Autor Tópico: Trancar rotundas  (Lida 65928 vezes)

Offline Sanheiro

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Re: Trancar rotundas
« Responder #25 em: 01 de Março de 2014, 21:58 »
Sem duvida nenhuma  _pol_
Uma das coisas que me agarra ao CPM é a forma civilizada com que se organizam as coisas e se cumprem / tentam cumprir as regras em total segurança

Efectivamente foi com agradável surpresa que quando participei do primeiro passeio em grupo, é o espírito que se sente e que o cumprimento das regras é mais que assumido por todos!! Como tal voltei e voltarei a participar nos eventos organizados por este grande Clube CPM !!!

Obrigado a todos!! Pois quem faz este grande CPM somos todos nós !!!

 _pol_ _pol_ _pol_ _pol_ _pol_ _pol_ _pol_ _pol_ _pol_ 
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Offline Alf

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Re: Trancar rotundas
« Responder #26 em: 02 de Março de 2014, 23:28 »
Depois de todos os comentários aqui descritos parece-me pertinente deixar expresso os agradecimentos aos que arriscam em trancar as rotundas entre outras manobras das quais se sujeitam a coimas para que se possa assistir/participar aos eventos em que tenho participado.
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Offline Branco

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Trancar rotundas
« Responder #27 em: 13 de Julho de 2015, 16:27 »
Boa tarde


Vou desenterrar este tópico de 22 Janeiro de 2014...


Infelizmente a 1ª pergunta que faço aqui, já está respondida  _reg_

Espero nunca vir a saber a resposta à 2ª questão...
Júlio Branco

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RCEu

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Re: Trancar rotundas
« Responder #28 em: 13 de Julho de 2015, 16:39 »
Certeza nao tenho, mas quando circulamos em coluna a prtir de x elementos e com  identificaçao de "road Leader" e "back Leader" julgo que há algo na lei que permite o "controlo em rotundas e outras situaçoes identicas", mas repito certeza nao tenho.

Posso-te garantir que não existe nada.
E ontem tive oportunidade de confirmar isso mesmo em primeira mão.
A GNR veio direitinho a mim e ao Fernando Garcia. Ou seja, para além de mim, que era fácil, por ser o gordo que seguia na frente, foram direitinhos ao condutor que cortou a rotunda. Como é que eles conseguiram ver a matricula, etc? É que o GNR que foi ter connosco não era nenhum dos que estava na outra rotunda atrás.
Mais, foi-me pedida uma carta onde estivesse mandatado para levar aquela caravana, com, destino, data e hora do passeio, trajecto, etc.



Offline sapina

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Re: Trancar rotundas
« Responder #29 em: 13 de Julho de 2015, 16:47 »
Para levar uma caravana de n elementos do ponto x ao ponto y não é preciso trancar rotundas, cruzamentos, etc, basta que utilizem do método do giroscópio, ninguém se perde e ninguém corta o trânsito.

Offline José Bairrada

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Re: Trancar rotundas
« Responder #30 em: 13 de Julho de 2015, 16:48 »
Já foi posto ontem em prática, esse método.
Nunca discutas com um idiota que ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.

Offline sapina

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Re: Trancar rotundas
« Responder #31 em: 13 de Julho de 2015, 16:49 »
E resultou, certo?

Offline José Bairrada

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Re: Trancar rotundas
« Responder #32 em: 13 de Julho de 2015, 16:54 »
Em rotundas pequenas resulta bem, em maiores não chegámos a testar.


Existem outras soluções que já foram equacionadas e não vai ser por causa desta situação que a segurança da caravana vai ser posta em causa no CPM, o resto do percurso foi feito sem ninguém se perder e em total segurança. é uma questão de adaptarmos este hábito e não vai ser dificil, pois as soluções existem.
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Offline sapina

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Re: Trancar rotundas
« Responder #33 em: 13 de Julho de 2015, 17:05 »
Da minha experiência em organizar passeios todo-o-terreno com cerca de 30 a 40 jipes onde este método seja aplicado nunca ninguém se perdeu, quer seja no mato ou em localidades, se todos cumprirem as regras do giroscópio ninguém se perde e não se bloquea o trânsito.
« Última modificação: 13 de Julho de 2015, 17:15 por sapina »

RCEu

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Re: Trancar rotundas
« Responder #34 em: 13 de Julho de 2015, 17:23 »
Creio que este é de facto um tema a ser visto, revisto e bem discutido.


Além do interesse em ninguém se perder, começa a colocar-se em causa a segurança de quem corta, como diz o Branco e muito bem, mas também a responsabilidade de quem corta.


Ainda acerca da segurança, assisti a um episódio numa rotunda, em Espanha, que não me agradou nada e que nada conseguimos fazer para ajudar.


Um companheiro entrou numa rotunda e ficou rodeado de carros que simplesmente não pararam.


Aqui vão parando porque... enfim.


António C F Nascimento

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Re: Trancar rotundas
« Responder #35 em: 13 de Julho de 2015, 17:28 »
Ora aí está um tema que me chamou à atenção quando da VPCPM.
Está aqui gente muito experiente que faz a "coisa" mas também está aqui gente muito ponderada.
Basta que as diferentes organizações dos eventos comuniquem às autoridades que, em determinado local e às tantas horas, vai passar uma caravana de X veículos de 2 rodas, do local tal para o local tal, indicando o percurso, para que as autoridades lá estejam e colaborem.
Nós nunca nos devemos fazer substituir.
Até porque os seguros, pura e simplesmente, não pagam.
Abraços.

Offline Paulo Renato Ferreira

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Re: Trancar rotundas
« Responder #36 em: 13 de Julho de 2015, 19:40 »
Companheiros

“Trancar rotundas” é um tema que, para mim, considero extremamente importante e para o qual tem havido alguma falta de coragem da minha parte em o abordar aqui no fórum _corado_, porque sendo ele a “menina dos olhos” de muito boa gente que aqui anda, iria certamente causar mal-estar e não é para isso que estou no CPM.

Convém não confundir: uma coisa é a rotunda ser trancada” por um membro do CPM (a quem foi atribuída uma nova categoria não constante nos actuais estatutos, de membro do CPM “Os Batmans“ e que salvo melhor opinião, é a essa situação que o Branco se refere; outra coisa totalmente distinta é serem os membros das forças policiais a fazê-lo; não tem nada uma coisa a ver com a outra, e não é esta segunda situação, que está em análise. Logo à partida duas diferenças fundamentais; enquanto que a primeira é absolutamente ilegal e não tem que ser acatada, a segunda é perfeitamente legal e obriga ao seu cumprimento.

A 3ª Etapa da Volta a Portugal CPM entre Lisboa e Faro e em que participei até Setúbal, para mim, foi a gota de água e a partir daí recuso-me em participar em Eventos CPM com circulação em caravana e em que apareçam essas figuras ameaçadoras dos “Batmans”. Também só faz falta quem lá está, sei disso.

Nesse Evento vi de quase tudo:
- Elementos do CPM a trancar n rotundas, excepto uma em que um desses Batman se estava a preparar para trancar e viu um carro da polícia; o que é que o Batman fez; continuou a andar em segunda fila em relação à caravana, fez a rotunda e continuou como se não fosse nada com ele. _Rolley_ 
- Vi Batmans a passar semáforos com o sinal vermelho; _thumbdown_
- Pisar traços contínuos já nem se fala, para eles é tudo tracejado e sempre a abrir.  _thumbdown_
- Circulação desses Batmans em excesso de velocidade; quer a velocidade legal; quer a velocidade em relação à caravana, pondo mesmo em causa a própria segurança desta; _thumbdown_
- Por falar em segurança, e o andamento desses Batmans pelo meio da caravana; vêm em velocidade do lado esquerdo, se fôr preciso atiram-se para a frente, passam para o lado direito, vão para a berma e por aí continuam a sua caminhada em velocidade excessiva atravessando outra vez para a esquerda, tantas e tantas vezes.  _thumbdown_

Atenção que isto passou-se realmente neste Evento, eu vi e disse para mim mesmo: “Para mim, acabou-se”.  _Zang_
Fiquei em Setúbal onde almocei e depois regressámos a Lisboa pela Serra da Arrábida com outros Companheiros, em coluna, respeitando tudo e todos, sem Batmans e tudo correu uma maravilha.

Cheguei a casa e decidi “vou acabar com isto”. Mas estava inscrito na 2ª Travessia da Ponte Vasco da Gama. Cancelei a minha inscrição e falei particularmente com o Guerreiro (organizador) a expôr a situação. Sabia que tudo se ia repetir e eu não queria voltar a passar por isso. À última hora, por consideração com o Companheiro Guerreiro e pelo seu envolvimento na organização deste e de tantos outros Eventos, apareci e fiz a travessia. Às vezes temos que engolir um sapito, foi o que me aconteceu, mas considero que o Guerreiro merece, mais uma vez, na minha modesta opinião.

E foi assim que para mim os Eventos CPM acabaram.
Continuo a passear com a Mila e às vezes com este ou aquele companheiro/s mas sem Batmans, sem caravanas grandes, sem o peso de uma organização.

Para mim e isso aprendi num tópico impecável apresentado pelo Axe  _palmas_ e que geralmente é utilizado e bem em todos os Eventos relacionados com a segurança (apesar de muitas vezes quando os eventos são alargados a elementos que não são do CPM não o lerem e depois fazem burrada, como também já assisti) e que resumidamente, se me é permitido, o mais importante no andamento da caravana é a minha atenção pelo Companheiro que vem imediatamente atrás de mim; se ele trava e perde velocidade, eu faço o mesmo, se ele encosta, eu encosto.
Aliado a esta preocupação é respeitar as dicas que me chegam emanadas pelo road leader (coluna de dois, de um, os sinais relacionados com a segurança, buracos, lombas, animais, etc.) e outro aspecto, o terceiro, que também é importante cumprir, não ultrapassar e manter o meu lugar na coluna
Se todos respeitarmos estas três regras, que assimilo como fundamentais no andamento da caravana (relembro: atenção ao companheiro que vêm atrás de mim, respeitar e transmitir os sinais que me chegam do road leader e manter o meu lugar na caravana sem ultrapassagens) dispenso perfeitamente os Batmans; aliás sinto-me mais seguro sem eles.

Finalmente, acreditem, ser Batman ou qualquer outra coisa que queiram chamar não dá estatuto de nada, só são diferentes porque, além de terem um colete de outra cor são os que mais ilegalidades cometem dentro e fora de uma caravana.

Obrigado Branco pela oportunidade criada

Offline golag

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Re: Trancar rotundas
« Responder #37 em: 13 de Julho de 2015, 21:16 »
Como vivemos numa democracia (acho eu) vai quem quer onde quer e como quer, ninguem no CPM é obrigado a seguir em caravana para locais de destino, no entanto friso que os eventos teem vindo a aumentar com a inscrição de mais elementos do que o habitual e se "levar" 10 companheiros  era extremamente fácil noutros tempos, com passeios de 50 ou mais companheiros  (motas) já não será o mesmo concerteza, quanto a "quebrar" algumas leis venha o mais certinho dizer que não tem telhados de vidro, no entanto o que é importante acima de tudo é não colocar ninguem em perigo, tanto do CPM como dos outros utilizadores das vias e o que uns veem como transgressões e afins outros veem como facilitar inclusive o restante trafego, como alguem já disse neste ou noutro tópico, quando façam por exemplo o corte de uma rotunda, façam com um pedido de "se fizer favor", "desculpe" e obrigado e verão que passam 50 motas em poucos segundos.
CPM nº5888 SYM symphony 125  
SYM 125i GTS 0km-8500km 13/11/2013 a 24/10/2014
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MAXSYM 600 ABS 13.650Km - 27.000Km 24/09/2017 a 13/09/2023 SYM ADX 125 - 0Km 13/09/2023

Offline José Bairrada

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Re: Trancar rotundas
« Responder #38 em: 13 de Julho de 2015, 21:47 »
Não concordando a 100% com o Paulo Renato, mas acho que o seu post tem muito valor e constam lá coisas com as quais concordo.

Reparei que ultimamente ser batedor, se tornou virtualmente, uma categoria e que isso deve ser combatido.

A constituição de equipas de auxilio ás caravanas, são constituidas para as proteger e não para lhes causar mais perigos. Passar vermelhos é inadmissivel quem fez devia ter sido retirado dessa missão imediatamente (tal como aconteceu na etapa final da volta a Portugal). Conforme já disse uma vez, ser "Batedor" não pode ser apenas vestir o colete e andar a ultrapassar a caravana.
Os "Batedores" fazem excessos de velocidade, pisam alguns traços continuos, metem-se na caravana, com o objectivo de a proteger e nunca me apercebi que alguém tivesse receio destes elementos, pelo menos das vezes que ajudei na condução de caravanas.


Agora chegou-se á conclusão (de uma forma mais repressiva), que o acto de cortar rotundas, pode não ser uma boa prática e aqui apenas podemos desaconselhar o seu uso.
Existem alternativas, desde formar vários grupos, a técnica do giroscópio já aqui referida, colocar um elemento á saída de cada rotunda ou a cada desvio de estrada a indicar o caminho a seguir, para quem ficou retido.

Agora gostaria de destacar o que acho realmente importante, que quem circula numa caravana CPM, tenha sempre presente:


Para mim e isso aprendi num tópico impecável apresentado pelo Axe  _palmas_ e que geralmente é utilizado e bem em todos os Eventos relacionados com a segurança (apesar de muitas vezes quando os eventos são alargados a elementos que não são do CPM não o lerem e depois fazem burrada, como também já assisti) e que resumidamente, se me é permitido, o mais importante no andamento da caravana é a minha atenção pelo Companheiro que vem imediatamente atrás de mim; se ele trava e perde velocidade, eu faço o mesmo, se ele encosta, eu encosto.
Aliado a esta preocupação é respeitar as dicas que me chegam emanadas pelo road leader (coluna de dois, de um, os sinais relacionados com a segurança, buracos, lombas, animais, etc.) e outro aspecto, o terceiro, que também é importante cumprir, não ultrapassar e manter o meu lugar na coluna






As situações irão ser sempre ultrapassadas e com certeza irá haver uma reflexão positiva e construtiva sobre o tema.
Nunca discutas com um idiota que ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.

Roseabreu

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Re: Trancar rotundas
« Responder #39 em: 13 de Julho de 2015, 22:35 »
É raro vir escrever aqui e preocupo me sempre se serei bem interpretada contudo apetece mesmo dizer algo.
Começo por agradecer aos batedores que desde o Primero passeio que fiz com estes malucos das motos.
Abro um parêntese (gritaram connosco!) Fiquei espantada e pensei nunca mais ca volto. mas vi também  que  a  pessoa que falava alto era um dos que cuidavam das rotundas para passarmos em segurança. essa mesma pessoa ajudou me a dissipar medos que trazia comigo mesmo sendo pendura...Adorei e nunca mais deixei de ir.
Vi que com o passar dos meses e anos estas pessoas foram se aperfeiçoando e sempre melhorando, ainda hoje os vejo atentos em cada evento que vou, se ninguém ficou para traz, se ninguém avariou, se já todos passaram na rotunda etc etc etc...  ahh as rotundas penso que essa questao é  antiga mas essa de ontem foi uma situação ímpar inclusive ja houve alguém que pediu para uma moto patrulha da GNR parasse afim de deixar passar a  caravana e lembro me que o gnr esperou por nós e seguiu em marcha lenta atrás da caravana. (Sorte? Bom senso? Não sei digam vocês.
creio que em todas as áreas da vida a dada altura precisamos parar e reformular idéias, conceitos ou hábitos. Gosto especialmente da Idea de os ver a girar nas rotundas com capas ou coletes, gosto de saber que alguém estudou todo o trajecto para garantir que tudo correrá bem no passeio em caravana

Obrigada a todos que já trancaram uma rotunda para eu poder passar em caravana.
vocês são malucos e ainda bem.

Juca

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Re: Trancar rotundas
« Responder #40 em: 13 de Julho de 2015, 22:36 »
Ora ai está também um bom tópico,mas,para efeitos legais uma "caravana" (ou circulação extraordinária de veículos) está ao abrigo do Artigo 8.º - Realização de obras e utilização das vias públicas para fins especiais..
1 - A realização de obras nas vias públicas e a sua utilização para a realização de actividades de carácter desportivo, festivo ou outras
que possam afectar o trânsito normal só é permitida desde que autorizada pelas entidades competentes.
2 - O não cumprimento das condições constantes da autorização concedida nos termos do número anterior é equiparado à sua falta.
3 - Quem infringir o disposto no n.º 1 ou não cumprir as condições constantes da autorização nele referida, é sancionado com coima de € 700 a € 3500.
4 - Os organizadores de manifestação desportiva envolvendo automóveis, motociclos, triciclos ou quadriciclos em violação ao disposto no n.º 1 são sancionados com coima de € 700 a € 3500 se se tratar de pessoas singulares ou com coima de € 1000 a € 5000 se se tratar de pessoas colectivas, acrescida de € 150 por
cada um dos condutores participantes ou concorrentes.
5 - Os organizadores de manifestação desportiva envolvendo veículos de natureza diversa da referida no número anterior em violação ao disposto no n.º 1 são sancionados com coima de 450 a € 2250 ou de € 700 a € 3500, consoante se trate de pessoas singulares ou colectivas, acrescida de € 50 por cada um dos condutores participantes ou concorrentes.

Logo,para que possa existir um "bloqueio" de rotunda  ainda que seja momentâneo deve ser avisada a entidade competente,comunicar as pessoas "delegadas"(caso não seja possivel o acompanhamento por parte dessa mesma entidade)sendo que terão de ser inclusivé identificadas pelos respectivos documentos (C.C. e respectiva Carta),numa situação perfeita teria de existir uma formação pela entidade reguladora uma formação para esses efeitos(mas estamos em Portugal),contudo isto não invalida que não sejam respeitados os restantes artigos e sendo estes considerados:

 Artigo 145.º - Contra-ordenações graves
1 - No exercício da condução, consideram-se graves as seguintes contra-ordenações:
a) O trânsito de veículos em sentido oposto ao estabelecido;
b) O excesso de velocidade praticado fora das localidades, superior a 30 km/h sobre os limites legalmente impostos, quando praticado pelo condutor de motociclo ou de automóvel ligeiro, ou superior a 20 km/h, quando praticado por condutor de outro veículo a motor;
c) O excesso de velocidade praticado dentro das localidades, superior a 20 km/h sobre os limites legalmente impostos, quando praticado pelo condutor de motociclo ou de automóvel ligeiro, ou superior a 10 km/h, quando praticado por condutor de outro veículo a motor;
d) O excesso de velocidade superior a 20 km/h sobre os limites de velocidade estabelecidos para o condutor ou especialmente fixados para o veículo, sem prejuízo do estabelecido nas alíneas b) ou c);
e) O trânsito com velocidade excessiva para as características do veículo ou da via, para as condições atmosféricas ou de circulação, ou nos casos em que a velocidade deva ser especialmente moderada;
f) O desrespeito das regras e sinais relativos a distância entre veículos, cedência de passagem, ultrapassagem, mudança de direcção ou de via de trânsito, inversão do sentido de marcha, início de marcha, posição de marcha, marcha atrás e atravessamento de passagem de nível;
g) A paragem ou o estacionamento nas bermas das auto-estradas ou vias equiparadas;
h) O desrespeito das regras de trânsito de automóveis pesados e de conjuntos de veículos, em auto-estradas ou vias equiparadas;
i) A não cedência de passagem aos peões pelo condutor que mudou de direcção dentro das localidades, bem como o desrespeito pelo trânsito dos mesmos nas passagens para o efeito assinaladas;
j) O trânsito de veículos sem utilização das luzes referidas no n.º 1 do artigo 61.º, nas condições previstas no mesmo número, bem como o trânsito de motociclos e de ciclomotores sem utilização das luzes de cruzamento;
l) A condução sob influência de álcool, quando a taxa de álcool no sangue for igual ou superior a 0,5 g/l e inferior a 0,8 g/l;
m) A não utilização do sinal de pré-sinalização de perigo e das luzes avisadoras de perigo;
n) A utilização, durante a marcha do veículo, de auscultadores sonoros e de aparelhos radiotelefónicos, salvo nas condições previstas no n.º 2 do artigo 84.º;
o) A paragem e o estacionamento nas passagens assinaladas para a travessia de peões;
p) O transporte de passageiros menores ou inimputáveis sem que estes façam uso dos acessórios de segurança obrigatórios.
2 - Considera-se igualmente grave a circulação de veículo sem seguro de responsabilidade civil, caso em que é aplicável o disposto na alínea b) do n.º 3 do artigo 135.º, com os efeitos previstos e equiparados nos n.ºs 2 e 3 do artigo 147.º.

Artigo 146.º - Contra-ordenações muito graves
No exercício da condução consideram-se muito graves as seguintes contra-ordenações:
a) A paragem ou o estacionamento nas faixas de rodagem, fora das localidades, a menos de 50 m dos cruzamentos e entroncamentos, curvas ou lombas de visibilidade insuficiente e, ainda, a paragem ou o estacionamento nas faixas de rodagem das auto-estradas ou vias equiparadas;
b) O estacionamento, de noite, nas faixas de rodagem, fora das localidades;
c) A não utilização do sinal de pré-sinalização de perigo, bem como a falta de sinalização de veículo imobilizado por avaria ou acidente, em auto-estradas ou vias equiparadas;
d) A utilização dos máximos de modo a provocar encandeamento;
e) A entrada ou saída das auto-estradas ou vias equiparadas por locais diferentes dos acessos a esses fins destinados;
f) A utilização, em auto-estradas ou vias equiparadas, dos separadores de trânsito ou de aberturas eventualmente neles existentes, bem como o trânsito nas bermas;
g) As infracções previstas na alínea a) do artigo anterior quando praticadas em auto-estradas, vias equiparadas e vias com mais que uma via de trânsito em cada sentido;
h) As infracções previstas nas alíneas f) e j) do artigo anterior quando praticadas nas auto-estradas ou vias equiparadas;
i) A infracção prevista na alínea b) do artigo anterior, quando o excesso de velocidade for superior a 60 km/h ou a 40 km/h, respectivamente, bem como a infracção prevista na alínea c) do mesmo artigo, quando o excesso de velocidade for superior a 40 km/h ou a 20 km/h, respectivamente e a infracção prevista na alínea d) quando o excesso de velocidade for superior a 40 km/h;
j) A infracção prevista na alínea l) do artigo anterior, quando a taxa de álcool no sangue for igual ou superior a 0,8 g/l e inferior a 1,2 g/l ou quando o condutor for considerado influenciado pelo álcool em relatório médico;
l) O desrespeito da obrigação de parar imposta por sinal regulamentar dos agentes fiscalizadores ou reguladores do trânsito ou pela luz vermelha de regulação do trânsito;
m) A condução sob influência de substâncias psicotrópicas;
n) O desrespeito pelo sinal de paragem obrigatória nos cruzamentos, entroncamentos e rotundas;
o) A transposição ou a circulação em desrespeito de uma linha contínua delimitadora de sentidos de trânsito ou de uma linha mista com o mesmo significado;
p) A condução de veículo de categoria ou subcategoria para a qual a carta de condução de que o infractor é titular não confere habilitação;
q) O abandono pelo condutor do local do acidente nas circunstâncias referidas no n.º 2 do artigo 89.º.


.....entre outros que possam ser aqui mencionados...

Offline José Luís Ferreira

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Re: Trancar rotundas
« Responder #41 em: 13 de Julho de 2015, 22:41 »

Eu pensava que a resposta já tinha sido dada há muito tempo até (ver citação mais abaixo).

Só não concordo com a resposta do nd_oliveira à terceira pergunta. Na minha opinião, "trancar-se" uma rotunda é fazer uma coisa que sabemos que não é permitido pelo Código da Estrada. Fazê-lo, sujeitando outros cidadãos a não poderem usufruírem do direito de passagem, é estarmos, de facto, a colocar-nos acima das regras de trânsito.

Mas eu não vejo nisto um grande drama. Se estamos conscientes disto, só temos que assumir as responsabilidades. O que eu acho é que, de tanto se tornar hábito ver os batedores a "trancar" rotundas, nos vamos esquecendo que há responsabilidades individuais a assumir caso as coisas não corram bem. Como temos tido novos batedores e novos membros que já "cresceram" neste ambiente em que tem corrido tudo bem, podemos estar a ficar demasiado confiantes, e isso, obviamente, não é bom.

Talvez esteja na altura certa para repensar de facto estas questões. Como dizia o Paulo Renato Ferreira, há uma coisa que garante que a caravana não se separa, que é estarmos sempre com o companheiro que vem atrás de nós.


Bom...

Tentando dar a minha opinião sobre as tuas questões.

1º - Sim
2º - Em limite são todos culpados: o que está parado na rotunda porque não o pode fazer, o que ia a entrar na rotunda porque o fez sem tomar a devidas precauções (mesmo que o outro esteja a cortar a rotunda) e o condutor poderá alguma culpa por não tomar as devidas precauções na manobra, mas o mais certo e nem ter culpa nenhuma.
3º - Eu penso que não seja uma postura de acima da lei mas sim uma questão de "bom samaritano", para o grupo não se separar e a contar com a boa vontade das pessoas...

Offline Filipe Pombo

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Re: Trancar rotundas
« Responder #42 em: 13 de Julho de 2015, 23:02 »
Este assunto descobriu a luz do dia com uma acção policial e de facto esta questão tem sido tema nas tertúlias e conversas que temos tido.

Tenho estado fora das caravanas por força de andar a fotografar, e esta visão permitiu-me observar que de facto temos de rever o modo como estamos a circular em grupo.

A caravana de que o companheiro Paulo Renato fala, entre Lisboa e Setúbal, para mim foi a mais assustadora...também ficou na minha memória , por vezes as caravanas já andam tão longas e compactas que até para os batedores se torna difícil a sua tarefa, principalmente porque se regista cada vez mais um maior numero de recem chegados ao CPM e que desconhecem os procedimentos em caravana.

Uma coisa é certa, e disso temos de ter a consciência, todos, é que os "BATMANS" não são cromos, têm sido e testemunho, pessoas escolhidas e que se reúnem e discutem a melhor fora de levar a caravana a bom porto. Existe preocupação e procuram-se soluções.

Quanto a mim a abordagem ás rotundas por uma caravana,  não tem de ter regras especiais a não ser as do código da estrada, havendo transito, há que respeitar  _pol_ depois é o bom senso.

Claro que circular na rotunda por parte de um batedor facilita o controlo de transito e pode ser uma solução que pelo que se viu  ontem no passeio, e em rotundas pequenas funcionou QB   _pol_.

Depois o que se verificou ontem, foi o abrandar de companheiros conforme a coluna se separava por via dos semáforos ...funcionou bem e recomenda-se a ser uma regra a adicionar.. _pol_


Outra  sugestão é haver pequenos grupos com ponto de encontro ao invés de mega caravanas quando o trajecto passa por zonas de tráfego intenso como por exemplo a N10 ..







« Última modificação: 14 de Julho de 2015, 07:46 por Filipe Pombo »
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Offline Paulo Jorge Lopes

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Re: Trancar rotundas
« Responder #43 em: 13 de Julho de 2015, 23:47 »
 _convivio_ Olá boas senhores viajantes


Este tema não é novo e também não é de fácil consenso

eu como qualquer comum dos mortais tenho a dupla opinião

claro uma como scootar e utilizador da via publica e outra

para quem me conhece sabe o porquê claro está no sangue

mas hoje não vou fazer qualquer tipo de relato apetece-me ser

politicamente correcto

só que agora ainda falta uma porque não são duas mas três opiniões pois é

falta a que vale mais no momento a de membro do grande CPM

e esta sim já posso comentar porque já tenho tempo e experiência suficiente para isso

já são alguns anos cá dentro

a ler, ouvir e a aprender mas o mais importante fazer alguns amigos

mas o meu único comentário vai para o companheiro Juca

todos agradecemos as ajudas que cada um pode dar e são sempre bem vindas mas.... 

dai até trazer o código da estrada quase completo para o CPM

não faz sentido até porque o C.E. está disponível a todos para o terem em casa

aquilo que sabemos as vezes derivado ao que fazemos é sempre bom porque o saber não ocupa lugar

mas existem momentos que podemos dar a nossa opinião sem estar a mostrar tanto a lei

claro que se deve cumprir com a mesma e ninguém aqui pensa em não o fazer

mas os passeios são para nos divertir-mos por isso se chamam passeios

abraços
« Última modificação: 14 de Julho de 2015, 13:18 por Paulo Jorge Lopes »
Paulo J. Lopes

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Offline cross

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Re: Trancar rotundas
« Responder #44 em: 14 de Julho de 2015, 00:05 »
Boas,
Acho que este é a um ponto que necessita de reflexão e discussão entre todos com diferentes opiniões mas deve ser direcionado a um consenso dos membros e portanto alimentado de discussão saudável e uma boa dose de bom senso e principalmente nada de radicalismos que não levam a nenhuma lado.
A quem de direito no CPM, deve manter e/ou promover a discussão deste assunto na minha opinião. Recolher as opiniões, propor outras, levar las a votação, etc...
O problema das rotundas e cruzamentos não é novo e não é só nas duas rodas.
O problema aqui é e continuará a ser sempre a falta de legislação mais adequada e específica a este tipo de situação. Não querendo atirar a culpa sempre para mesmo lado do legislador que não responde as necessidades da sociedade por vezes é necessário usar o senso comum e chegar ao melhor compromisso.

Obviamente que trancar rotundas é ilegal e isso é ponto assente. Também há que reconhecer o excelente trabalho que os batedores têm feito nos diversos eventos trazendo mais segurança também principalmente aos mais novos e menos experientes e todo o esforço de reconhecer o terreno para que tudo corra bem. Bem hajam!

Estar com falsos moralismos que seguimos todos o estrito sentido da lei (desadequada ou omissa na circulação em grupo) e tudo se resolve ou façamos o exactamente o posto vulgo "...esquece que as autoridade em geral entendem..." nada traz de útil para a discussão a não ser reconhecer os extremos.

Vejam o problema do estacionamento, no passeio é ilegal, estacionar no sítio dos carros é ilegal, etc... Circular na via do BUS...
Nunca ninguém pisou o risco e em consciência?!?!

Melhor será sempre discutir opções e alternativas e chegar a um compromisso, não é discutir soluções fora da lei mas sim opções que sejam práticas e seguras.

- Caravanas mais pequenas em segmentos onde os batedores conheçam o caminho e sem corte de rotunda.
- Utilizar mais as técnologias dos intercomunicadores.
- O método do giroscópio ( que alguém poderá definir melhor do que se trata para rotundas grandes!?)
- em vez de cortar a rotunda ou o cruzamento, fica o batedor parado na berma na saída correspondente.
- Envolver as autoridades nos casos que se justifique pela sua característica especial, dimensão, percurso difícil, etc...
- Briefing mais detalhado de regras e sinais da condução em caravana.

Etc...

O que eu estou a ver aqui é companheiros a dizer ...nunca mais... e outros que sem batedores nada disso,  porque não é tão seguro! Têm todo o direito claro mas não será certamente o espírito que o CPM promove.
Todos deveríamos poder participar em eventos e de circular na via pública em grupo de uma maneira legal e com o sentimentos de total segurança.

Só uma opinião de um membro que não passa disso mesmo... mas com alguns tons de cinzento em forma de opções, em vez de ser apenas e só preto ou branco.

boas curvas


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« Última modificação: 15 de Julho de 2015, 15:45 por cross »

Offline Paulo Silveiro

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Re: Trancar rotundas
« Responder #45 em: 14 de Julho de 2015, 09:40 »
Quando se cria um evento no CPM, geralmente existe um grupo de pessoas que o organiza, estuda, faz o reconhecimento do percurso, etc. Quando vou para um passeio do CPM, estou à espera que existam os tais "batedores" que me indiquem o caminho e que me possibilitem a oportunidade de circular descontraidamente numa caravana, de amigos, a observar a paisagem e sem me preocupar em levar GPS ou mapas ou a ir com atenção às placas das localidades.
Nos vários passeios que já fiz, concordo que houve situações menos corretas, mas, na minha opinião, os eventos do CPM estão a tomar proporções extremas, sendo difícil levar uma caravana de 50 ou mais motos a uma velocidade constante, sem ninguém se perder durante muitos quilómetros. Os batedores terão que existir sempre, mas sem qualquer desprimor por todos os companheiros, devem ser escolhidos pelo seu bom senso, experiência e capacidade organizativa.
Em todas as organizações existem líderes que apontam o caminho para um objetivo comum, cabendo a estes tomar as decisões mais adequadas para o atingir.
Esta discussão deve estar aberta a todos os companheiros do CPM, de maneira que nos futuros eventos tudo corra da melhor forma.
Relativamente ao "estatuto" dos batedores concordo que existem alguns "poucos" companheiros que se auto elegem batedores e por vezes praticam uma condução pouco, mas como a inscrição dos eventos é voluntária, cabe a cada um de nós analisá-los por forma a compreendermos se as pessoas da organização estão à altura da tarefa.
Para terminar gostaria de salientar que sair em grupo com duas ou três motas, como também costume fazer, é muito diferente de levar um grupo de 50 ou mais num passeio. Isto sem organização seria um caos, e tenho a certeza que a probabilidade de haverem acidentes seria muito grande. Fica ao gosto de cada um, a participação em caravanas extensas, onde se consegue avistar uma longa coluna de motos a serpentear por essas estradas fora ou combinar uma viagem ( como está neste momento a acontecer com os companheiros Pardal, ALF e outros) com meia dúzia de amigos. Para mim ambas as opções são válidas... scooter_ 
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Offline Saboga

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Re: Trancar rotundas
« Responder #46 em: 14 de Julho de 2015, 13:00 »
Quando vou para um passeio do CPM, estou à espera que existam os tais "batedores" que me indiquem o caminho e que me possibilitem a oportunidade de circular descontraidamente numa caravana, de amigos, a observar a paisagem e sem me preocupar em levar GPS ou mapas ou a ir com atenção às placas das localidades.

Viva,

Cito o parte do teu texto porque me parece importante efectuar uma ressalva.
É minha opinião que todos, repito, todos os participantes em qualquer evento devem obrigatoriamente saber qual o percurso a efectuar e conhecer em detalhe o caminho.

Os batedores na sua génese não existem para conduzir as pessoas, servem para garantir a segurança da caravana e garantir que ninguém fica para trás. Não para “levar” as pessoas, até porque essa função a existir pertence ao chamado front leader.

O principio que não tenho que me preocupar com mapas ou percursos é errado, pois se todos se preocuparem a entreajuda é maior.

Qualquer dia estamos transformados numa espécie de agência de viagens com tudo incluído.

É apenas a minha opinião e é claro que o evento do último fim-de-semana é excepção a este entendimento, por decisão de quem o organizou.

Quanto às rotundas e afins, com a "profissionalização" dos eventos e passeios aumenta-se o risco de acontecer o que aconteceu. Coletes com inscrições de staff levam a que as autoridades tenham em mente que se trata de passeio organizado e sendo-o, terá de cumprir aquilo que a lei (mal ou bem) prevê.

O corte de rotundas é ilegal. Ponto. E quem as corta sabe (espero eu) o risco que corre, seja ao nível da sua própria segurança, seja ao nível da infracção estradal em que incorre.

Concordo com quase tudo o que o Paulo Renato Ferreira escreveu, mas ressalvo em particular o que o Bairrada ressalvou, o cuidado de todos é imprescindível, não ultrapassar, manter a formação e ter sempre em atenção o veículo à sua frente e o imediatamente atrás é imprescindível. E infelizmente nem sempre este ponto correu sobre rodas.

A verdade é que ao fim destes anos todos foi a primeira vez que alguém foi autuado (e de forma ligeira pois devem ter noção que poderia ter sido muito pior), o que só por si é sinal que as caravanas desta casa, por norma, decorrem de forma ordeira e em cumprimentos das regras impostas pelo Código da Estrada e pelo respeito pelos restantes utilizadores da via pública.

Para terminar gostaria de ver este assunto com mais debate, com mais intervenção dos membros CPM pois o mesmo merece, sem dúvida, e este debate deverá envolver-nos a todos.
"O sábio pode mudar de opinião. O ignorante nunca."
Immanuel Kant

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Re: Trancar rotundas
« Responder #47 em: 14 de Julho de 2015, 13:54 »
Este é um assunto que deve ser debatido por todos os intervenientes interessados. Sou membro do CPM há menos de um ano mas já participei em vários eventos. De facto, o número de veículos que compõem a coluna é muito importante para se decidir as medidas a tomar. Tive essa experiência no dia do Arrábida Night, em que me desloquei para Azeitão com outros 12 companheiros, num total de 13 motas, fui sempre à frente e ninguém se perdeu nem ficou para trás, exatamente porque era um grupo pequeno e íamos olhando pelos espelhos para ver o companheiro de trás, quando se afastava abrandava-se, tendo-se mesmo chegado a encostar na berma. No evento propriamente dito, com tanta mota ao mesmo tempo, a circular numa mesma coluna, torna-se muito mais difícil assegurar a segurança dos participantes, além de que a probabilidade de alguém ficar para trás se o companheiro da frente só tiver olhos para quem circula diante de si aumentar exponencialmente (e isso aconteceu no Arrábida Night, quando a coluna se partiu em duas, apesar de todos os cuidados).
Teremos de pensar nas várias hipóteses:
1-Fazer como até aqui e arriscar uma multa ou pior?
2-Fazer tudo "by the book" com autorizações das entidades competentes? (sabendo como as nossas autoridades funcionam será viável?)
3-Circular em grupos mais pequenos, até um número máximo de veículos (20, por exemplo)?
4-Limitar o número de participantes por evento?
Julgo que a discussão está aberta, o papel dos batedores é importante para a segurança dos participantes, mas não a qualquer preço. Não tive a má experiência do companheiro Paulo Renato Ferreira, eventualmente se a tivesse tido pensaria duas vezes antes de participar em eventos com grande número de participantes.

Um abraço e boas curvas.  scooter_ scooter_

Offline Paulo Silveiro

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Re: Trancar rotundas
« Responder #48 em: 14 de Julho de 2015, 14:04 »
Viva,

Cito o parte do teu texto porque me parece importante efectuar uma ressalva.
É minha opinião que todos, repito, todos os participantes em qualquer evento devem obrigatoriamente saber qual o percurso a efectuar e conhecer em detalhe o caminho.

Os batedores na sua génese não existem para conduzir as pessoas, servem para garantir a segurança da caravana e garantir que ninguém fica para trás. Não para “levar” as pessoas, até porque essa função a existir pertence ao chamado front leader.

O principio que não tenho que me preocupar com mapas ou percursos é errado, pois se todos se preocuparem a entreajuda é maior.

Qualquer dia estamos transformados numa espécie de agência de viagens com tudo incluído.

É apenas a minha opinião e é claro que o evento do último fim-de-semana é excepção a este entendimento, por decisão de quem o organizou.

Quanto às rotundas e afins, com a "profissionalização" dos eventos e passeios aumenta-se o risco de acontecer o que aconteceu. Coletes com inscrições de staff levam a que as autoridades tenham em mente que se trata de passeio organizado e sendo-o, terá de cumprir aquilo que a lei (mal ou bem) prevê.

O corte de rotundas é ilegal. Ponto. E quem as corta sabe (espero eu) o risco que corre, seja ao nível da sua própria segurança, seja ao nível da infracção estradal em que incorre.

Concordo com quase tudo o que o Paulo Renato Ferreira escreveu, mas ressalvo em particular o que o Bairrada ressalvou, o cuidado de todos é imprescindível, não ultrapassar, manter a formação e ter sempre em atenção o veículo à sua frente e o imediatamente atrás é imprescindível. E infelizmente nem sempre este ponto correu sobre rodas.

A verdade é que ao fim destes anos todos foi a primeira vez que alguém foi autuado (e de forma ligeira pois devem ter noção que poderia ter sido muito pior), o que só por si é sinal que as caravanas desta casa, por norma, decorrem de forma ordeira e em cumprimentos das regras impostas pelo Código da Estrada e pelo respeito pelos restantes utilizadores da via pública.

Para terminar gostaria de ver este assunto com mais debate, com mais intervenção dos membros CPM pois o mesmo merece, sem dúvida, e este debate deverá envolver-nos a todos.

Quando quis dizer que não me tenho de preocupar com mapas e afins, não queria dizer que desconhecia ou não estudo os percursos. Apenas entendo que os batedores ajudam a caravana a percorrer o caminho previamente estabelecido. No fundo todos seguimos os companheiros que vão à frente, cabendo ao road líder abrir a estrada. Concordo que todos os participantes devem preparar-se para o caminho e isso passa pelo conhecimento do percurso.
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Offline José Bairrada

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Re: Trancar rotundas
« Responder #49 em: 14 de Julho de 2015, 14:24 »
A questão passa também, como estruturamos os eventos, eles tem regras e normas para se fazerem, deverá ser dado destaque a alguns temas, como percursos, segurança, etc, em detrimento por vezes de algum historial sobre o destino. Quando se lança o evento, ele deve estar todo pensado e estruturado, onde se vai, onde se vai parar, onde se fazem as refeições, as horas bem definidas, tudo finalizado quando se lança o evento, depois é apenas ir acrescentando os participantes.

Deverá haver uma leitura atenta dos tópicos, pois acontece que muita gente coloca o post a dizer que vai, mas não leu com atenção, agrada o destino e não lê mais nada.

Depois quanta mais história houver pelo meio, mais entropia se coloca no tópico.

Todos nós somos responsáveis pela nossa segurança, apesar de haver pessoas para auxiliar a caravana, cada participante deve saber para onde vai, não tem que conhecer detalhadamente o percurso, mas tem que ter noção do percurso, deve ir sempre alerta para os perigos e ter consciência, que quem está auxiliar a caravana não conseguir controlar tudo, pode até ser necessário, alguém assumir temporáriamente o papel de road leader ou back leader.

Quanto ao tema das rotundas e cruzamentos, a solução aparece por ela própria, neste evento que despoletou o renascimento desta (boa) discussão, as soluções apareceram e a caravana continuou a circular em segurança, até diria que vi renascer a grande preocupação com quem circula atrás de nós, preocupação essa que tinha deixado de ver em alguns eventos e que já tinha manifestado essa preocupação, publicando inclusivé umas imagens de uns espelhos, para dar esse alerta.

As situações vão-se definindo evento a evento, pois pode depender do traçado, do número de participantes e adequar as medidas de auxilio á caravana conforme as necessidades.

Nunca discutas com um idiota que ele arrasta-te até ao nível dele, e depois vence-te em experiência.