Eu tenho a mesma opinião que tinha quando se falou deste assunto aqui à uns meses atrás....sou a favor das inspecções.Existem casos e casos e bem sei que por uns pagam todos, mas tenho visto casos de "quitanços" de motos que não lembram a ninguém, com escapes não certificados que se ouvem a +de 500m e extremamente incomodativos, alterações das jantes de forma exagerada, motos que andam com pneus a dar as últimas e que representam um perigo constante para eles e para os outros, motos sem luzes de indicação de mudança de direcção, motos sem ter os stop's a funcionar, motos que ao invés de terem um farol....substituíram por um foco manhoso de luzes Led que só serve para o estilo...e a lista continuava.Por isso, eu sou dos que estão A FAVOR das Inspecções aos motociclos.
Os escapes que se ouvem a 500m têm um objectivo:"Loud pipes save lives"Se são incomodativos, paciência, têm outro objectivo mais nobre.
Só estão á espera que os 4 anos de isenção de inspeção terminem após o boom das Scooters 125 poderem ser conduzidas com carta auto.Começaram pelo IUC e agora....Neste momento não compensa alterar os centros de inspeção para receberem as motas, mas preparem-se para daqui a 3 ou 4 anos ou talvez menos, voltarem a colocar tudo de origem porque vai chover dinheiro em reinspeções, principalmente as alteradas em cilindrada, existem tabelas de CO2 que detetam logo qual a cilindrada que a scooter possui, e se não estiver de acordo com o livrete sai uma multa grave equivalente a conduzir uma Moto sem carta.Deixem estar as vossa meninas como vieram ao mundo, exceto as de corrida
Boas. Aí vai uma colherada.Inspecções aos veículos, por princípio de acordo. Isto partindo do princípio (outra vez...) de que estas são transparentes e servem para melhorar a segurança dos condutores; e também, porque não dizê-lo?, como forma de controlo da qualidade das revisões feitas pelas oficinas às viaturas. Escrevi "por princípio" porque vejo demasiadas viaturas na estrada que me fazem interrogar se foram alvo de inspecção, e não me refiro somente aos "bafos" imensamente escuros dos escapes de alguns veículos... Falei em transparência. Não me alongarei no capítulo em relação às estórias de postos de inspecção que são mais... "exclusivos" e "liberais" que outros... É negócio, e o controlo público (entidades avaliadoras) deixa muito a desejar.No que toca às motos, também a favor, se não for muito caro. Se for proporcional, e é de proporcionalidade que falarei a seguir.Gostaria de testar o estado da minha suspensão, luzes, estado do motor... assim controlo a segurança do meu veículo e a qualidade do concessionário - eu não considero "expert" na matéria, sabem? E o concessionário pode ser um "gajo porreiro"... mas não é meu irmão.Inspecções também por alguma Civilidade. Tal como há motos e também há motas... também há culturas e "kulturas". Como não alinho em "tribalismos": tanto me enoja ver um carro a tapar um passeio por completo, hipotecando a passagem aos peões, como ver uma mota atravessada "à Lagardère" obrigando alguém com um carro de bebé a passar pela rua; Dana-me sobremaneira levar com tangentes dos "enlatados" (dois amigos, ciclistas, mortos só porque dois filhos da mãe estavam convencidos que o "pisca" é só para encarecer o automóvel já é demais), mas também não gosto nada de ter um "moto-sexual" a carregar na embraiagem e no acelerador aos meus ouvidos para me dizer que tem "uma maior que a minha". Estamos a falar de inspecções, não me esqueci: talvez as inspecções lembrem a esta fauna com problemas de afirmação que sim, já inventaram a buzina para as motos há dezenas de anos! Motas sem piscas, escapes para resolver problemas psicológicos, luzes mais decorativas que outra coisa...Inspecções sim, mas não para o negócio. Eu sei, estamos em Portugal... e isso preocupa-me, quando eu falo em Segurança outras pensam em Euros. Sim, esses mesmos que nos fazem pagar, proporcionalmente, mais impostos que os carros. Aqui incluo as portagens, "impostas" sem moralidade e proporcionalidade.E, por fim, o já aqui falado IUC. Posso estar a atravessar "a linha que divide" do "off topic" mas arrisco. Há algo que nunca me convenceu no imposto de circulação sobre as 125: O espírito da "Lei das 125" era fazer com que encartados com determinadas condições (idade, etc.) pudessem substituir o seu automóvel por um veículo mais económico, menos gastador de combustível e menos ocupante do espaço das cidades, isto é, mais ecológico. Boa ideia! Eu e mais uns milhares de pessoas fomos nessa, deixámos o carro na garagem - parado, lembro, e pelo qual estamos a pagar Imposto de Circulação, também lembro. A ideia: "Você paga imposto de circulação por uma viatura de quatro rodas que está parada mas não paga pela de duas rodas de 125; é a compensação que lhe damos por não entupir a cidade e andar à chuva ao vento e, já agora, sujeito a ter duas vezes mais probabilidades de ter um acidente". Assim sendo, o que este governo fez não foi apenas sacar uns cobres à malta - "Ah, é só 5 euros", disseram os mais "compreensivos"... Não! O espírito sob o qual comprámos a 125 foi traído. Ao menos podiam ter reduzido as portagens a quem se fizesse transportar numa 125... nem isso!, paga-se o mesmo que se levássemos um SUV. E não, não me apetece ter na mota a "via verde" que não tenho no carro só para ter "um desconto", quero equidade. Respeito![/quoteBoasEstou de acordo em tudo o que disseste, também é verdade que estou de acordo com inspeções justas, realizadas por pessoas competentes, a minha dúvida é, onde andam essas pessoas ? Já tive muitos carros, visitei vários centros de inspeções e até hoje todos deixam muito a desejar. Enfim cabe a nós utentes continuar a verbalizar as nossas insatisfações, água mole em pedra dura............Abreijos e boas S