ser dada ao aluno a hipotese de fazer o exame na mota que quisesse dentro da cilindrada a que se propõe. Concordo mais com esta opção em vez de estar a criar uma subcategoria. No exame não se é avaliado pelo tratamento que se dá á caixa de vel. mas sim ao tipo de condução que  se faz. Também ninguém vai ser multado se for de Lisboa ao Porto em 2ª

Concordo plenamente 

[mauricius]

Pelo que vejo a companheiros que têm a mesma ideia que eu, o que faltava era fazer uma petição a ver se pegava

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[nribeiro]

Eu penso igual... Não me interessa nada motões. Quero é praticidade na condução.
Para mudanças já basta o carro no meio do trânsito!
Não que não goste mas em motas prefiro scooter ou automaticas tipo Integra.

[Cromix]

Sinceramente não sei o que pensar.

Tirei a carta o ano passado, e não penso mudar para algo que não seja uma scooter(apesar de gostar muito de certas motos), no entanto, não sei se há grande vantagem em legislar em torno disso e criar excepções.

É a mesma coisa que com a legislação recente em que obriga a quem quiser conduzir apenas um 50cc a partir dos 16 anos tirar carta(anteriormente era uma licença camarária),  o resultado foi poucas escolas investiram nos motociclos e em muitos casos sai muito mais caro que a carta de Mota.

Honestamente, acho que a preocupação deve ser mais com tornar as aulas de condução mais úteis e responsáveis, há por ai muita escola em que as aulas são só fazer Km em frente e passar tempo. Em poucas escolas se ensina...

[José Bairrada]

Concordo com o Cromix e acrescento ainda, se hoje não pensamos em mudar de estilo de montada, ou seja, ficar nas Scooters e se amanhã decidirmos mudar para uma mota convencional teríamos que ir novamente tirar a carta e gastar o dinheiro duas vezes.

[Manhas]

Este tema dá pano para mangas! Basta pensar se para tirar a carta de carro, o candidato não deveria demonstrar saber colocar um macaco e trocar uma roda.

Voltado ao assunto específico em discussão, concordo como as coisas são actualmente. Parece-me que um dos objetivo de termos aulas de condução é formar o condutor a ser independente e auto-suficente ao conduzir o seu veículo na estrada, cumprindo as regras existentes. Ora, estando o condutor habilitado a conduzir motos com caixa, deve saber conduzir motos com caixa e fazer exame em motos com caixa.

Como já foi referido, não me parece viável criar novas sub-categorias para veículos automáticos (ciclomotores, motociclos, ligeiros, pesados de mercadorias e pesados de passageiros), por isso acho que as aulas e exames devem decorrer sob as circunstâncias mais exigentes (neste caso, motos com caixa). Se posteriormente, o condutor optar por veículos de caixa manual, melhor para ele; contudo, foi formado para estar à vontade na condução de qualquer tipo de veículo dessa categoria.

[nribeiro]

Sinceramente não sei o que pensar.

Tirei a carta o ano passado, e não penso mudar para algo que não seja uma scooter(apesar de gostar muito de certas motos), no entanto, não sei se há grande vantagem em legislar em torno disso e criar excepções.

É a mesma coisa que com a legislação recente em que obriga a quem quiser conduzir apenas um 50cc a partir dos 16 anos tirar carta(anteriormente era uma licença camarária),  o resultado foi poucas escolas investiram nos motociclos e em muitos casos sai muito mais caro que a carta de Mota.

Honestamente, acho que a preocupação deve ser mais com tornar as aulas de condução mais úteis e responsáveis, há por ai muita escola em que as aulas são só fazer Km em frente e passar tempo. Em poucas escolas se ensina...

A minha maria tirou licença de 50 mas já tem 23 anos e foi bem barato!

[adolfo lima]

Não concordo.
Isso faz-nos caír no esquema dos americanos que só sabem conduzir carros automáticos.

Daí ouvirmos constantemente a expressão "Can't drive a stick" (onde chamam "stick" ao manípulo da caixa).

Quem conduz uma mota de caixa manual conduz - com a devida adaptação - uma scooter. O reverso não é verdade devido a que apenas o acelerador e o travão frontal se encontrarem na mesma posição do que numa mota.

Concordo com os exames tais como se encontram, concordo com as aulas de segurança para quem tem licenças de 50cc, já não concordo com o facilitismo de averbamento das cartas B para A1 para maiores de 25 anos pois muitos condutores mal sabem andar de bicicleta quanto mais de mota, e não têm qualquer noção de segurança na estrada.
Então a minha namorada que não sabe andar de bicicleta pode agora agarrar numa 125 e ir fazer peões? Impera o bom senso, claro, mas é coisa que não há muito por aí

Penso com esta resposta está tudo dito!!

TwisteR

[carlosmrpatricio]

eu passo a dizer o meu caso. Nunca conduzi motas nem andei a pendura, cheguei aos 40 anos, e a pancada foi comprar uma maxiscooter, porque alem de gostar de alguns modelos (GTS e KYMCO)como não sabia nada de mudanças nem pensei noutras sem ser scooter. Comprei a mota (GTS) adorei a condução e liberdade e o bichinho fez-me tirar a carta de mota. O meu maior receio - mudanças. Começei as aulas numa mota 125 com mudanças, as primeiras 2 aulas foi uma vergonha, mesmo noob, a mota sempre a ir abaixo, então quando tinha que parar numa passadeira era fatal como o destino. Quando passei para a honda cbf, minha nossa os nervos eram tantos... mas não sei se foi de já ter tido algumas aulas correu tudo bem.
O facto de ter neste momento carta A e puder conduzir qualquer mota é uma vantagem e têm que ser assim, porque hoje tenho uma maxsym, mas amanhã posso passar para uma com mudanças e convêm saber o que se faz.
A haver carta para scooters, obrigava a escolas a ter sccoters para dar aulas dessas cartas, nem imagino o valor que seria depois para tirar essa cartas, com a agravante se depois se mais tarde desse uma "pancada" de ter uma Goldwing por exemplo, mais uma carta que teriamos que tirar.
Resumindo, custa tirar a carta A para uma pessoa como eu que nunca conduziu motas, mas com esforço e sorte ficamos com uma carta que dá para conduzir qualquer mota, com ou sem mudanças